domingo, 10 de abril de 2016

Como posso ter certeza que Deus habita em mim?



1 João 4:13-21

13.Sabemos que permanecemos nele, e ele em nós, porque ele nos deu do seu Espírito.
14.E vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho para ser o Salvador do mundo.
15.Se alguém confessa publicamente que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus.
16.Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.
17.Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele.
18.No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor. 
19.Nós amamos porque ele nos amou primeiro.
20.Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
21.Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão.
INTRODUÇÃO: A pior coisa que pode existir na vida humana, certamente é a insegurança e a incerteza. Já pensou quanta insegurança é para um trabalhador se dedicar, se esmerar em suas tarefas durante um mês e não ter a certeza, ou a segurança, que no final receberá seu salário? Quão difícil é pra uma pessoa que entra pra um relacionamento de casamento, mas inseguro ou incerto, da autenticidade do amor e fidelidade de seu parceiro.
Quando estamos inseguros, nos apegamos com facilidade a qualquer coisa, na esperança de que nossos medos ou duvidas sejam amenizados.
Os crentes para quem João escrevia estavam diante de uma ameaça e estrago causados pelos 
pensamentos gnósticos de que o corpo era totalmente separado do espírito.
Foi em meio a esse ambiente que João escreveu e com a finalidade de trazer segurança aos corações dos crentes.
Então ele explica como podemos ter certeza que Deus habita em nós.
1º) TEMOS RECEBIDO O ESPÍRITO SANTO (Vs 13 ler)  Para se ter certeza de que Deus habita em nós é fundamental entender o papel do Espírito Santo na vida do crente tais como:
Ø Regenerar (“não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo”,Tt3:5)
Ø Selar (“Nele, quando vocês ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os salvou, vocês foram selados com o Espírito Santo da promessa, que é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus, para o louvor da sua glória”. Efésios 1:13,14) 
Estar no Espírito é estar em Cristo, é estar em Deus. É interessante notar que João não disse que Deus nos deu “O seu Espírito” mas sim que Ele
nos deu “Do seu Espírito”. Isto faz toda a diferença porque Deus está dando de si mesmo, sendo Ele mesmo o doador e os crentes os vasos para recebimento.
A certeza de estarmos em Deus não é algo meramente intelectual, é sim, uma experiência de graça e misericórdia.
Paulo afirma que o Espírito de Deus testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus (Rm 8:16).
2º) TEMOS O TESTEMUNHO DOS APÓSTOLOS (Vs 14 ler) O apóstolo João usa duas expressões no plural nesse versículo “vimos” e “testemunhamos” para indicar que não apenas ele, mas todos os apóstolos também tiveram a experiência que estava a afirmar. Naquele tempo era imprescindível o uso de duas ou mais testemunhas para se estabelecer um fato. Além disso João apresenta:
·      A Identidade – Filho de Deus VV 14,15 
·      A Origem – Ele estava com Deus (Jo 1:1) e foi enviado por Ele.
·      A missão – Veio como salvador do mundo vv14
Esse testemunho apostólico nos assegura a permanência em Deus. Um testemunho que não se origina em qualquer tipo de pessoas, mas em pessoas chamadas por Cristo para o seguir.
3º) TEMOS CONHECIDO PESSOALMENTE JESUS O FILHO DE DEUS (vv15 ler) A versão corrigida traz nesse versículo a expressão “qualquer que confessar” que é a mais apropriada, onde João apresenta o aspecto mais abrangente e diversificado da salvação. Qualquer um que confessa verdadeiramente que Jesus é o filho de Deus, Deus permanece nele.
Qualquer que confessar não é apenas verbalizar. A idéia aqui é “concordar com uma autoridade”. A confissão é entrega. Não apenas palavras, mas corações quebrantados e humilhados na presença de um Deus supremo.
4º) TEMOS CONFIANÇA NO AMOR DE DEUS (vv16-19 ler). Cremos não só que Deus é amor 
(vv16b) mas no seu amor por nós (vv16a). Isso envolve não apenas uma emoção ou um sentimento, mas a própria salvação.
Esse amor é revelado e provado através da pessoa e  obra de Jesus (Rm 5:8).
O mesmo Espírito mencionado no VV 13 é quem derrama o amor de Deus em nossos corações (Rm 5:5). Por essa razão o apostolo Paulo afirma que a esperança não nos confunde e sim nos conforta.
Essa confiança descrita por João no VV 17 nos afasta do medo na vida presente e nos dá uma vida exultante no futuro. Confiar no amor de Deus é prova de que Deus habita em nós e que nada, absolutamente nada poderá nos atemorizar conf Paulo diz em (Rm 8:38-39).
5º) AMAMOS NOSSOS IRMÃOS (vv20-21) De novo temos o apostolo fazendo menção ao fato de que o amor ao próximo é evidencia de que Deus habita em nós. O amor ao próximo é a virtude mais mencionada pelo apostolo como evidencia que somos de Cristo e que Deus habita em nós (Ler VV 20-21)
CONCLUSÃO: O que João enfatiza em toda sua carta é algo de tamanha importância que precisa ser considerada como a mais absoluta prioridade por cada um de nós, crentes no Sr. Jesus por essa geração.
O Fato de não vermos Deus não justifica a nossa imaturidade. Apesar de não o vermos, precisamos
Acreditar Nele, buscá-lo a cada dia, senti-lo a cada instante e obedecê-lo sempre.
A nossa certeza de estarmos Nele, não virá de uma contemplação visual, mas por uma experiência real com seu filho Jesus Cristo.
MdC


Uma vez salvo, para sempre salvo


NINGUÉM PERDE O QUE NUNCA TEVE!
“Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus.” (Filipenses 1:6)
Sabendo que eu professava fé nas doutrinas reformadas, uma amiga certa vez me fez a seguinte pergunta: “Uma vez salvo, salvo para sempre?”
Eu respondi afirmativamente, ao que ela completou: “Então quer dizer que se eu abandonar a fé e ‘cair no mundão’, ainda assim, serei salva?!” Eu prontamente respondi: “Obviamente, não!”
Esta é uma dedução precipitada e errônea, que lastimavelmente tem sido a interpretação aceita por muitos da cristandade atual.
Ao se ouvir uma declaração proposicional, do tipo “Uma vez salvo, salvo para sempre”, não é correto partir de imediato para inferências e conclusões práticas sem antes considerar a proposição sob o prisma doutrinário.
Uma vez salvo, salvo para sempre! Esta afirmação deve nos remeter a uma pergunta: O que é ser salvo? Quando podemos afirmar que uma pessoa é/está salva? Será que todos os que frequentam a igreja são salvos? A resposta é negativa, pois o Senhor Jesus nos advertiu de que haveria joio em meio ao trigo (cf. Mt 13); E os que levantam as mãos, falam em nome de Cristo, manifestam dons, etc, será que todos estes são salvos? A resposta novamente é negativa, pois foi a pessoas assim que o Senhor Jesus disse: Apartai-vos de mim! (cf. Mt 7:21-23); Será que todos os que creem em Deus são salvos? Mais uma vez a resposta é negativa, pois a Bíblia diz que até os demônios creem em Deus (cf. Tg 2:19). O que, então, significa “ser salvo”? O que caracteriza um salvo? O que as Escrituras nos ensinam a respeito disso?
Certa noite um homem chamado Nicodemos foi ter com Jesus, ele era um dos principais dentre os judeus. Nicodemos iniciou o diálogo com Jesus, mas antes mesmo que viesse a perguntar algo, Jesus lhe disse: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” (João 3:3). Eis aqui a chave para a compreensão: alguém só pode ser salvo se [e somente se] tiver nascido de novo; a isto nós chamamos de Regeneração. É com este entendimento que o apóstolo Pedro declara: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.” (1 Pedro 1:3).
Quando afirmamos que um salvo não perde sua salvação, estamos considerando o salvo como alguém regenerado, que nasceu de novo pelo poder do Espírito Santo.
“Então quer dizer que se eu abandonar a fé e ‘cair no mundão’, ainda assim, serei salva?” Assim argumentou minha amiga naquele diálogo. Pergunto a você, leitor: Será que uma pessoa assim, que “cai no mundão”, realmente nasceu de novo? Será que ela foi regenerada pelo poder do Espírito Santo? Será que nela habita o Espírito de Deus, que nos guia a toda verdade? (cf. Jo 16:13). Espero ser a sua resposta, tal como foi a minha: “Obviamente, não!”
Há muitas pessoas que iniciam uma vida na igreja, prestam cultos, participam das atividades da igreja, muitas delas são batizadas, participam da ceia, são até tidas como “uma bênção”, mas passado algum tempo elas se desviam dos caminhos de Deus, apostatam da fé e perecem no pecado. Será que essas pessoas foram verdadeiramente convertidas? Convertidas do pecado vivendo na prática do pecado, isto é possível? O apóstolo João nos dá a resposta: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.” (1 João 3:9). Aqueles que nasceram de Deus, de acordo com o apóstolo inspirado, não podem viver na prática do pecado. Logo, segue-se que aqueles que abandonaram a fé, “caíram no mundão” e perecem no pecado não foram nascidos de Deus, nunca foram regenerados; eles fazem parte do joio e estiveram por um tempo em meio ao trigo, em meio à igreja.
Os genuínos convertidos, os que realmente nasceram de novo - os regenerados – não podem viver na prática do pecado. Não estou afirmando, contudo, que o cristão não peque, pois sabemos que o pecado é uma triste realidade presente na vida de todos. Entretanto, o pecado não é uma marca na vida do verdadeiro crente. Enquanto os ímpios estão mortos em seus delitos e pecados, caminham segundo o curso de um mundo em trevas, segundo o príncipe da potestade do ar, enquanto eles vivem sob a escravidão do pecado e estão subjugados pelas inclinações de sua natureza caída (cf. Ef 2:1-3); os verdadeiros cristãos, em contrapartida, estão verdadeiramente livres da escravidão do pecado: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós...” (Romanos 6:14). Os verdadeiros crentes estão livres do domínio do pecado e são habilitados pelo Espírito Santo a vencerem a carne, o pecado, Satanás e o mundo: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo...” (1 João 5:4a). Ora, se alguém é tragado e vencido pelo mundo, segue-se que este não é nascido de Deus!
Estejamos, pois, convictos de que os verdadeiros cristãos – os nascidos de novo – jamais perecerão no pecado desviando-se dos santos caminhos; os regenerados não vivem na prática do pecado pois neles permanece a divina semente e eles estão verdadeiramente livres da escravidão do pecado. Não obstante, há ainda uma importante questão a ser respondida: Por qual razão um regenerado está salvo para sempre? A esta pergunta o apóstolo João responde: “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda.” (1 João 5:18). O motivo pelo qual um cristão regenerado não perde sua salvação é porque AQUELE que nasceu de Deus, Jesus Cristo, o guarda. É de sumária importância que tenhamos sempre em mente um fato: se nós permanecemos firmes na fé, não o fazemos pela força do nosso intelecto; mas pelo poder de Deus, que nos guarda; afinal, a fé é dom de Deus (cf. Ef 2:8), e é Ele quem “nos guia pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.” (Salmos 23:3).
Se nossa vida está segura e guardada nas primorosas mãos da Onipotência, do Deus Todo Poderoso, o que ou quem poderá nos arrebatar de lá?
Como já dissemos acima, estejamos convictos da salvação eterna de um cristão regenerado. Tenhamos esta certeza por sabermos que aqueles que por Ele foram chamados e justificados, com certeza serão glorificados! (cf. Rm 8:30); Porque os que por Ele foram regenerados, são guardados pelo seu poder! (cf. 1Jo 5:18); Porque uma vez selados com o Espírito Santo da promessa, temos o mesmo Espírito como garantia e como penhor da gloriosa herança que nos fora prometida – e Aquele que fez a promessa é fiel para a cumprir! (cf. Ef 1:13,14); Porque sabemos que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem principados, nem potestades, nem cousa alguma poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus! (cf. Rm 8:38,39).
Com esta convicção, nós, à semelhança do apóstolo Paulo, poderemos intrepidamente declarar: “Temos por certo isto mesmo, que Aquele que em nós começou a boa obra há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus!" (Filipenses 1:6).
Que o SENHOR, pelo seu Espírito, aplique estas verdades em sua vida. Amém!
Artigo extraído de
Internautas cristão
Cássio Custódio
MdC

domingo, 3 de abril de 2016

Amemos uns aos outros

   

1ª João 4:7-12

7 Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
8 Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.
9 Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele.
10 Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.
11 Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros.
12 Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado.
O amor existe sob vários aspectos: Existe o amor de Deus, o amor a Deus, o amor ao próximo, o amor entre cônjuges, o amor ao inimigo etc. Mas o tema que nos interessa hoje é o amor fraternal, isto é: o amor entre irmãos, por ser uma característica ou uma marca do verdadeiro crente.
O Senhor Jesus disse  que o que sobressairia na comunidade dos seus seguidores  seria o amor que teriam entre si. “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros”. (Jo 13:35). Este é o mandamento principal e fundamental entre irmãos.
O contrário de amor não é necessariamente o ódio, mas o egoísmo que leva ao individualismo. O egoísmo se manifesta por um cuidado excessivo por mim mesmo e conseqüentemente um desinteresse pelos demais. Nós percebemos isto quando todos os afetos e esforços convergem para si mesmo. Por outro lado, amar é: dar-se, é entregar-se; e é o que nos leva a vida em comunidade.
Vejamos alguns aspectos do amor fraternal (fhileos) como marca de um verdadeiro crente:
I - O que ama está cumprindo a lei – Certa ocasião perguntaram a Jesus em (Mat 22:38-40): “Mestre, qual é o grande mandamento na lei? Ele respondeu resumindo todos os mandamentos em somente dois: AMAR A DEUS E AMAR AO PRÓXIMO. O fato é que os dez mandamentos se dividem da seguinte forma: os primeiro quatro se referem a deveres para com Deus e os seis restantes dizem respeito aos seus semelhantes. Em relação a Deus o mais importante é AMÁ-LO com todo o nosso Ser, e em relação ao nosso próximo o mandamento maior é também AMÁ-LO. Isto não quer dizer que os demais mandamentos não sejam importantes, mas se verdadeiramente amamos o nosso próximo, não furtaremos, não desonraremos, não mentiremos, não cobiçaremos, não mataremos, não cometermos adultérios, etc.
Paulo declara: “Porque toda lei se cumpre em um só preceito, a saber: “amaras
o teu próximo como a ti mesmo”. (Gl 5:14). Também diz em (Rom 13:8b) “... pois quem ama o próximo tem cumprido a lei”.
De acordo com o que lemos na palavra de Deus, aquele que ama a seu irmão, não vai lhe fazer mal, pelo contrário vai lhe fazer bem. Desse conceito surgiu a afirmação de santo Agostinho: “Ama teu irmão, e faze o que quiseres”.
II – Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor (vs 8) – É interessante observar que João não diz que Deus ama, mas sim que Deus é Amor, apesar de ser verdade que Deus ama. Tanto que Jesus é a perfeita encarnação do amor. Deus amou tanto que deu o que tinha de melhor no céu (seu filho único) pra salvar o que havia de pior na terra (nós os pecadores). Ninguém mais poderia dizer; “Ama assim como eu te amo”. O Senhor Jesus é a expressão concreta, prática e visível do amor. Seus discípulos puderam apreciar o amor em uma dimensão prática e não em definições teóricas.      
O Sr Jesus nos atinge e transforma nossas vidas com este mandamento.
É interessante que o propósito de Deus é que sejamos iguais a Jesus em tudo, e a característica principal que sobressai na vida e caráter de Jesus é o seu amor para conosco.
III – O verdadeiro crente ama como Deus amou e Deus permanece nele (Vs 11-12)
O amor ao nosso irmão é a prova de nossa permanência em Cristo.
Vejamos o que nos diz João nessa 1a epístola que estamos estudando:
2:9-11”Aquele porém, que odeia a seu irmão está nas trevas”.
3:10-11 “O que não ama seu irmão não é de Deus”;
3:14 “Aquele que não ama, permanece na morte”.
3:15 “Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino”.
4:7-8 “Todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus”.
4:12 “Se nós amamos uns aos outros, Deus permanece em nós”.
4:20-21 “Se alguém disser: amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso”.
Resumindo: É impossível seguir a Cristo e não amar o nosso irmão.                                                                                             
IV - amor é a única motivação legítima para a prática da vida cristã – Outra coisa importante que não está no texto básico é que
Se tivermos todos os dons e a maior consagração e sacrifício e não tivermos amor, nada seremos e isso de nada nos servirá. (1ª Cor 13:1-3).  Ou seja: O verdadeiro e genuíno amor deve ser a nossa mais íntima motivação em cada coisa, em cada ação. Deus não nos mede por ações exteriores, nem pela operosidade dos dons, até porque, os dons nos são dados para benefício alheio. Ele não olha unicamente para a intensidade dos nossos esforços e sacrifícios. Ele olha para os nossos corações a fim de ver se o que nos move em nossas ações é o amor de Deus.
V - O amor é fruto do Espírito (Gl 5:22)  - Outra marca ou característica do verdadeiro
crente é que ele ama porque o amor é um fruto do Espírito Santo que passou habitar em nós.
Se o amor não fosse uma qualidade do fruto do Espírito em nós, seria um mandamento humanamente impossível, pois somos por natureza egoístas; amamo-nos a nós mesmo demasiadamente.
O impossível tornou-se possível – Cristo é a encarnação do amor. Ele trouxe o verdadeiro amor ao mundo. (Vs11) “ Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros.”
Aqui está um homem que habitou entre nós sem a herança adâmica pecaminosa, mas que pelo contrário, é o próprio Deus feito homem, e Deus é amor. O amor de Deus habitou em sua plenitude em um homem: Jesus.
VI - O amor deve desenvolver-se e abundar cada vez mais em nós         
Tudo que tem vida cresce, desenvolve-se-. O amor de Deus tem que crescer em nós. Na medida em que conhecemos a verdade de
Deus e à medida que conhecemos os nossos irmãos e suas necessidades, iremos crescendo em amor. Também iremos desenvolver maneiras práticas de amar. Fp 1:9. 1 Ts 3:12;4:9 -10).
ILUSTRAÇÃO: Consta-se que um pará-quedista após saltar do avião caiu sobre uma árvore onde ficou preso. Quando preso ainda, passava pela rua em baixo da arvore um homem levando uma bíblia em baixo do braço. O pára-quedista então grita:
- moço! Você pode me ajudar a sair daqui de cima? Ao que responde o moço da bíblia:
- O Senhor é pára-quedista né! Vejo pelo seu para quedas.
- Sim sou pára-quedista!
- Vejo também que saltou de um avião! Acabei de vê-lo passando e até ouvi o barulho do motor,
- Sim! Respondeu o pára-quedista, eu estava nele e fiz o salto e caí aqui!
- Ah, o senhor é da aeronáutica, diz o moço da bíblia. Vejo pelo uniforme que usa.
- Sim eu sou da aeronáutica, responde o pára-quedista.
- O senhor é um major não é verdade! Vejo pela patente em seu uniforme.
- Sim sou um major!
O pára-quedista já indignado então afirma:
- Vejo que o senhor é um crente!
- Como percebeu? Pergunta o moço, transeunte, foi pela bíblia que levo nas mãos?
- Não! Responde o pára-quedista. É porque faz meia hora que você está aí em baixo falando verdades, mas nada faz.
APLICAÇÃO: Existem muitos crentes como aquele transeunte que levava a bíblia debaixo do braço quando da queda do Pará-quedista. Passa o tempo dizendo verdades que não servem de nada, porque conhece a verdade, mas não pratica as verdades que conhecem.
APLICAÇÃO PRÁTICA: Como é que podemos aplicar esses ensinos às nossas vidas? Servindo uns aos outros. Vivendo aquilo que aprendemos de Deus e não somente repetindo verdades como o transeunte da ilustração. O estar juntos é a forma que Deus nos dá de praticar amor. Servindo uns aos outros.
MdC