sábado, 29 de outubro de 2016

Como convém orar


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A oração é imprescindível em nossas vidas. Assim como nos alimentamos, tomamos água, fazemos atividades físicas e outros cuidados, para nos mantermos vivos e saudáveis, devemos orar sem cessar. Não que devemos somente orar, orar e orar e nada mais fazer, mas sim que seja a oração, um item habitual, cotidiano, rotineiro de nossas vidas.
A oração é uma prece dirigida pelo ser humano ao seu Criador e deve ser realizada com objetivos. Em primeiro lugar, com o objetivo de adorar a Deus como o Criador e Senhor de tudo quanto existe. Em seguida, reconhecendo-se como pecador, pedir-lhe perdão pelas faltas cometidas, por nossos pecados.
Sempre agradecer-lhe pelos favores imerecidos, Sua maravilhosa graça.
Buscar proteção, em quem verdadeiramente pode nos proteger e assim uma comunhão mais íntima com o Pai Celeste.
E como todo cristão, que deve ser sal e luz neste mundo, colocar-se em todo o tempo à disposição do Seu Reino.
A oração não deve ser tão somente uma arenga, uma alocução pública, um discurso longo e fastidioso, palavrórios, mas deve sim ser caracterizada por pensamentos amorosos e profundos ao nosso Deus e ao próximo.
A oração é uma aproximação da pessoa a Deus por meio de palavras ou do pensamento em particular ou em público. Portanto, a oração deve ter uma especial composição.
A oração inclui a confissão, como no Salmo 51 vemos Davi reconhecer sua condição e tudo que havia feito contra a vontade de Deus. Deve incluir também a adoração que vemos em (Salmos 95:6-9) e no livro de (Apocalipse 11:17). E por ser uma aproximação da criatura ao Criador, deve incluir a comunhão, exemplificada no (Salmo 103:1-8).  E não pode faltar a gratidão como Paulo escreve a Timóteo em sua primeira carta, em (1ª Tm 2:1). E enfim, incluir as petições pessoais e a intercessão pelos outros, (2ª Co 12:8); (Rm 10:1).
Sempre que oramos é óbvio que queremos ser atendidos por Deus. Mas para sermos atendidos em nossas orações há itens que devem compor nossas vidas. A oração requer a purificação, como declarada em (Salmos 66:18); deve ser baseada em uma fé verdadeira, valiosamente descrito em (Hebreus 11:1) e assim requer uma vida em união com Cristo, como nosso Salvador declara no evangelho de (João15:17). E é primordial que demonstre nossa total submissão à vontade de Deus, tendo a consciência que devemos pedir conforme a vontade do Senhor, como João declara em seu evangelho no capítulo 14, versículos 14 e 15, e ainda no evangelho de Marcos, a oração feita por Jesus e a condição de Pedro, João e Tiago, no capítulo 14, dos versículos 32 a 36. Assim em nossas orações seremos conduzidos pelo Espírito Santo, (Jd 20). E finalmente, que tenhamos um espírito de perdão, como Jesus nos mostra como devemos orar em (Mateus 6:12) e assim buscando um relacionamento correto com as pessoas à nosso redor a começar pelas nossas famílias, (1Pe 3:7).
Diante de tudo isso que prossigamos em oração, para a glória de Deus, hoje e sempre.
A Deus somente seja toda a glória

MdC

Um Vislumbre da competência Divina



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Tudo em nossas vidas está sob o domínio de Deus, sejam provações, sejam bênçãos. Deus tem controle sobre tudo e sobre todos. Tudo procede de Deus para que sejamos aperfeiçoados, santificados e para que assim nos aproximemos mais e mais de nosso Pai Celeste.
No evangelho de Mateus, no capítulo 14, vemos que Jesus mostra aos discípulos que Ele é Aquele que pode suprir todas as nossas necessidades, e de forma que chega a ser incompreensível, pois após a multiplicação de pães e peixes, todos comeram e se fartaram, ou seja, comeram muito e mesmo assim ainda sobraram doze cestos cheios, que provavelmente serviram para se alimentarem por mais dias.
Após esta situação, Jesus fala aos discípulos que se dirijam ao outro lado do mar da Galiléia, e Ele ficaria responsável por despedir as multidões. Assim vemos que Jesus, o Filho de Deus, nos mostra que devemos andar em Seus caminhos, obedecer à Sua Palavra, e que há coisas que competem a Deus, apesar de acharmos que podemos fazê-las.
Jesus após despedir as multidões, retira-se para um momento de oração, nos mostrando mais uma vez algo vital para nossas vidas: a oração. Mesmo sendo o próprio Deus, Jesus mantinha em todo o tempo a comunhão com o Pai.
Os discípulos estavam no barco, no meio do mar, já açoitados pelas ondas, certamente tomados pelo medo de naufragar. Jesus então se dirige até eles, andando sobre o mar. Com certeza, Jesus para lá se dirigiu, e desta forma miraculosa, andando sobre as águas, pois viu o perigo e o medo dos seus discípulos. Quantas vezes, diante de aflições, pensamos que Deus nos esqueceu, nos abandonou? Não é assim. Deus cuida de nós em todo o tempo. E Seu amor é único, infinito e maravilhoso.
Quando Jesus se aproxima do barco, os discípulos entram em pânico julgando ser um fantasma. Ainda é assim, não reconhecemos a Deus cuidando de nos, em todo o tempo ao nosso lado, e mesmo quando Ele se aproxima nos desesperamos.
Mas vendo o desespero, o pânico dos discípulos, Jesus fala com eles, e reconhecendo Sua voz, se acalmam.
Mas então Pedro responde a Jesus e nesta fala de Pedro podemos ver duas questões. A PRIMEIRA questão, o "se" de Pedro pode nos levar a pensar em sua pequena fé, mas então surge a SEGUNDA questão: Pedro continua sua fala, que demonstra total confiança em Jesus, confirmado por sua atitude, pois ao ser chamado, desce do barco em meio a um mar agitado e vai andando sobre as águas em direção ao Mestre. Aqui podemos ver que quando realmente, verdadeiramente confinamos em Deus, Ele nos dá toda a força e norte necessários para vencermos tudo que possa impedir com que façamos a Sua vontade, que andemos em Seu caminho.
Pedro então andava sobre as águas olhando para Jesus, mas então o medo veio sobre ele, quando retirando os olhos de Jesus se preocupou com a força do vento e a agitação das águas começou a submergir. Como tal fato se mostra em nós, em nossa vida cristã. Jesus deixa bem claro quando diz: “sem mim nada podeis fazer". Somente podemos ter uma verdadeira vida cristã, pela ação divina, em nossos dias, pela ação do Espírito Santo, que habitando em nós, nos consola, nos capacita, nos fortalece, pois em nossas vidas, quantas vezes nos ocupamos mais das coisas deste mundo, de nós mesmos, e tirando os olhos de Deus, começamos a submergir. Mas assim como Pedro, podemos clamar a Deus, em nome de nosso Senhor e Salvador e Ele nos tomará e nos colocará em lugar seguro.
Que assim prossigamos em nossas vidas, estudando e vivenciando a Palavra de Deus, e em oração clamando a Ele, e assim seremos restaurados e capacitados por nosso magnífico e único Deus.
A Deus somente seja toda a glória!
MDC

domingo, 23 de outubro de 2016

Obra de Deus ou obra de nossas mãos?


Ao contemplarmos nossa existência, nossa vida, o que podemos ver? Vemos tudo como obra de nossas mãos, fruto de nosso esforço e trabalho, ou tudo como proveniente do Deus de toda misericórdia e graça?
Cada dia Deus trabalha em cada um de nós e por nós, através de suas bênçãos derramadas, permitindo provações, e como pedras brutas somos lapidados, a cada instante, por seu infinito amor. Sem Deus, a obra de nossas mãos se tornará uma pilha de ruínas. Mas quando nos unimos a Deus na obra de Suas mãos, Ele multiplica o nosso esforço e fornece alimento espiritual para muitos. “…sem mim nada podeis fazer”. —Jesus (João 15:5)
O bom combate do dia a dia, neste mundo,  na inteira dependência de Deus nos aproxima cada vez mais do Senhor Jesus Cristo, nosso único e suficiente salvador.
Como seres limitados que somos, ainda que salvos, carecemos da certeza e consciência de que não temos e nem merecemos nenhum mérito, pois tudo é tão somente produto da graça divina. (Efésios 2:1,8e9) “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, 8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; 9 não de obras, para que ninguém se glorie”.
Quando, através do nosso viver, de nossa conduta diária, de nossas ações e palavras declaramos que cremos em Deus, que temos n’Ele a nossa fé, sabendo que nem mesmo nossa fé é produto de nossas obras, mas sim um maravilhoso dom concedido por nosso pai celeste, como Paulo fala "da fé que Deus repartiu a cada um" (Rm 12:3), estamos combatendo o bom combate e assim como sal da terra e luz do mundo (Mat 5:13,14) mostrando quem de fato é por nós. 3 "Que diremos pois a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Rm 8:31)
É com fé, que conseguimos vencer o mundo, vencer as tentações e as obras do maligno.
Somente com esta fé que temos a certeza da existência de Deus, de que foi Ele quem fez, faz e fará por nós. A fé no Deus da Bíblia é exemplo de uma fé especialmente valiosa. Ela não é um amontoado de opiniões aceitas sem demonstração. Consiste em confiança e resulta em manifestações palpaveis. A Bíblia explica isto da seguinte forma. "Sem fé ninguém pode agradar a Deus, porque quem vai a ele precisa crer que ele existe e que recompensa os que procuram conhecê-lo melhor. É pela fé que entendemos que o Universo foi criado pela palavra de Deus e que aquilo que pode ser visto foi feito daquilo que não se vê”.   Nada é obra de nossas mãos.
Jesus que como homem neste mundo viveu, não pecou e por nós se entregou, Sim! Ele é quem luta por nós.  
Somente por meio da fé, dom de Deus, é que temos a certeza do porvir, de que Cristo virá nos buscar, para com ele, na glória morar.
Esta fé é que deve nos instigar a cumprir o IDE de Jesus (Mt 28:18-20), afim de que outros se salvem da perdição eterna, através da ação do Espírito Santo.
E é assim, através da fé em Cristo, da nossa vida, que as boas novas se propagam, a igreja,  o corpo de Cristo,  cresce e se torna produtiva, mostrando que somente Jesus Cristo, o filho de Deus, é o caminho, a verdade e a vida.(Jo 14:6)
Que possamos prosseguir, combatendo o bom combate, guardando a fé, e permita Deus que completemos a nossa carreira nesta vida passageira e cheguemos a nossa morada eterna, junto ao nosso Deus.
A Deus somente seja toda a glória.

MdC