sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Natal sem Cristo é vida sem amor

image-46373          



Muitos Natais já se passaram no curso de nossas vidas. Desde a mais tenra idade as  lembranças dos dias natalinos foram os mais variados. Os encontros de famílias, as comemorações na igreja, o papai-noel gorducho, sorridente, com sua longa barba branca, botas pretas e roupa vermelha, carregando os brinquedos a serem distribuídos.
Abraços apertados dos amigos, manifestações de alegria e de bem querer, palavras e votos formalmente manifestos. A troca de presentes, as árvores iluminadas e bem enfeitadas, as músicas harmoniosas enchendo o espaço, as comidas, as bebidas e outras iguarias servidas na ceias da noite de natal.
As lojas com suas vitrines enfeitadas e brilhantemente iluminadas, o movimento intenso das pessoas e dos carros correndo por todos os lados, a frenética corrida atrás do lucro fácil e das vantagens que o momento oferece e outros tantos fatos voltados, exclusivamente para a satisfação dos interesses pessoais.
É isso que acontece no tradicional período do natal. É isso que vivenciamos todos is anos nesse periodo  e que fica na lembrança de muitos.
Daí surge a pergunta: E o aniversariante, que deveria ser lembrado e celebrado, como fica no meio de todo este alvoroço?  Infelizmente, e até no meio cristão, a motivação histórica do natal, não é o nascimento de Jesus Cristo, o filho de Deus?
Na verdade o que temos é um NATAL SEM CRISTO.  E Natal sem Cristo é VIDA SEM AMOR!
A Palavra de Deus diz que “Deus é amor”, que o “amor procede de Deus”. Que bom seria se cada um fizesse não só do período natalino, mas de todos os dias do ano, uma grata e alegre celebração da vinda do Senhor Jesus Cristo, como expressão soberana do amor de Deus. Sendo Ele AMOR, veio para que fossemos capacitados a viver EM AMOR, por meio Dele. Somente os que verdadeiramente nascem de Deus e conhecem a Deus podem viver EM AMOR.
Natal sem Cristo é uma tremenda contradição. Não tem sentido; Celebrar o Natal é celebrar Cristo. Natal sem Cristo é VIDA SEM AMOR. Que o natal que ora se aproxima, seja um natal com o Cristo:
Ø   Provisão Incomparável,
Ø   Plenitude Eterna,
Ø   Prova Indestrutível,
Ø   Profusão Ampla e propulsora do AMOR DE DEUS, para que nossa vida seja uma VIDA COM AMOR.

FELIZ NATAL!!!!!!!!

quarta-feira, 16 de outubro de 2019


COMO TER VIDA ETERNA?
Salvação
A salvação ou a eternidade com Deus depende unicamente de Jesus Cristo. ELE é o nosso substituto, ELE tomou sobre Si a penalidade do nosso pecado (2ª Co 5:21) Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.
ELE é o nosso Salvador do pecado;
ELE é o autor e consumador da nossa fé (Hb 12:2).
O que poderia ter sido feito para fornecer salvação foi totalmente realizado pelo próprio Jesus, que viveu uma vida perfeita, tomou sobre Si o julgamento de Deus pelo pecado e ressuscitou dentre os mortos (Hb-10:12).
A Bíblia deixa bem claro, aliás, muito claro, que nossas obras não nos ajudam em absolutamente nada a merecer a salvação. Somos salvos "não por obras de justiça praticadas por nós" (Tt 3:5). "Não de obras" (Ef 2:9). "Não há justo, nem um sequer" (Rm 3:10). Isto significa que oferecer sacrifícios, guardar os mandamentos, ser honesto, humilde, educado, generoso e outras tantas boas ações são incapazes de salvar ninguém (Essas qualidades são obrigação de qualquer cidadão). Não importa quão “bom” sejamos JAMAIS iremos alcançar o padrão de Deus de santidade para entrar no céu (Rm 3:23; Mt 19:17; Is 64:6).
A Bíblia também é clara ao ensinar que a salvação é condicional; Deus não salva todos. A condição inegociável para a salvação é fé em Jesus Cristo. Cerca de 200 vezes no Novo Testamento, a fé é declarada como única condição para a salvação. O individuo pode ser: honesto, humilde, educado, bom marido ou boa esposa, cumpridor de seus deveres etc, mas se não CRER por fé (At 16:31) não será salvo; Se não receber a Cristo como salvador (Jo 1:12) não será salvo.
A bíblia fala de algumas pessoas que um dia perguntaram a Jesus o que poderiam fazer para agradar a Deus: "Que faremos para realizar as obras de Deus?" Jesus imediatamente lhes apontou à fé: "A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado" (Jo 6:28-29).
A pergunta então é sobre os requisitos de Deus, e a resposta de Jesus é que o requisito de Deus é que se acredite nEle, o confesse como o único capaz de salva-lo e o receba por seu Salvador.
A graça é Deus nos dando algo que não merecemos. Ou seja: Sou humilde, honesto, educado, cumpridor de minhas obrigações, mas isso não me torna merecedor da Salvação. De acordo com (Rm 11:6), "obras" de qualquer tipo destroem a graça - a idéia é que um trabalhador ganha o seu merecido pagamento, enquanto o destinatário da graça simplesmente recebe sem merecer. Já que a salvação é toda pela graça, não pode ser conquistada. A fé, portanto, é uma não-obra. A fé não pode realmente ser considerada uma "obra", ou então iria destruir a graça. Abraão em (Rm 4) era dependente da fé em Deus, em oposição a qualquer obra que executou.
A verdadeira fé não pode ser considerada uma obra porque a verdadeira fé envolve uma cessação das nossas obras na carne. A verdadeira fé tem como objeto Jesus e a Sua obra em nosso favor (Mt 11:28-29; Hb 4:10).
Para levar isso um passo adiante, a verdadeira fé não pode ser considerada uma obra porque é um dom de Deus, e não algo que produzimos por nossa conta. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus" (Ef 2:8). Louvado seja o Senhor pelo Seu poder de salvar e pela Sua graça para tornar a salvação uma realidade a quem quer que a queira! 
Roney Miguel
MdC

SALVAÇÃO


Resultado de imagem para SALVAÇÃO
COMO TER VIDA ETERNA?

A salvação ou a eternidade com Deus depende unicamente de Jesus Cristo. ELE é o nosso substituto, ELE tomou sobre Si a penalidade do nosso pecado (2ª Co 5:21) Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.
ELE é o nosso Salvador do pecado;
ELE é o autor e consumador da nossa fé (Hb 12:2).
O que poderia ter sido feito para fornecer salvação foi totalmente realizado pelo próprio Jesus, que viveu uma vida perfeita, tomou sobre Si o julgamento de Deus pelo pecado e ressuscitou dentre os mortos (Hb-10:12).
A Bíblia deixa bem claro, aliás, muito claro, que nossas obras não nos ajudam em absolutamente nada a merecer a salvação. Somos salvos "não por obras de justiça praticadas por nós" (Tt 3:5). "Não de obras" (Ef 2:9). "Não há justo, nem um sequer" (Rm 3:10). Isto significa que oferecer sacrifícios, guardar os mandamentos, ser honesto, humilde, educado, generoso e outras tantas boas ações são incapazes de salvar ninguém (Essas qualidades são obrigação de qualquer cidadão). Não importa quão “bom” sejamos JAMAIS iremos alcançar o padrão de Deus de santidade para entrar no céu (Rm 3:23; Mt 19:17; Is 64:6).
A Bíblia também é clara ao ensinar que a salvação é condicional; Deus não salva todos. A condição inegociável para a salvação é fé em Jesus Cristo. Cerca de 200 vezes no Novo Testamento, a fé é declarada como única condição para a salvação. O individuo pode ser: honesto, humilde, educado, bom marido ou boa esposa, cumpridor de seus deveres etc, mas se não CRER por fé (At 16:31) não será salvo; Se não receber a Cristo como salvador (Jo 1:12) não será salvo.
A bíblia fala de algumas pessoas que um dia perguntaram a Jesus o que poderiam fazer para agradar a Deus: "Que faremos para realizar as obras de Deus?" Jesus imediatamente lhes apontou à fé: "A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado" (Jo 6:28-29).
A pergunta então é sobre os requisitos de Deus, e a resposta de Jesus é que o requisito de Deus é que se acredite nEle, o confesse como o único capaz de salva-lo e o receba por seu Salvador.
A graça é Deus nos dando algo que não merecemos. Ou seja: Sou humilde, honesto, educado, cumpridor de minhas obrigações, mas isso não me torna merecedor da Salvação. De acordo com (Rm 11:6), "obras" de qualquer tipo destroem a graça - a idéia é que um trabalhador ganha o seu merecido pagamento, enquanto o destinatário da graça simplesmente recebe sem merecer. Já que a salvação é toda pela graça, não pode ser conquistada. A fé, portanto, é uma não-obra. A fé não pode realmente ser considerada uma "obra", ou então iria destruir a graça. Abraão em (Rm 4) era dependente da fé em Deus, em oposição a qualquer obra que executou.
A verdadeira fé não pode ser considerada uma obra porque a verdadeira fé envolve uma cessação das nossas obras na carne. A verdadeira fé tem como objeto Jesus e a Sua obra em nosso favor (Mt 11:28-29; Hb 4:10).
Para levar isso um passo adiante, a verdadeira fé não pode ser considerada uma obra porque é um dom de Deus, e não algo que produzimos por nossa conta. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus" (Ef 2:8). Louvado seja o Senhor pelo Seu poder de salvar e pela Sua graça para tornar a salvação uma realidade a quer que a queira! 
Roney Miguel
MdC

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Depressão

Resultado de imagem para imagens de depressão
Escrito por Samuel R Davidson
PARTE 1

Transcrito do livro “Depressão”, mediante autorização do editor
O assunto da depressão se destaca cada vez mais por causa da freqüência com que está surgindo na sociedade hoje em dia, inclusive entre nossos amados irmãos e irmãs de igrejas de todas as localidades. Os médicos afirmam que em cada cinco pessoas uma sofre de depressão pelo menos uma vez na sua vida, e que, devido à pressão da vida moderna, este número vai continuar a aumentar. Muitos homens, mulheres e até jovens estão atualmente em tratamento por causa deste problema, que antigamente era raro. Contudo, há muitos pensamentos errados sobre este distúrbio, mesmo entre o povo de Deus. Por estas razões temos sentido a necessidade de escrever algumas coisas básicas que temos aprendido pela experiência própria, e de outras pessoas, algumas na Bíblia, e algumas que conhecemos com este problema. Assim, vamos pensar em algumas perguntas e respostas relacionadas a este assunto.

O que é a Depressão?
Antigamente esta palavra não existia no vocabulário normal do povo e o problema era considerado como uma “crise de melancolia”, ou “uma crise dos nervos”, e foi acreditado que algumas pessoas tinham esta tendência e, portanto, era natural que passassem por crises piores. Mas, hoje a ciência reconhece que a depressão é uma doença do cérebro que afeta os processos normais de raciocinar produzindo sentimentos de angústia, pânico, medo, inferioridade, solidão e profunda tristeza.
Neste artigo a palavra “depressão” significa mais do que somente algumas horas ou dias de tristeza por causa de algum acontecimento ou circunstância negativa passageira, como é causado por uma morte na família; estamos considerando a depressão que leva meses, ou até anos, para passar. Aqueles que conhecem o problema, a comparam como estar num longo e escuro túnel, sem qualquer raio de luz no final para prometer tempos melhores para frente. Outros a comparam com estar perdido sozinho num deserto árido, sem nada para encorajar, sem esperança alguma, somente com sinais de morte por todo lado, quando parece que até Deus os abandonou. Outros dizem que é como estar num poço de lama, e quanto mais se esforçam para sair, mais atolados ficam na lama.
Algumas pessoas deprimidas chegam ao extremo de desejar dar fim à sua vida triste e inútil. O salvo geralmente consegue vencer este pensamento extremo, porque ainda crê em Deus e sabe que esta 'saída' não é a Sua vontade, mas seria um grande pecado contra Deus e deixaria um terrível testemunho. Contudo, o salvo pode chegar a pedir a Deus a morte, e vários servos de Deus na Bíblia expressaram o seu desejo de que Deus lhes tirasse a vida.
A depressão do salvo se torna especialmente dolorosa porque sabe que quem tem depressão muitas vezes é criticado pela maioria dos salvos. A atitude destes é o sofrimento que deve ser por causa de pecado, ou que a pessoa é preguiçosa, ou lhe falta fé em Deus. Isto provoca um sentimento de vergonha e culpa que aumenta ainda mais o seu sofrimento e impossibilita a aberta comunicação sobre o problema.
Como a Depressão começa?
Pode ser causada por um grande desapontamento ou ‘choque’ emocional, religioso ou familiar. Pode ser o resultado de muito estresse no trabalho, problemas no casamento, problemas na igreja etc. Também pode aparecer depois duma doença física ou acidente, ou, no caso de mulheres, terem um filho que talvez não fosse planejado.
Freqüentemente a morte, ou uma série de mortes, na família causa a depressão um pouco mais tarde. Pode ser o resultado de ter uma consciência perturbada pelo pecado, como no caso de Davi que adulterou e matou o fiel Urias (2 Samuel 12; Salmos 32 e 51), e no caso do rei Saul que desobedecia a Deus, tinha inveja de Davi e também praticava espiritismo (1 Samuel, capítulos 18 e 28). Também a depressão pode aparecer depois de fazer uma mudança desagradável. Uma ou mais destas coisas servem como o “gatilho” que dá início à depressão, que pode aparecer de repente de um dia para outro. Entretanto, o problema muitas vezes aparece sem nenhum destes “gatilhos” e pode ser simplesmente o resultado duma fraqueza genética herdada de pais que também sofreram desta maneira, como acontece com outras doenças como diabetes etc. Há muito ainda a ser descoberto nesta área, mas uma coisa é clara – é uma doença terrível da mente.
Sendo uma doença mental, afeta a parte principal que controla o resto do nosso corpo. Outras doenças são mais facilmente suportadas e tratadas porque o cérebro sadio ajuda a pessoa a raciocinar e agir numa maneira positiva que ajudará na cura o mais rápido possível. “O espírito firme sustém o homem na sua doença, mas o espírito abatido, quem o pode suportar?” (Provérbios 18:14). Por exemplo, é comum para as pessoas com depressão recusarem aceitar conselhos dos outros, consultar um médico ou tomar os remédios receitados. A sua mente os engana a pensar que não precisam destas coisas, ou até a suspeitar que isto vá fazer o seu problema pior, ou que o médico somente está atrás do seu dinheiro ou talvez até querendo acabar com a sua vida. Há desconfiança e suspeitas e outros pensamentos negativos.
Junto com isto há a incapacidade de lembrar, comunicar, concentrar, estudar, orar etc. As coisas que antes traziam prazer – a Bíblia, a comunhão da igreja, a companhia da família, os cânticos espirituais, a comida etc., se tornam indesejáveis e aparentemente sem valor. O cérebro fica trancado e introvertido, só pensando nos problemas, e esta ‘autocompaixão’ impede que a pessoa procure aliviar os problemas dos outros e assim se torna inútil. Dificuldades pequenas se tornam grandes obstáculos. Muitas pessoas com depressão nem conseguem se levantar da cama, tomar banho e enfrentar o dia. O sono, silêncio e a escuridão do quarto parecem a melhor opção para eles. Alguns têm medo de ficar sozinhos em casa, outros querem estar sozinhos. Alguns perdem apetite, outros comem de mais. Esta situação ruim precisa ser enfrentada e vencida começando pela própria pessoa, com a ajuda de Deus e de outras pessoas.
Por dormir mais de dia, normalmente é difícil pegar no sono à noite e muitas vezes é preciso usar medicamentos controlados. Esta necessidade traz mais sentimentos de vergonha. Sabem que devem fazer algo útil de dia, mas geralmente não têm a disposição ou a coordenação para realizar o que querem fazer. E quando fazem alguma coisa, ficam insatisfeitos com os resultados do seu esforço. Pior ainda, se sentem culpados porque estão dando mais trabalho e preocupação para as suas famílias. Tudo isto os leva à conclusão de que não vale a pena continuar, e naturalmente surgem perguntas: "Por que Deus permite esta terrível existência por tanto tempo?"; "O que fiz para merecer isto?".
Satanás é envolvido nesta doença?
Satanás é o acusador (“Diabo”) dos salvos e ele aproveita de qualquer fraqueza física ou mental para acusar a pessoa e procurar destruir a sua confiança em Deus. O caso de Jó nos ensina muito neste respeito mostrando como que Satanás pode causar todo tipo de doença na vida do povo de Deus, para que a pessoa duvide do cuidado de Deus. Mas ele não pode ir além da permissão de Deus que marca os limites e “não vos deixará tentar acima do que podeis...” (1 Coríntios 10:13). A depressão é muito usada por ele para fazer com que a pessoa salva desconfie do amor e poder de Deus.
A Depressão é sempre resultado do pecado?
Muitas pessoas com depressão procuram descobrir um pecado na sua vida, imaginando que devem ter feito algo que desagradou a Deus e trouxe assim o Seu castigo. Muitas vezes, como fizeram os “amigos” de Jó, nossos “amigos” fazem sugestões porque estamos sofrendo assim. Mas geralmente a pessoa não está doente por causa de ter pecado.
Muitos parentes dos afligidos pensam que um salvo em boas condições espirituais nunca sofrerá com este problema. Mas isto é o mesmo erro em pensar que todo acidente ou doença física, como diabetes, sinusite, pressão alta, câncer, problema de coração, fratura etc., é o resultado de pecado na vida. É verdade que qualquer uma destas doenças pode ser o resultado do mau uso do corpo. Também em Tiago 5:14-16 indica que uma doença pode ser relacionada ao pecado do salvo. Entretanto, a depressão dos servos de Deus na Bíblia geralmente não era o resultado de pecado. Este ponto é muito importante e é necessário que os parentes e irmãos do deprimido saibam disto e que mostrem compaixão e não críticas e condenação.
A influência do cônjuge, ou outros parentes, é importante?
Geralmente, somente o marido ou a esposa é afligido pela depressão e isto é uma grande bênção de Deus, pois quem está bem pode pensar pelos dois. Mas nem sempre parece uma bênção para a pessoa doente, porque muitas vezes o cônjuge não consegue entender bem o problema e pode até tornar a sua aflição maior pelo que fala e faz. Os parentes devem ter muito cuidado acerca do que falam fora de casa sobre o doente, pois a “fofoca” criada causa mais dificuldades para a pessoa enferma. Os deprimidos passam quase todo seu tempo pensando nestas coisas negativas.
As Escrituras falam sobre a Depressão?
Embora a Bíblia nunca use diretamente a palavra "depressão", ela nos apresenta várias pessoas que claramente sofreram deste problema e eram, geralmente, pessoas piedosas e fiéis a Deus. Nestes casos, a depressão foi permitida por Deus no Seu soberano plano, como em outros casos de problemas físicos como “o cego de nascença” em João 9, e o “espinho na carne” de Paulo em 2 Coríntios 12. É grande consolação saber que todas estas aflições foram usadas por Deus para o bem da pessoa afligida e para o bem de outros. Assim também é o caso do salvo com depressão hoje.
O que é Depressão Espiritual?
Na Bíblia, uma causa comum de depressão entre os servos de Deus era por causa da sua sensibilidade contra o pecado da carnalidade entre o povo de Deus. Vamos lembrar alguns exemplos disto.
 MOISÉS – Sofreu crises de profunda tristeza e depressão, como quando Faraó em vez de deixar sair o povo de Israel, aumentou seu sofrimento e escravidão produzindo a atitude de desconfiar que Deus tivesse realmente chamado Moisés (Êxodo 5:20-23). Também, mais tarde, várias vezes no deserto a murmuração e reclamação do povo contra ele e contra Deus o fez sentir impossibilitado a continuar, e até pedir a morte (Números 11:11-15). Foi numa destas crises de tristeza que ele reagiu fora do seu caráter de ser “mui manso” e feriu a rocha quando era para falar a ela, conforme a Palavra de Deus. Sabemos que este ato precipitado trouxe graves consequências em que Deus não o permitiu a entrar na terra prometida (Números 20:7-12).
 ELIAS – Os pecados da idolatria e da rebeldia de Israel causaram profunda depressão neste grande servo de Deus (2 Reis 19). Apesar da grande prova realizada por ele no monte Carmelo, pouco antes disso, a liderança do povo recusou crer em Deus e não quis se arrepender da sua idolatria e até procurou matar o pregador. Sem dúvida, a sua condição de cansaço físico e mental, depois daquela experiência tão intensa (2 Reis 18) contribuiu para a sua queda na depressão, que o levou a fugir de Jezabel e até desejar a morte. (É bom lembrar que ele nunca morreu – ele foi arrebatado vivo para o céu!).

Muitos servos de Deus, hoje, sofrem deste tipo de depressão porque não há o “fruto” tanto desejado no seu trabalho; não há conversões e crescimento espiritual entre os irmãos na igreja, ou igrejas, onde eles têm trabalhado, pregado, ensinado e se esforçado com muito sacrifício. Alguns são mais resistentes que outros nestas circunstâncias difíceis. Não lemos de Noé caindo em depressão, como Elias, por causa da falta de resultados depois de seu grande trabalho e pregação.

 HABACUQUE – Este profeta também caiu em depressão ao considerar o pecado da nação de Israel. A sua pergunta chave foi: Por que Deus permite isto? A sua depressão aumentou quando Deus revelou o Seu plano de usar os caldeus – que eram pecadores ainda piores – para castigar Israel. Nada disto fazia sentido para Habacuque, até que ele conseguiu entender que os pensamentos e planos de Deus são muito superiores aos nossos. Deus iria usar os caldeus como “martelo” contra Israel e depois castigar os caldeus pela sua crueldade contra Israel. Habacuque chegou ao ponto de parar de procurar entender, e deixar tudo com Deus que é muito mais sábio. Então a sua fé e alegria no Senhor começaram a voltar e seu livro termina com lindas palavras de alegria, louvor e confiança no Senhor (veja Habacuque 3:16-19). Habacuque voltou a achar prazer no Senhor, e não somente nas Suas bênçãos materiais.
A experiência de Habacuque traz muito consolo ao coração confundido, desorientado e deprimido por causa da situação pecaminosa do mundo em que vivemos e da desobediência do cristianismo e até entre as igrejas separadas das denominações. Os que ensinam que o salvo nunca deve sentir tristeza, evidentemente não sentem muita compaixão pelas almas caminhando para o sofrimento eterno, e pelos irmãos que têm sido levados presos por Satanás.

 JOÃO BATISTA – Este servo de Deus, “o maior nascido entre os homens” é bem conhecido pela sua coragem em defender a verdade. Foi por este motivo que ficou preso depois de denunciar a vida imoral do rei Herodes (Mateus 14:1-4). Na prisão João esperava que o Senhor Jesus o soltasse, mas não aconteceu e depois de muito tempo sofrendo ali ele caiu na depressão e dúvidas sobre Cristo. Ele enviou alguém para questionar Cristo sobre Sua missão (Mateus 11:1-3). Neste caso foi o profundo desapontamento que causou depressão. João não aceitou a sua prisão e sofrimento. Sabemos que era a vontade de Deus que sofresse ali e que morresse ainda jovem porque “completou a sua carreira”. É bom notar como o Senhor não criticou Seu servo, mas o elogiou neste tempo.
 PAULO – Muitos pensam que o grande e corajoso apóstolo Paulo nunca sentiu medo ou tristeza, mas ele passou por estas coisas (Atos 18:9-10) e provavelmente por tempos de depressão, por causa dos problemas na Obra de Deus, especialmente nas igrejas em Corinto e na Galácia. Ele podia afirmar que a sua “preocupação com as igrejas” era o seu maior sofrimento – maior que qualquer outro sofrimento físico que tinha passado – e estes foram muitos! (2 Coríntios 11:24-29).
Em tempos mais recentes vários grandes servos de Deus, como Carlos Spurgeon, que Deus usou na salvação de milhares de almas na Inglaterra, no século passado, lutaram constantemente com crises de depressão espiritual e escreveram muito sobre este assunto, para a consolação dos seus irmãos deprimidos. Spurgeon escreveu: “É fácil para aqueles que têm uma boa saúde criticarem aqueles cuja saúde está debilitada e envolta em melancolia, mas esta doença é tão real quanto uma ferida aberta, e muito mais difícil de suportar, porque afeta até a alma, que para os inexperientes parece ser um mero caso de fantasia e imaginação doentia. Leitor, nunca ridicularize aquele que é nervoso e hipocondríaco, a dor dele é real; embora grande parte da doença esteja na imaginação, ela não é imaginária”. Nem toda a depressão é por motivos espirituais; também pode ser causada por problemas físicos e emocionais insuportáveis que trazem grande preocupação, até que o cérebro não aguenta mais e a pessoa se afunda na depressão.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

O Suicidio e o Cristão


Escrito por Samuel R. Davidson

Transcrito de “O Caminho”, mediante autorização do editor W. J. Watterson, 

1. A necessidade de estudar o assunto
O suicídio está aumentando muito, e tem se tornado comum em nossos dias. Por isto o dia 10 de setembro é usado para celebrar “o dia mundial de prevenção do suicídio”. Outro fato surpreendente é que o suicídio é três vezes mais comum entre homens do que entre mulheres, e a maior parte das pessoas envolvidas tem bastante dinheiro e bens.

No Brasil, em 2017, mais de onze mil pessoas cometeram suicídio, uma média de trinta e duas por dia, uma a cada quarenta e cinco minutos. Quase a metade era jovem, e a razão para isto é que neste grupo há mais problemas que podem conduzir ao suicídio (“bullying” na escola, desentendimentos com pais, namoros infelizes, drogas etc.). Também temos de lembrar das inúmeras tentativas frustradas de suicídio, que não entram nas estatísticas.
Embora ainda seja extremamente raro entre as igrejas, estes números alarmantes revelam a necessidade de considerarmos este assunto. O que especialmente chama a nossa atenção é que atualmente o suicídio está acontecendo com frequência entre pessoas “crentes”, e até “pastores” e “pastoras” de “igrejas evangélicas”. Qual o destino eterno dum “crente” que se matou? Será que está no Céu?
2. Dificuldades com o assunto
a) Versículos fora de contexto

A maior dificuldade ao estudar este assunto é que não temos um ensino claro na Bíblia sobre o futuro destas pessoas. Basicamente há quatro posições entre a cristandade:
Todo aquele que comete suicídio, sob qualquer circunstância, vai para o inferno (posição Católica);
Um cristão nunca chega a cometer suicídio, porque Deus impediria;
Um cristão pode cometer suicídio, mas perderá sua salvação ao fazê-lo;
Um cristão pode cometer suicídio, sem perder sua salvação.
Passagens Bíblicas são citadas para apoiar estas opiniões; contudo, geralmente são tiradas do seu contexto. Por exemplo, a afirmação em 1 João 3:15... “Vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna” é muito citada, porque o suicídio tira uma vida, portanto torna o suicida um “assassino”. Mas esta passagem, desde o versículo 10, mostra que a palavra “assassino” no versículo 15 é usada no sentido de “quem não ama a seu irmão”, e não se aplica a quem tira a sua própria vida.

Outros citam o “pecado imperdoável” mencionado em Marcos 3:25-32 e outras passagens, dizendo que este pecado é o suicídio. Contudo, no contexto, o pecado é blasfemar contra o Espírito Santo (v. 29), que se refere à rejeição contínua da ação do Espírito Santo na conversão do homem. Obviamente está se referindo a uma pessoa incrédula.
Outro versículo usado para condenar o “crente” que cometeu suicídio é Mateus 24:13... “Os que perseverarem até o fim serão salvos”. Contudo, o contexto mostra claramente que este versículo trata da salvação de Judeus salvos na Tribulação, depois do arrebatamento da Igreja (veja vs. 9-22). É salvação da morte física ameaçada pelo Anticristo, que procurará eliminar todos os que, por causa da sua fé em Cristo e na Palavra de Deus, recusam receber a sua marca e o adorar.
A passagem em Hebreus 6:4-6 também é muito citada para provar que o salvo pode perder a sua salvação. Mas ela fala de pessoas que chegaram perto da salvação e recuaram sem crer em Cristo. São comparados no v. 8 aos “espinhos” que não dão fruto e, portanto, são “queimados”.
b) Falsos “cristãos”
Temos de lembrar também da grande dificuldade criada por falsos crentes entre os salvos. Qual o significado da palavra “cristão”? Este título foi usado pela primeira vez em Antioquia (Atos 11:26), e foi dado pelos descrentes aos novos convertidos porque eles seguiam os ensinos de Cristo, obedecendo totalmente à Sua Palavra e falando d’Ele constantemente como o único caminho de salvação. Sabemos que hoje há muitos chamados “cristãos” que não são salvos, porque não experimentaram o arrependimento para com Deus e a fé no Senhor Jesus Cristo. São chamados de “crentes” ou “evangélicos” porque frequentam suas “igrejas”, mas nunca nasceram de novo.
O Senhor falou várias vezes sobre estes “cristãos nominais”, porque muitos dos Seus “discípulos” eram falsos. Seguiam-nO somente por causa das bênçãos materiais — os pães, as curas etc. Ele os ensinou sobre “a casa sem alicerce” que caiu na enchente (Mateus 7:24-27), sobre o joio entre o trigo que foi queimado (Mateus 13:24-30; 36-43); sobre a planta sem raiz que secou sem produzir fruto (Mateus 13:5- 6; 20-21) e sobre as vasilhas sem azeite que apagaram, causando a perdição das cinco virgens néscias (Mateus 25:1-13). Este povo falso existia desde o começo do Evangelho.
Também em Atos encontramos várias pessoas assim, como o mágico Simão em Atos 8, que fingiu ser cristão por motivos errados, e foi até batizado nas águas confessando ser cristão, mas nunca tinha se arrependido nem crido em Cristo.
Não há dúvida que a cristandade hoje está cheia de tais pessoas, mesmo entre os chamados pastores, pastoras, apóstolos, bispos etc. Quando ouvimos hoje que um “pastor” se matou, não podemos ter certeza se era uma pessoa salva. Não podemos julgar quem é “joio” — temos de deixar este julgamento a Deus, pois é só Ele que conhece o coração de cada um. Mas, antes de aceitar uma profissão de fé em Cristo, devemos procurar as coisas que pertencem à salvação, e os frutos de boas obras que acompanham a salvação (Mateus 7:20; Hebreus 6:9-11; 1 João 3:6-10).
Baseado nestas considerações, concluímos que quem comete suicídio deixa uma dúvida sobre a sua salvação. Paulo escreveu aos Coríntios: “Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos” (2 Coríntios 13:5). Todos nós precisamos fazer isto periodicamente.
3. Verdades bíblicas relacionadas
a) Sobre a salvação

Se cremos que uma determinada pessoa que cometeu suicídio era uma pessoa realmente salva, será que ela perdeu a sua salvação porque cometeu o suicídio? Muitos acham que sim.
Não há dúvida que o suicídio é contrário à vontade de Deus, portanto é pecado. A ordem de Deus é: “Não matarás” (Êxodo 20:13), e isto inclui o suicídio. Contudo, a mesma Palavra ordena: “Não mentirás”, “não adulterarás” etc. Se o suicídio tira a salvação, então temos de aceitar que qualquer outro pecado também tira a salvação, mesmo uma mentira. Sabemos que Davi adulterou e planejou a morte do marido da mulher com quem pecou. Ele perdeu a alegria da salvação por causa disto, mas foi perdoado por Deus quando se arrependeu (Salmos 32 e 51). Houve consequências, mas houve perdão.
Quem é que nunca pecou, mesmo depois da sua salvação? A nossa carne não foi regenerada pela salvação, mas recebemos uma nova natureza divina que traz o poder de resistir à tentação. Contudo, esta resistência depende também na condição espiritual da pessoa, como está sendo alimentada pela Palavra, pela oração, sua comunhão com Deus etc. As palavras: “Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lO mentiroso, e a Sua palavra não está em nós” (1 João 1:10) foram escritas pelo apóstolo João para pessoas salvas. Ele continua explicando que a “propiciação” feita por Cristo na cruz nos purifica do pecado quando o confessamos e deixamos. É verdade que o suicídio talvez impeça esta confissão e recuperação em vida, mas isto não cancela a verdade que “o sangue de Cristo nos purifica de todo o pecado” — e isto foi escrito para salvos sobre seu pecado depois da salvação. A salvação é “vida eterna” — não apenas “vida até cair em pecado”. Se perdêssemos a salvação por qualquer pecado, então não seria vida eterna, e ela dependeria das nossas obras, não da obra de Cristo na cruz.
O ensino de Cristo é que “ninguém” pode tirar a vida eterna dum salvo (João 5:24; 10:27-30). Também este é o ensino dos apóstolos (veja Romanos 8:1; Efésios 2:6 etc.).
b) Sobre o galardão
A questão do galardão é parte importante deste assunto (1 Coríntios 3:13-15). Infelizmente muitos não sabem distinguir entre a salvação e o galardão. A salvação é um presente dado pela graça de Deus baseado no sangue de Cristo. O galardão é a recompensa conquistada pelos salvos pelo seu esforço e fidelidade ao Senhor, desde quando creram até o fim do seu tempo neste mundo.
O Céu não será a mesma experiência para todos os salvos. Haverá vergonha na presença do Senhor por parte de alguns dos salvos na Sua vinda (1 João 2:28). A recompensa dos salvos será dada no Tribunal de Cristo, de acordo com o “bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2 Coríntios 5:9-10). Esta recompensa é chamada de “coroa da justiça”, “coroa da vida” e “coroa de glória” (comparada à coroa de flores que o atleta vencedor recebia depois dos jogos olímpicos – 1 Coríntios 9:24-27). Mas o salvo que cometeu obras más sofrerá dano; esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo (1 Coríntios 3:15). O “dano” não é a perda da salvação, mas do galardão.
O suicídio, sendo pecado grave, com certeza terá de ser tratado perante o Tribunal de Cristo onde será “queimado” (eliminado) e causará “danos” eternos na perda da recompensa completa, mas não tira a salvação.
c) Sobre a depressão
Embora o suicídio possa ser o resultado precipitado duma situação muito desagradável, geralmente é planejado e cometido depois dum tempo de depressão profunda, porque a pessoa não tem mais prazer em viver e não tem esperança de melhora. Precisamos entender que a depressão é uma doença do cérebro, que afeta a capacidade da pessoa de raciocinar. Traz tanto sofrimento físico, fraqueza e angústia mental que às vezes a pessoa, seja salva ou não, chega ao extremo de imaginar que seria melhor morrer do que continuar vivendo assim.
Um salvo pode entrar em depressão como qualquer outro, mas a maioria destes resiste esta tentação satânica de se matar — mas alguns podem chegar a contemplar tirar a própria vida. O reconhecimento da doença e tratamento da mesma é essencial antes de chegar a este ponto, mas se não receber ajuda o perigo do suicídio se torna maior, porque Satanás quer acabar com a vida da pessoa, seja salva ou não. “O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir” (João 10:10).
A família deve prestar atenção a alguns sintomas na vida desta pessoa, seja salva ou não. Geralmente há mudanças de comportamento, silêncio, desejo de estar só etc. Conversas estranhas e repetidas sobre a morte também são preocupantes: “vou viajar”, “você vai receber uma notícia sobre mim” etc. Não é verdade que os que falam em se matar nunca se matam. Especialmente no caso de adolescentes e jovens, a prática de pesquisar sobre o suicídio na internet revela esta atração. Os pais devem estar de olho no que seus filhos assistem, pois há muita iniquidade na Internet e muitos têm caído nesta armadilha de Satanás. Os estudiosos calculam que 90% dos suicídios poderiam ter sido evitados.
4. Diferenças importantes
Há outros assuntos ligados que devemos considerar.

a) A diferença entre pedir a morte e se suicidar
O desejo de morrer foi expresso por vários bons servos de Deus na Bíblia: Moisés (Números 11:11-15), Elias (1 Reis 19:4), e possivelmente Jó (3:3,11; 7:14-16) e Jeremias (20:14-17). Em situações muito difíceis, sentiram-se deprimidos até o ponto de desejar morrer. Mas embora sofrendo muito, e em depressão, não tiraram as suas vidas. O Seu temor ao Senhor e a sua fé n’Ele os livrou desta tentação satânica.
b) Os que confessam que preferiam morrer a viver
Paulo afirmou que preferia morrer a viver, porque estar no Céu é “incomparavelmente melhor” (Filipenses 1:21-24). É bom lembrar que anos antes ele tinha sido arrebatado para o Paraíso, onde ouviu coisas que não podia descrever (2 Coríntios 12:3-4). Comparando o Céu com a Terra ele preferia estar no Céu, mas não pediu a morte; queria viver até o Senhor o levar, pela morte ou pelo Arrebatamento. Esta confissão mostra o grande desejo dele de estar com Cristo, e é bem diferente de contemplar ou praticar o suicídio.
c) Os que se matam para matar outros
Hoje é comum no terrorismo ouvir de homens-bomba que se matam para matar seus inimigos. Os que se matam desta forma hoje são ensinados a fazer isto em honra do seu “deus” e religião, e creem que receberão uma grande recompensa eterna depois. Nisto são enganados por Satanás e, porque nunca creram em Cristo, morrem sem a salvação.
d) Pessoas sofrendo com doenças terminais
Em alguns países “o suicídio assistido” agora é legalizado. Uma pessoa em boas condições mentais pode receber uma droga fatal com assistência médica. Mas o salvo com saúde mental normal crê que a sua vida foi dada por Deus, que o tamanho da sua vida é medida por Ele, e que deve se submeter à Sua vontade, mesmo sofrendo fisicamente. Alguns ficam anos acamados e imaginam que são inúteis, somente criando trabalho para outros, mas a sua fé, alegria e bom testemunho têm servido para estimular a fé e o serviço de outras pessoas.
Conclusão
O assunto é muito complexo, mas chegamos à conclusão que cremos ser bíblica — que é possível que um verdadeiro salvo (especialmente se tiver depressão) cometa suicídio sem perder a sua salvação. Contudo, este ato pecaminoso sempre deixa uma dúvida sobre a sua salvação, e é só Deus que sabe se a pessoa realmente foi salva ou não, ou se houve arrependimento antes do momento da morte. Só Deus pode julgar a condição espiritual e mental da pessoa no momento em que se matou. Uma pessoa com profunda depressão, seja salva ou não, geralmente não tem a capacidade mental de ver outra solução para seu terrível sofrimento. Não há dúvida que o tentador está sempre envolvido neste assunto, como esteve no sofrimento de Jó. Contudo, a sua ação cruel é controlada e limitada por Deus (veja 1 Coríntios 10:13).

Provavelmente, se a pessoa que se matou tivesse recebido mais ajuda, não teria chegado a este extremo. Muitos suicídios têm sido evitados por causa deste cuidado. Precisamos pensar mais neste lado de prevenção do que no julgamento e afirmação sobre o destino eterno dos culpados deste pecado.
A posição defendida aqui não apoia o suicídio — é apresentada para evitá-lo. Se um leitor estiver contemplando tal coisa terrível, saiba que este pensamento vem de Satanás, não de Deus. O suicídio é um pecado gravíssimo contra Deus, contra a família, e contra a igreja, que sempre gera uma dúvida se a pessoa era realmente salva. Sempre traz profundo sofrimento para os familiares do suicida, e sempre será lamentado por quem o praticou. Tudo aqui é passageiro, inclusive o profundo sofrimento, mas a eternidade é sem fim. Não vale a pena fazer algo para escapar dos problemas passageiros desta vida e depois, mesmo sendo salvo do inferno, lembrar com vergonha deste grande erro cometido (1 João 2:28).
Muitos que contemplavam tal escape tiveram tempo para considerar o valor da sua vida e entender que o suicídio seria um erro e uma obra satânica, e não concluíram seu plano maligno. Muitos destes tornaram-se grandes bênçãos na mão de Deus, ajudando outras pessoas tentadas pelo adversário neste sentido.
Citações de outros escritores
Se afirmamos que o cristão é capaz de cometer qualquer pecado, por que não conceber que potencialmente ele poderá cometer o pecado do suicídio? Se afirmamos que o sangue de Cristo é capaz de perdoar todo pecado, ele não cobre esse pecado também? Se o sacrifício na cruz nos tornou perfeitos para sempre, como diz o autor de Hebreus (7:28; 10:14), não seria isso suficiente para afirmarmos que nenhum pecado rouba a nossa salvação? Se não somos Deus e não temos nenhuma maneira de medir a conversão interior do ser humano, poderíamos afirmar categoricamente que alguém que deu testemunho de cristão durante sua vida, ao cometer suicídio, realmente não era um cristão?

Baseados na história bíblica e na experiência do povo de Deus, podemos concluir que o suicídio entre os salvos provavelmente é uma ocorrência extraordinariamente rara devido à ação do Espírito Santo e aos efeitos da graça que reina no Corpo de Cristo.
Todos concordam que o suicídio é um pecado grave, porque atenta contra a vida humana. Mas se já estabelecemos que um crente é capaz de eliminar a vida humana de outro, como o fez Davi, sem perder a sua salvação, como aceitar que quem faz o mesmo contra si mesmo perde a sua salvação?
“Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:38-39).

sexta-feira, 19 de julho de 2019

10 PONTOS QUE DESCREVEM O DISPENSACIONALISMO



1. A Bíblia é inerrante e a base de referência para a interpretação da história.
2. A hermenêutica histórico-gramatical é consistentemente aplicável a todas as Escrituras.
3. O plano de Deus para a história progride através de períodos distintos, começando em um jardim e terminando em uma cidade.
4. Todos estão caídos em pecado e necessitam de Jesus Cristo que é a única esperança de redenção.
5. Uma vez que a humanidade está em pecado, ela deve experimentar o novo nascimento para que possa compreender a Bíblia através do testemunho interno do Espírito.
6. Deus é fiel às suas promessas feitas a Abraão, Isaque, Jacó e à sua semente física (Judeus). Ele não vai mudar ou alterar seu plano para eles.
7. Deus é fiel à sua nova assembléia do pacto de santos (Igreja) que estão nesta era como representantes do Reino de Deus, antes do Arrebatamento.
8. Jesus Cristo é o personagem principal, primário e central da história bíblica. Ele glorifica perfeitamente o Pai em todos os seus papéis.
9. O Novo Testamento desenvolve-se à luz do Antigo Testamento, sendo uma continuação e desenvolvimento do mesmo. Ele não é uma revisão ou uma reinterpretação do Antigo Testamento.
10. Deus é capaz de ter vários planos em seu Plano soberano para a história, pois Ele usa tanto Israel como a Igreja, para complementar um ao outro em seu Plano, a fim de promover a sua glória.

(Thomas Ice)

sábado, 1 de junho de 2019

Como ter um lar feliz!



Resultado de imagem para LAR FELIZ
Introdução

Hoje em dia muitas coisas tem se falado sobre o fracasso nos lares.  Pastores, sociólogos, psicólogos, e uma infinidade de pessoas nos afirmam que o lar fracassou que os pais fracassaram que os programas governamentais fracassaram, que até a igreja já fracassou. Gente desesperada a perguntar se há uma esperança de verem resolvido os problemas de seus lares.
Sim! Ha uma esperança real para você e a sua família. Deus continua sendo o alicerce dessa esperança. A Bíblia tem uma resposta para o problema da desesperança.
Precisamos primeiramente reconhecer que falhamos em nosso papel no lar, por não obedecermos o padrão de vida estipulado por Deus, e aceitarmos esse perdão.
A segunda parte da carta de Paulo aos Efésios, ele comenta vários relacionamentos. Começando em 5:22 ele se dirige as esposas, e do verso 5:25 em diante aos maridos. Ele descreve os relacionamentos e funções fundamentais de cada um desses. Fala também no capitulo seguinte aos filhos, e logo em seguida ao pais. E é sobre esses relacionamentos que pretendo fazer uma  abordagem:
I -A ESTRUTURA BÍBLICA DA FAMÍLIA
II - O PAPEL DO MARIDO
III-O PAPEL DA ESPOSA
IV-OS FILHOS
I- A ESTRUTURA BÍBLICA DA FAMÍLIA
A família cristã (1ª Co 11;3 Cl 3:20)
Autoridade é questão de Posição não de Valor (Gl 3:27:28)
CRISTO       =         Senhor da família
MARIDO    =         O cabeça da esposa e autoridade principal sobre os filhos
ESPOSA     =        Auxiliadora do marido e segunda autoridade sobre os filhos
FILHOS     =         Obedientes aos pais.
II- O PAPEL DO MARIDO
Amar sua esposa (Ef 5:23-33 Cl 3:19)
A - Amar e sacrificar
“Eros”      =   Paixão
“Filéo”     =   Afeição
“Ágape”  =   Sacrificar-se pelo outro
B- Amar é liderar (Ef. 5:23)
(Com gentileza e mansidão - Cl.3:19; Nm. 12:13)
1- Liderar não é ser ditador
2 - Liderar não é colocar a esposa em uma posição de menos valor (Gl. 3:27-28)
A opinião da esposa não tem menos valor,
O desejo da esposa não tem menos valor,
O tempo da esposa não tem menos valor,
O conforto da mulher na tem menos valos,
3 - Liderar e assumir responsabilidades
* Responsabilidade pela proteção de sua esposa.
a) do perigo
*Responsabilidade pela proteção dos filhos e pressões do lar
* Responsabilidade pelas decisões  
* Responsabilidade pelos filhos
* Responsabilidade pela vida espiritual do lar  
* Responsabilidade pela vida conjugal
                Você; se sacrifica por ela? (ágape)
                Você demonstra afeição por ela? (filéo)
                Ela respondera suas iniciativas sexuais (Eros)
II - O PAPEL DA ESPOSA
A - Igual, porém submissa (Ef 5:22,23)
1.Submissão ao marido e submissão a Deus 2.Submissão é proteção
B - Auxiliadora do marido (Pv.31)
Em casa = cuidado com o lar
Cuidado com as refeições da família
Cuidado com as vestimentas da família
C - Responsável pelo ambiente
·       Ordem
·       Tranqüilidade
·       Amor
IV - OS FILHOS
Eu não pedi para vir ao mundo" foi a declaração de um jovem aos pais durante uma discussão.
Hoje o problema continua, ate mesmo filhos crentes estão agindo muito mal com os pais. Podemos consertar?
A - Deus é pai - Autoridade
1º Instituiu liderança
2º A melhor posição
3º Educação
4º Exemplo
5º Sustento do lar
B – Eles merecem honra
Devemos reconhecer a posição deles (Ex 20:12; 5:15)
·       Não devemos amaldiçoá-los (Lv 20:9 Mt 15:4;Ex 21:17)
·       Não devemos desprezá-los (Dt 27:16)
·       Devemos obedecê-los (Gl 3:20)
·       Não colocá-los acima de Deus (Mt. 10:37)
·       Devemos perdoá-los (Mt. 18:21,22 Lc.17:34; Mt.18:23,25)
·       Devemos amá-los (Mt 22:37,39)
·       Ter gratidão (1ª Tm 5:3-4)
                            Orar por eles
                            Elogiá-los pelo que eles fizeram p/ nós

sábado, 27 de abril de 2019

Como tem sido o seu linguajar?


Resultado de imagem para refreia sua língua

"O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem" (Mt 15:11).
A Bíblia, a palavra de Deus que é a única regra de fé e pratica do cristão nos diz que, todo aquele que com a boca confessa a Jesus como seu Salvador, e com o coração crê para a salvação, é feito nova criatura, passando por uma transformação total em seu ser.
Há uma transformação na mente, e as coisas antigas dão lugar a coisas novas. Afinal, vinho novo não pode ser colocado em odres velhos, muito menos remendo de pano novo em veste velha (Mc 2:21-22). É aqui que entra o assunto em epigrafe. Como tem sido o meu linguajar? Como tem sido o seu linguajar? Como tem sido o nosso linguajar? Todos sabemos que hábitos ruins e modos de conversação não cabem mais em uma nova vida, em alguém que se diz “nova criatura em Cristo”.
Significa dizer que também há mudança no nosso falar. Alguém que nasceu de Deus não pode estar ainda preso à uma linguagem que antes cultivava e sim ser um canal no qual Deus manifesta a Sua Graça aos que ainda não foram alcançados.
Às vezes nosso modo de expressar é uma manifestação de nosso temperamento natural, de quando ainda não éramos  salvos. Não deveria ser assim nossa conduta como Servos do Altíssimo. Pessoas de pavio curto são as que mais se metem em encrenca por abrirem a boca quando não deveriam.
Embora já crentes no Senhor Jesus e habitados pelo Espírito Santo, ainda está presente em nós o “pavio curto” que é a natureza velha que precisamos fazer morrer a todo instante. Mas não podemos pensar que o poder de controlar nossa boca venha de nós mesmos. Precisamos a todo tempo depender do Senhor, e estar em comunhão com ele, para que "sejam agradáveis as palavras da nossa boca e a meditação do nosso coração" (Sl 19:14).
"Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios", diz o salmista no capítulo 141:3 reconhecendo sua fraqueza neste sentido.
Nossas palavras são o resultado de nossa vida de comunhão com Deus. Se o que mais alimenta a minha alma e ocupa o meu coração são coisas que dizem respeito ao Reino Eterno, então será isso o que minha boca produzirá. Agora se o que mais alimenta a minha alma e ocupa o centro do meu ser, são coisas mundanas, chocarrices, palavras, ações e imagens torpes então será isso que produzirá os meus lábios. Por isso precisamos atentar sempre para os ensinos que o Senhor nos traz por meio de sua palavra.  Salomão em toda sua sabedoria disse: "O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias" (Pv 2:23), e o apostolo Tiago acrescenta: "se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã." (Tg 1:26).
Quero agora deixar por um pouco de tempo “as palavras reprováveis” que porventura venhamos a utilizar em nossa comunicação, para dizer que Deus espera dos que lhe são fieis, que transmitamos sempre em nosso linguajar algo que vá agregar aos nossos ouvintes coisas saudáveis e edificantes. Observe a exortação de Paulo: "A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um" (Cl 4:6). O apóstolo também aconselhou Timóteo a ser "o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza" (1 Tm 4:12).
Você logo identifica como está a comunhão de alguém com o Senhor só pelo seu falar, pois "do que há em abundância no coração, disso fala a boca." (Mt 12:34). Você também irá identificar o grau de santidade que essa pessoa atribui a Deus quando ela vier com alguma piada, palavras e conversas.
A voluntariedade excessiva  pode também se refletir no falar, daí o conselho de Paulo a Tito, não apenas para os jovens que deveria aconselhar, mas para o próprio Tito: "Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados. Em tudo [Tito] te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós." (Tt 2:6-8).
Às vezes precisamos, ao responder a alguém,  parar e perguntar: O que é que estou defendendo aqui, minha reputação ou a reputação do Senhor? Claro, Estou falando para salvos! Para isso me volto para o que Paulo escreve e serve para quando o sangue sobe à cabeça, o coração dispara e a boca fica seca porque por uma ofensa recebida. Se no passado éramos mais criteriosos em escolher as palavras, dependendo do tamanho de quem nos ofendia, em tempos de redes sociais a musculatura dos dedos de quem nos escreve não nos intimida e aí partimos para o ataque. Porém a Palavra de Deus nos exorta:
"A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens. Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem." (Rm 12:17-21).  Darby definiu este último versículo assim: "Se o meu mau temperamento produzir em você um mau temperamento, então você foi vencido pelo meu mal".
Sigamos o que diz Salomão: “Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os seus lábios é sábio.” (Pv 10:19)
“As palavras suaves são favos de mel, doces para a alma, e saúde para os ossos.” (Pv 16:24)
Deus permita que sejamos legítimos canais de bênçãos e da Graça de Dele ao nosso próximo, através das palavras que saem de nossos lábios.
A Deus somente seja toda glória!
MdC

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Você tem escolhido AMAR?


Resultado de imagem para ?

Se nos relacionamos com pessoas, eventualmente ficaremos chateados, reprovaremos alguma atitude ou discordaremos de alguém. Faz parte! Somos imperfeitos. O que precisamos entender é que em vez de reagirmos a estas situações de desacordo com o nosso instinto pecaminoso. Ou seja, em vez de perdermos a razão, nos irarmos ou guardarmos rancor, devemos escolher amar. Precisamos responder às circunstâncias de forma sábia e equilibrada, como pessoas curadas e bem resolvidas no Pai.
Amar é uma escolha

João 15:9 – Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneçam no meu amor.
João 15:16 – Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome.
Jesus, ao longo de todo o capítulo 15 do livro de João, faz um convite a nós para que permaneçamos em seu amor. O que isso significa? Significa que o amor dele não muda, será sempre o mesmo. É como se ele dissesse: “o meu amor está aqui disponível, eu já amei vocês. Agora cabe a vocês permanecerem neste amor.”
No verso 16 ele afirma “Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi”. Isso indica que Jesus ESCOLHEU nos amar. Na Bíblia, a ação de “ESCOLHER” é o que viabiliza o amor. DEUS, através de Jesus, escolheu nos amar. E nós, validamos o sacrifício e amor de Jesus por nós, quando O escolhemos como Senhor das nossas vidas.
Escolha AMAR

Quando escolhemos viver o amor de Deus para nós, apesar de imperfeitos, somos convidados a viver o perfeito amor em todas as áreas da nossa vida (com nossa família, cônjuge, amigos e irmãos na fé). E isso é possível, pois como está escrito em 1 João 4:19, nós amamos porque Ele nos amou primeiro.
Quanto mais experimentamos o amor de Deus e nos relacionamos com o Pai, mais nos tornamos capazes de escolher amar as pessoas. Apesar delas serem diferentes de nós, pensarem diferente de nós. Apesar delas nos magoarem, falharem conosco ou nos desapontarem.
O perfeito amor lança fora o medo

Quando nós escolhemos amar, apesar das diferenças, nós criamos um ambiente de relacionamentos seguros. Onde as pessoas podem ser elas mesmas. Elas não terão medo de serem reprovadas. Saberão que não deixarão de ser amadas por expressarem quem realmente são, por abrirem seus corações ou exporem suas fraquezas. Nós, como igreja de Cristo, precisamos promover este ambiente seguro de amor e liberdade.
1 João 4:18 – No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.
Este verso tem várias aplicações: no contexto do capítulo ele pode ser entendido como nós não tendo mais medo do Juízo e da condenação porque quando permanecemos no perfeito amor de Cristo temos a certeza da salvação. E este verso refere-se também ao ambiente de amor entre as pessoas. O verso diz que o medo supõe castigo. Num ambiente inseguro, onde há julgamento, as pessoas sentem medo de serem reprovadas, de deixarem de ser amadas, de serem excluídas.
Mas onde há o amor que Deus espera de nós, que é perfeito, o medo é lançado fora. As pessoas sentem-se livres para abrirem seus corações de forma autêntica e sincera. E quem é que não gosta de caminhar perto de pessoas honestas e verdadeiras?
Concluindo

Seja um agente que promove a liberdade. Nossos ministérios, nossas igrejas e nossos pequenos grupos precisam ser um lugar de confiança. Deixe de apenas reagir, condenar e jugar. Troque as reações de julgamento e condenação pelo PERFEITO AMOR, que sempre escolhe amar, independente do que aconteceu.
Texto baseado no livro “Mantenha o seu amor aceso”

Danny Silk