terça-feira, 22 de abril de 2014

LUA SANGRENTA?



A CAMINHO DO APOCALIPSE
         “Vi, quando Ele abriu o sexto sêlo. Então, aconteceu um enorme terremoto. O sol ficou escurecido como coberto com roupa de luto, e toda a luase tornou vermelha como se estivesse ensanguentada; e as estrelas do firmamento cairam sobre a terra, como figos verdes derrubados da figueira por um terrivel vendaval.” Apc 6:12-13
Este capítulo é encerrado com uma angustiante pergunta: “é chegado o grande dia da ira de Deus, quem poderá subsistir?” (v. 17). Esse “dia”insistentemente citado tanto no Antigo como no Novo Testamento a humanidade e até mesmos aqueles que se dizem cristãos não acreditam na sua chegada, tendo-o como um mito, uma lenda religiosa, pois Deus jamais, dizem eles, causaria tão grande mal à Sua criação, por ser Ele misericordioso, bondoso, amoroso, dentre outros qualificativos. Porém, enganam-se os que assim pensam, na verdade não conhecem o Deus Todo-Poderoso e a Sua Justiça. Isto me traz à lembrança o oráculo de um antigo profeta: “Na terra não há conhecimento de Deus... o meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” (Oseias 4:1,6). É importante notar que o texto em epigrafe traz uma notícia de Deus fazendo justiça sobre toda a terra e Ele não fará justiça com aqueles que um dia foram justificados pela fé em Jesus Cristo (Rom 5:1). Portanto esses acontecimentos não terão lugar na terra, enquanto a igreja (noiva de Cristo) ainda aqui estiver.
Dentre os profetas que vislumbraram esse “dia”, Sofonias foi aquele que recebeu da parte de Deus um resumido compêndio dessa profecia. Revela-nos o inspirado profeta: “O grande dia do Senhor está perto; sim, está perto, e se apressa muito... Aquele dia é dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e de assolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas, dia de trombeta e de alarido... E angustiarei os homens, e eles andarão como cegos, porque pecaram contra o Senhor; e o seu sangue se derramará como pó, e a sua carne como esterco. Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia da indignação do Senhor; mas pelo fogo do seu zelo será devorada toda a terra; porque certamente fará de todos os moradores da terra uma destruição total e apressada” (Sofonias 1:14-18). Neste capítulo, o sexto de Apocalipse, iniciamos a grande jornada rumo à Grande Tribulação determinada para este mundo desde a antiguidade.
A visão de João é fantástica! Seus olhos estão fixados no Senhor Jesus a Quem tanto amou quando aqui esteve. Ele está a contemplar a única Pessoa que poderia romper os selos daquele tão importante Livro, e assim haverá o início do juízo de Deus sobre toda Terra. Nesse instante será reiniciada a contagem de tempo estabelecida por Deus – 7 anos –, dar-se-á o início da septuagésima semana de Daniel (9:26-27).
Ao ser rompido o primeiro selo ouvem-se as poderosas vozes dos quatros seres viventes dizendo “vem” a quatro cavaleiros (v. 1). Em algumas versões equivocadamente é acrescido o verbo “ver” (vem e vê), como se o convite fosse para João, mas isso não consta no manuscrito grego, pois, de fato, essas chamadas são para esses simbólicos cavaleiros.
O primeiro cavaleiro a subir por sobre a Terra está montado em um cavalo branco, tendo um arco na mão, uma coroa na cabeça e saiu para vencer (v. 2). As características deste personagem levam muitos a uma falsa conclusão de que se trata do Senhor Jesus voltando para estabelecer um período longo de paz em Seu reino milenar. Compare com o engano mencionado pelo Senhor Jesus em Mateus 24:5.
Sem dúvida, um grave equívoco. Nesse exato momento o Senhor Jesus estará abrindo os selos do juízo de Deus no céu, logo não poderá estar na Terra; é impossível aceitar o argumento de que o Senhor Jesus terá que aguardar o comando de um dos seres viventes para entrar em ação, pois o inverso é absolutamente verdadeiro; a vinda do Senhor Jesus está estabelecida para pôr fim a Grande Tribulação e não ao início dela (Apocalipse 19:11-21).
A confusão estabelecida é pela cor branca da montaria desse cavaleiro que transmite a ideia de paz, entretanto a vinda do Senhor Jesus, também simbolicamente montado em um cavalo branco, está revelada em Apocalipse 19:11, quando aqui virá exatamente para derrotar o cavaleiro deste sexto capítulo – o anticristo –, que surgirá aparentando ser o Messias prometido a Israel e enganará a quase todos ao acenar um breve período global de paz. Na verdade se trata do “príncipe que virá” sobre a “asa das abominações” e fará um “pacto firme” com muitos por sete anos, mas na metade desse tempo ele mostrará o lado nada atraente da sua face (Daniel 9:26-27).
Com a abertura do segundo selo vemos agora o cavaleiro sobre um cavalo vermelho (vs. 3-4) cujo objetivo é o de tirar a aparente paz existente na terra. Em vez do “arco sem flecha” do cavaleiro anterior, este agora carrega uma “grande espada” que fará com que os homens se matem uns aos outros em sangrentas batalhas. Nada diferente daquilo que já havia predito o Senhor Jesus: “porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino”(Mateus 24:7), assim como Paulo em 1 Tessalonicenses 5:1-3... “Mas, irmãos, acerca dos tempos e das épocas não necessitais de que se vos escreva: porque vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como vem o ladrão de noite; pois quando estiverem dizendo: Paz e segurança! então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão”.
Com tamanha beligerância sobre a Terra, sob o comando do homem da iniquidade, naturalmente ocorrerão a escassez de alimentos e a pestilência generalizada que estão representadas pelos dois próximos cavaleiros que surgirão com a abertura do terceiro e quarto selos. O do cavalo preto carrega na mão uma balança, símbolo da carestia, a indicar que haverá um imenso racionamento de alimentos (vs. 5-6). Sem dúvida serão tempos assombrosamente difíceis que se agravarão com a vinda do “cavaleiro da Morte”, que está sobre o cavalo amarelo e aniquilará uma quarta parte dos viventes sobre a terra. Hoje seria algo acima de 1 bilhão e 700 milhões de almas (vs. 7-8). Quanto tempo se levaria somente para enterrar essa imensa quantidade de mortos?
Permita-me, agora, uma pausa. Ao ler até aqui você por certo está a pensar: “Ufa! Ainda bem que fui alcançado pela graça de Deus e estou livre dessas tragédias, pois antes dessas coisas acontecerem o Senhor Jesus virá buscar aqueles que são Seus, dentre eles eu”. Você está certo ao pensar assim, todavia você tem a mesma certeza a respeito dos seus parentes mais próximos? Ou daqueles que estão ao seu lado? Sem falar naqueles que são mais distantes. Por isso insisti desde os inícios desta série acerca da gravidade em se menosprezar o estudo do conteúdo deste tão importante Livro que nos revela com bastante antecedência o porvir. Através dele realmente fazemos uma viagem no tempo.
Continuemos em nossas apreciações. A abertura do quinto selo leva João a mudar de visão, agora está novamente voltada para a morada de Deus. Lá ele vê, debaixo do altar, as almas daqueles que morreram por causa da Palavra de Deus e foram vindimados por causa do testemunho dado durante o período da terrível tribulação a vir sobre a Terra (v. 9). Verdadeiramente o anticristo será cruel ao extremo com aqueles que não lhe prestarem culto e obediência. Aquelas almas clamarão ao Senhor com veemência, suplicando para seja colocado um fim a tanta crueldade (v. 10), elas serão consoladas e orientadas para que aguardem o tempo estabelecido por Deus (v. 11).
Muitas coisas ainda estarão por acontecer, sobremodo horríveis, pois estamos diante dos acontecimentos iniciais que antecedem ao “grande e terrível dia do Senhor, quem o poderá suportar” (Joel 2:11). Se esses dias não fossem abreviados, “nenhuma carne se salvaria”, diz o Senhor Jesus em Mateus 24:22. Estes acontecimentos, até aqui, são “o princípio das dores”(Mateus 24:8), portanto ainda haverá na Terra muito sofrimento nesse período de enorme angústia.
A seguir é aberto o sexto selo. Grandes distúrbios cósmicos acontecerão e por certo afetarão o campo magnético da Terra esmagando a sua crosta provocando uma sucessão de terremotos. O primeiro deles é aqui citado como “grande” (v. 12), dando a entender que será em escala mundial. Nunca é demais lembrar que dados estatísticos dão conta que o número de terremotos tem duplicado a cada dez anos, o que revela que as placas tectônicas terrestres estão sobre forte pressão.
Nos versículos 12 a 14 a Terra é tremendamente sacudida, o sol escurece, a lua adquire uma coloração nunca dantes vista, as estrelas despencam sobre o globo terrestre numa clara demonstração do catastrófico juízo divino sobre este mundo sem Deus. Cumpre-se assim a profecia de Joel: “O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o terrível dia do Senhor” (Joel 2:31).
Esse transtorno astronômico foi claramente asseverado pelo Senhor Jesus:“Logo depois da tribulação daqueles dias, escurecerá o sol, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão dos céus e os poderes dos céus serão abalados”(Mateus 24:29). Os acontecimentos dramáticos contidos no versículo 14 também nos remetem a Isaías 34:4... “E todo exército dos céus se dissolverá, e o céu se enrolará como um livro; e todo o seu exército se desvanecerá, como desvanece a folha da vide e da figueira”. O imenso cataclismo removerá os montes e as ilhas de seus lugares, revelando que essas catástrofes atingirão toda a Terra.
Literalmente a Terra estará sendo varrida. Tanto os acontecimentos cósmicos como os terrestres levarão os seres humanos ao entendimento que Deus está a intervir de forma drástica em todo universo. Eles perceberão que estão diante de um enfretamento com o Todo-Poderoso e com a ira do Cordeiro (v. 16). A humanidade procurará por lugares inóspitos para se esconder, mas não achará local para se ocultar da face de Deus (v. 15). Isaías já profetizara a esse respeito há quase três milênios: “... se meterão nas fendas das rochas, e nas cavernas das penhas, por causa da presença espantosa do Senhor e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra”(Isaías 2:21).
É inacreditável que em meio a todo esse pânico, os seres humanos continuarão em sua altivez. Em vez de humildemente suplicarem pela compaixão de Deus, eles clamarão para que os montes e rochedos caiam sobre si para que possam se esconder de tamanha ira divina (v. 16). A pergunta que fazem demonstra a lastimável condição espiritual da humanidade: “Quem poderá subsistir?” (v. 17). Isto denota que não há nenhuma esperança em suas mentes e corações.
Haverá resposta às perguntas dos antigos profetas? “Quem poderá manter-se diante do seu furor? E quem pode subsistir diante do ardor da sua ira?”(Naum 1:6); “Quem suportará o dia da sua vinda? E quem subsistirá, quando ele aparecer?” (Malaquias 3:2). Estejamos certos que haverá naquele tempo um remanescente fiel que será poupado pelo Deus misericordioso, que será preservado nesses dias tão tenebrosos.
Diante de tão triste expectação, não cerremos os nossos lábios. Cabe-nos alertar aos que ainda não creem acerca do perigo da incredulidade e da desobediência a Deus, para que durante este tempo que aqui estivermos, que se chama “Hoje”, eles não sejam insensíveis pelo engano do pecado e ao ouvirem a Palavra de Deus não endureçam os seus corações (Hebreus 3:13-15). Permita Deus que assim seja!
Comentários de

Jose Carlos Jhacinto

domingo, 13 de abril de 2014

O PERDÃO

Colossenses 3:13-15a e 17  “Suportai-vos uns aos outros, perdoai -vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim perdoai vós: acima de tudo, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Seja a Paz de Cristo o arbitro em vosso coração... 17 E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graça a Deus Pai.”

INTRODUÇÃO:
Perdão! Falamos tanto, ouvimos tanto, pregamos tanto, mas será que sabemos  de fato e de verdade o que é perdão?
A nossa tendência é dominar o assunto quando o mesmo nos interessa, quando ele se encaixa às nossas necessidades, quando o mesmo se encaixa à nossa realidade. Mas quando diz respeito aos que vivem ao nosso redor? Como é que lidamos com ele?
Certa ocasião Jesus perguntado por um de seus discípulos sobre quantas vezes perdoar alguém em um dia. Sugeriu: Sete vezes Senhor? Não Sete, Mas, Setenta x Sete. Jesus não estava querendo ensinar que o perdão deve ser liberado 490 vezes por dia e sim quantas forem necessárias.
Definição da Palavra: (Literal) - Tirar a culpa - Remissão da culpa, Remir a falta, Remir a ofensa, ou dívida. Indulto; indulgência.
Ponto de vista de Deus: É a espécie de um absurdo Divino, é irracional e insensato  segundo o raciocínio humano. Mas Deus “Transformou em loucura a sabedoria do mundo”. Diz  Paulo em (I Cor 1:20).
Perdoar é um Milagre, Perdoar é Santo, Perdoar é Completo Perdoar é Irrestrito, é:
1)  RENUNCIAR –Rm 12 18-19  “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas daí lugar a ira; porque está escrito: a mim me pertence a vingança...”
Perdoar é uma desistência voluntária de certos direitos de reparação pela magoa que sofreu. Não exige pagamento por parte de quem me ofendeu, nem lhe impõe castigo. Ele(a) merece o mesmo mas eu não vou fazer isso. Em nome do Perdão Eu RENUNCIO todos meus direitos de reparação pelos males que sofri. É UM ABSURDO!!!
2)  COMUNICAR – Atos 2:38: Rm 7:7 
Perdoar é comunicar com clareza ao pecador que ele pecou. Foi isso que Pedro comunicou aos habitantes de Jerusalém em Atos 2.
É muito comum nos relacionamentos a parte ofendida guardar silêncio, mas isso não encoraja ao ofensor a mudar de atitude.
Perdoar e comunicar quando puder com clareza, não o acusando e nem com amargura, transmitindo sempre informações.
3)  PRESENTEAR – Ef 2:8
Perdoar não é uma boa obra que espera uma recompensa no final.
Perdoar é dar amor quando não há nenhum motivo para amar e nenhuma garantia de que o amor será correspondido. O Irmão(ã), marido, esposa não é digno nesse momento, mas mesmo assim Eu escolho amar. Isso é presentear. FOI ISSO QUE JESUS FÊZ CONOSCO.
Perdoar é presentear o mal com a bondade, Rm 12:20-21.
Somente quando um presentear puro, inesperado, irracional e imerecido aparece nos relacionamentos, é que entra a novidade e começa a restauração. Isso é graça. Isso é perdoar. É transformar.
Renunciar, Comunicar, e presentear define o ato pleno de perdão
4)  PERDOAR É UM DESAFIO.
a-   Se a pessoa não tiver realmente “renunciado” aos seus direitos, comunicará  e presenteará de má vontade.
b-  Se a pessoa não tiver “comunicado” verdadeiramente, o perdão pode ser inútil e o ofensor jamais vai mudar.
c-   Se a pessoa não tiver realmente “presenteado” se não tiver realmente amado, então o peso da mudança recai sobre o pecador (ofensor).
5)  CRISTO O EXEMPLO DE PERDÃO
É maravilhoso observar que os três elementos do perdão, aparecem de forma muito pura no ato sacrificial do Senhor Jesus Cristo na cruz do calvário.
a).Cristo “Renunciou” aos seus direitos, Fp 2:5-8. Você morreu um pouquinho em favor do seu cônjuge ou de quem tem lhe ofendido? Jesus morreu COMPLETAMENTE por você.
b).Cristo “comunicou” Morreu publicamente deixando claro pra o mundo inteiro que estava morrendo por causa de seus pecados e avisou claramente qual era o pecado. Lc 22:60-62
c).Cristo “presenteou” ele fez tudo isso de graça, amando-o com amor que você não merecia. Ele mesmo nada recebeu pelo sacrifício. Você recebeu Tudo. Rm 3:21-24.
6)  O PERDÃO NA PRÁTICA – Forma errada de Perdoar –
A – Perdoar não é apenas esquecer, nem fazer de conta. Podemos fazer de conta que esquecemos, mas é perigoso, pois o ocorrido surgirá em horas perigosas, quando o pecado nos controlará em vez de nós controlarmos o pecado.
B – O tempo não cura todas as magoas. Do mesmo modo que o pecado não surge por mágica, a magoa não sumirá por mágica. O perdão requer ação daquele que perdoou Mat 18:15
C – Perdoar não é beijar e fazer as pazes. Uma boa experiência amorosa não expia o pecado ocorrido.
D – Perdoar não é apenas dizer as palavras “Eu o perdôo”, requer atitudes práticas por parte daquele que esta liberando o perdão.
7)  O PERDÃO NA PRÁTICA – Forma correta de Perdoar –
A – Seja realista
B -  Lembre-se de que também já foi perdoado,
C -  Sacrifique seus direitos em oração,
D -  Sejam as palavras seguidas de ação.
E -  Esteja preparado para também ser perdoado, Mt  6:12
F -  Aquele que está em pé cuide para que não caia.
CONCLUSÃO:
Irmãos!  Temos durante este tempo juntos aqui meditado um pouco sobre o perdão, e como pudemos ver; é algo Indescritível, é um milagre, está além da nossa capacidade de compreensão, mas não está além da nossa capacidade de realização, porque nós fomos lavados no sangue do Cordeiro, e ESTAMOS DO LADO DAQUELE QUE JÁ VENCEU.
Irmãos! Perdoar não é esquecer. Isso é mentira de satanás O único capaz de esquecer é Deus. Perdoar é lembrar que, eu como ofendido fui capaz de RENUNCIAR meus direitos  de reparação. Perdoar é lembrar que fui  capaz de COMUNICAR àquele(a) que me ofendeu qual foi o seu pecado, sem fazer nenhuma acusação ou ofensa. Perdoar é lembrar que fui capaz de PRESENTEAR com o bem àquele (a) que me ofendeu quando não merecia bem algum. ISSO É PERDOAR.

Permita Deus que essa mensagem encontre lugar em nossos corações. Para o nosso bem estar, para nossa saúde espiritual, para a nossa saúde física, a saúde do nosso corpo e principalmente para a glória de nosso Deus. AMEM.
MdC

quarta-feira, 9 de abril de 2014

O QUE A PASCOA TEM A VER COM OS CRENTES HOJE

                                                                                                 Celebra-se a páscoa em todo o mundo chamado cristão. A coercitiva força de tais comemorações se faz sentir até mesmo no meio evangélico. E quanto aos crentes em Cristo Jesus, é lícito que se juntem a todo mundo nos festejos da páscoa? É o que veremos a seguir. E, antes de fazê-lo julgamos ser útil, de início, declarar que,       desconhecendo o real sentido desta festa       judaica, a cristandade termina transformando a páscoa numa festa de ovos, coelhos, carnaval, etc.
Tem sido comum às igrejas bíblicas aproveitarem esta oportunidade para, em séries de conferências, anunciar o verdadeiro sentido da Páscoa e seu solene fato central - JESUS CRISTO.
A CRISTANDADE E A PÁSCOA . É um acontecimento religioso pelo qual se pretende comemorar a ressurreição de Cristo, lembrando os fatos meramente históricos de seus sofrimentos. É precedida pela quaresma: da 4ª feira de cinzas até ao que se convencionou chamar domingo da ressurreição. A páscoa da cristandade está, pois, ligada à festa pagã do carnaval, no calendário católico.
É de todo aconselhável aos evangélicos, que ainda se importam com a sã doutrina, fixarem este fato: A páscoa, da Igreja de Roma cai após a quaresma: Quarenta dias após o carnaval. Tal fato, a torna ajuntamento solene associado à iniqüidade, condenado, portanto, na palavra de Deus, em Isaías 1:13; 5:11,12.
Tal páscoa estabelece vínculo ecumênico - e este é seu objetivo atual - entre o cristianismo paganizado, os evangélicos ingênuos e os protestantes desviados da sã doutrina. A reciprocidade da saudação: "Feliz páscoa" objetiva e fortalece tal vínculo.
OVOS E COELHOS Os povos nórdicos, notadamente os anglo-saxões, comemoravam a entrada da Primavera com festas e folguedos, usando o coelho como símbolo da vida e a fertilidade que a primavera anuncia em sua passagem.
Os antigos chineses também comemoram a entrada da Primavera, mas usavam o ovo com a mesma simbologia introduzida pelos povos nórdicos.
Estas tradições pagãs milenares foram introduzidas oficialmente pela igreja de Roma, em 1215, nas comemorações da Páscoa, e passaram a significar ressurreição, esperança e fraternidade.
No começo os ovos eram de galinha ou de pata, pintados. Mais tarde apareceram ovos mais aprimorados e eram feitos de madeira ou cera.
Em 1828, na Europa, desenvolveu-se a indústria de chocolate, quando surgiram os primeiros ovos de chocolate.
Foi no início do século XX que os ovos de Páscoa enfeitados apareceram. Na década dos 20 chegaram de Paris ovos de chocolate decorados com papéis e fitas. Ultimamente surgiu o "Pascoal", um boneco de chocolate que se une aos demais símbolos, para afastar o Senhor Jesus da mente dos homens; Ele, que era o principal elemento profético da Páscoa.
Assim, os ovos e os coelhos substituíram o Senhor Jesus nas comemorações da Páscoa, tanto quanto o Papai Noel tomou o lugar de Cristo, no Natal.
É fácil concluir, portanto, que a Páscoa, hoje, é sinônimo de coelhos e de ovos de chocolate.
A PÁSCOA E O VERO CRISTIANISMO BÍBLICO É a primeira das três festas dos judeus, conhecida também como FESTA DOS PÃES ASMOS (Êxodo 12:1-28; 23:15; Deuteronômio 16:6). Foi instituída por Deus no Egito e comemorava o êxodo dos judeus, desse país, bem como sua liberação do jugo do faraó reinante (Êxodo 12:1, 14, 42:15; Deut. 16: 1,3).
O elemento principal da ceia pascal era o cordeiro, cujo sangue apontava profeticamente para o CORDEIRO DE DEUS, que tira o pecado do mundo (Êxodo 12:1-8, Deut. 16:5,6; João 1:29). Sendo assim, e como tal, esta festa não nos diz respeito - a nós, os crentes evangélicos bíblicos.
O objetivo da páscoa, em seu simbolismo profético, já foi alcançado. Apontando para Cristo, a páscoa se incluía entre as sombras que, profeticamente anunciavam a primeira vinda de Cristo como o Messias prometido, o qual, tendo já vindo, substituiu as sombras, tornando-se, Ele mesmo, NOSSA PÁSCOA, isto é: NOSSA REDENÇÃO. Ao lembrar o inconfundível fato, Paulo declara ser JESUS CRISTO a NOSSA PÁSCOA (I Cor. 5:7, 8). Em vez, portanto, de uma festa judaica, ou cristã pagã, nossa páscoa é uma Pessoa: O SENHOR JESUS CRISTO. E Esta Vera Páscoa, em contraste com a páscoa judaica transitória, veio e ficou nos corações dos que o aceitaram de fato como SENHOR e SALVADOR.
Jesus celebrou a páscoa pela última vez e instituiu, em seu lugar, a Ceia Memorial. Aquela última páscoa, ficou encerrada a antiga aliança relembrada e legalmente instituída no Sinai (Luc. 22:14-18). Logo em seguida, a Ceia é instituída, memorando a Nova Aliança no Seu Sangue (Luc. 22:19, 20).
A Ceia, portanto, é para ser comemorada até que Cristo volte e não a páscoa, cujo término foi retificado com a morte de Cristo no Calvário - acontecimento para o qual a páscoa apontava. Ao que parece, a páscoa reaparecerá, com mera finalidade memorial, no estabelecimento do Reino Milenar de Jesus (I Cor. 11:23-26; Luc. 22:14,18).
É bom lembrar. A páscoa dos judeus não estava associada a qualquer festa pagã, como a páscoa da cristandade está ligada ao carnaval. Vinculava-se, antes, aos feitos de Deus na liberação dos judeus do jugo egípcio, e a Seus propósitos proféticos relacionados com o Senhor Jesus metaforizado ou tipificado no cordeiro pascal.
Resistindo à coerção da páscoa meramente sentimental e ecumênico-pagã da cristandade, fiquemos nós, os crentes em Cristo, com o Senhor Jesus, nossa Verdadeira e Eterna Páscoa. Ninguém vos engane.
Gérson Rocha Pastor da Primeira Igreja Batista Bíblica de Vitória da Conquista BA/Palavra Prudente