quarta-feira, 28 de junho de 2017

O erro de uma teologia torcida que contém um só lado da verdade 4


CALVINISMO E ARMINIANISMO
Capítulo 4
Se quisermos ser ensinados pelas Escrituras devemos crer que todo Homem é responsável conforme a sua luz. O gentio é responsável por ouvir a voz da Criação. O judeu é responsável sobre a base da lei. A cristandade é responsável sobre a base de uma revelação completa que está contida em toda a Palavra de Deus. Se Deus manda a todos os Homens em todo lugar, que se arrependam, está dirigindo-se ou referindo-se somente aos escolhidos? Que direito temos de agregar, alterar, recortar ou acomodar a Palavra de Deus? Nenhum!
Tomemos as Escrituras tal como elas são, e recusemos tudo o que não possa resistir à sua prova. Podemos por em duvida a solidez de um sistema que não é capaz de suportar toda força da Palavra de Deus em seu conjunto. Se vemos alguma contradição nas passagens da Escritura a causa é nossa ignorância. Reconheçamos humildemente isto, e esperemos em Deus para ter maior luz. Este — podemos estar seguros disto — é o firme terreno moral que devemos ocupar. Em vez de tratar de reconciliar aparentes discrepâncias, inclinemo-nos aos pés do Mestre e escutemos todos os seus provérbios. Assim colheremos abundantes frutos de benção, e cresceremos no conhecimento de Deus e da sua Palavra.
Uns poucos dias atrás, um amigo pôs em nossas mãos um sermão que havia sido pregado recentemente por um eminente clérigo pertencente à alta escola de doutrina. Temos encontrado neste sermão, o que encontramos na carta de nosso interlocutor, os efeitos de uma teologia torcida que mostra apenas um lado da verdade. Por exemplo, ao referir-se a essa magnífica declaração de João, o Batista, em João 1:29, o pregador a cita da seguinte maneira: “Eis aqui o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, do escolhido povo de Deus”.
Contudo, na passagem não se diz nem uma só palavra acerca do “escolhido povo de Deus”. Refere-se à grande obra propiciatória de Cristo, em virtude da qual todo traço de pecado será apagado de toda a criação de Deus. Nós veremos a plena aplicação desse bendito texto da Escritura somente nos novos céus e na nova terra, nos quais habita a justiça. Limitar a passagem ao pecado dos escolhidos de Deus, só pode ser considerado como fruto do prejuízo teológico, que torce a verdade.
NOTAS
[1] N. do T.— Na cristandade há dois sistemas teológicos — duas escolas de pensamento — antagónicos, que devem seu nome àqueles que os formularam pela primeira vez: arminianismo (de Jacó Armínio [Jakob Hermanszoon], teólogo protestante holandês) e calvinismo (de João Calvino, reformador francês). Cada um cita um grupo seleto de textos bíblicos com o fim de sustentar sua postura. O arminianismo afirma, corretamente, que o Homem é responsável em crer na palavra de Deus para ser salvo, mas, dessa responsabilidade, deduz, erroneamente, que o Homem tem uma capacidade própria dentro de si para decidir ir a Cristo: o chamado “livre arbítrio”. Visto que este sistema faz a salvação depender do chamado “livre arbítrio”, ele entende a soberania de Deus como um passo inicial da salvação, mas não como uma eleição soberana de Deus, independente da vontade do Homem. Sustém que Deus escolhe segundo sua presciência, ou seja, escolhe aos que Ele sabe de antemão que haverão de crer em Cristo. Uma das consequências funestas deste sistema é que, ao fazer a salvação depender da eleição humana, ela pode ser perdida por esse mesmo “livre arbítrio”. A outra escola — o calvinismo — se apoia em outra série seleta de textos que mostram que a redenção completa do Homem depende exclusivamente da soberania de Deus, que escolhe desde a eternidade àqueles que haverão de ser salvos, independentemente de sua vontade ou conduta, o que, até certo ponto, é correto. Com mais ou menos variantes no que respeita ao grupo de pessoas que não foram eleitas por Deus desde a eternidade para salvação (os que ficam no estado de condenação), as escolas mais extremas do calvinismo deduzem erroneamente que o Homem não é responsável em crer. Entendendo suas deduções lógicas, o calvinismo extremo cria assim uma teoria de “reprovação dos incrédulos por decreto eterno de Deus”, e não pela própria responsabilidade dos que se perdem. O autor trata este tema com mais detalhe neste artigo: “A responsabilidade moral do Homem diante de Deus e sua falta de poder”.
[2] N. do A.— É muito interessante notar a maneira em que a Escritura nos previne contra a repulsiva doutrina da reprovação. Vejamos, por exemplo, Mateus 25:34. Aqui, o Rei, ao dirigir-se aos da sua direita, diz-lhes: “Vinde, benditos de meu Pai, recebei por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo”. Em contraste com isto, ao dirigir-se aos da esquerda, diz-lhes: “Apartai-vos de mim, malditos [note que não diz ‘de meu Pai’], para o fogo eterno preparado [não para vós, mas] para o diabo e seus anjos”. O mesmo pode ser apreciado no capítulo 9 da epístola aos Romanos. Ao falar dos “vasos de ira” (v. 22), diz: “preparados para destruição”, não preparados por Deus seguramente, mas por si mesmos. Contudo quando menciona os “vasos de misericórdia”, diz: “que ele preparou de antemão para glória” (v. 23). A grande verdade da eleição é plenamente estabelecida; mas o repulsivo erro da reprovação é cuidadosamente evitado.
Extraido de verdadespreciosas.com.ar


terça-feira, 27 de junho de 2017

O erro de uma teologia torcida que contém um só lado da verdade 3


CALVINISMO E ARMINIANISMO
Capítulo 3


Um discípulo da alta escola de teologia — ou calvinista — não quer ouvir acerca de um Evangelho para o mundo inteiro; do amor de Deus para o mundo; das boas novas para toda criatura debaixo do céu. Ele só concebe um Evangelho para os escolhidos. Por outra parte, um discípulo da baixa escola —ou arminiana — não quer ouvir acerca da eterna segurança dos que creem. Sua salvação — alegam — depende em parte de Cristo e em parte deles mesmos. Conforme este sistema, o cântico dos redimidos deveria sofrer uma modificação: Em lugar de simplesmente cantar: “Digno é o Cordeiro”, deveríamos agregar: “E nós também somos dignos”. Podemos ser salvos hoje, e perdidos amanhã. Tudo isto desonra a Deus, e priva o cristão de toda paz verdadeira.
Ao escrever assim não temos a intenção de ofender ao leitor. Nada está mais longe de nossos pensamentos. Não estamos falando de pessoas, mas de escolas de doutrina e sistemas de teologia, a respeito dos quais, suplicamos com a maior veemência a nossos amados leitores, que se apartem de uma vez para sempre. Nenhum sistema teológico contém a verdade de Deus por inteiro e completo. Todos, é verdade, contém certos fragmentos da verdade; mas a verdade fica sempre sufocada pelo erro; e mesmo que pudéssemos encontrar um sistema que contenha toda verdade, no entanto, se não compreendermos a verdade, seu efeito sobre a alma será pernicioso, porque conduz uma pessoa a vangloriar-se de ter toda a verdade de Deus, quando, na realidade, só se agarrou a um sistema humano que contém um só lado da verdade.
Além disto, é raro encontrar um só discípulo de qualquer escola de doutrina que possa enfrentar a Escritura em seu conjunto. Sempre citam um determinado número de textos preferidos, os quais repetem continuamente; mas não se apropriam de uma vasta porção das Escrituras. Tomemos como exemplo, passagens tais como as seguintes: “Mas Deus... agora manda a todos os Homens em todo lugar, que se arrependam” (Atos 17:30). “O qual quer que todos os Homens sejam salvos e venham ao conhecimento da verdade” (1.ª Timóteo 2:4). “O Senhor... é longânimo para conosco, não querendo que nenhum pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento” (2.ª Pedro 3:9). E, na última página do inspirado Volume, lemos: “E quem quiser, tome de graça da água da vida” (Apocalipses 21:17).

Ou tomamos estas passagens tal como estão ou introduzamos palavras que modifiquem seu sentido de maneira a adaptá-los ao nosso particular sistema teológico? O fato é que estas passagens realçam a grandeza do coração de Deus, as ações da natureza de sua graça e o vasto aspecto de seu amor. Não é conforme o amante coração de Deus que nenhuma de suas criaturas pereça. Não há tal coisa nas Escrituras como certos decretos de Deus que relegam a um determinado número de Homens a eterna condenação [2] . Alguns poderão ser judicialmente entregues à cegueira por sua deliberada recusa da luz (veja Romanos 9:17; Hebreus 6:4-6; 10:26-27; 2.ª Tessalonicenses 2:11-12; 1.ª Pedro 2:8). Todos os que perecerem culpará a si mesmos; enquanto os que alcançarem o céu, darão graças a Deus.
A continuar....

segunda-feira, 26 de junho de 2017

O erro de uma teologia torcida que contém um só lado da verdade 2


CALVINISMO E ARMINIANISMO
Capitulo 2

Assim sendo, poderíamos supor, ainda que seja por um momento, que o bendito apóstolo Paulo aceitaria como “a fé dos eleitos de Deus”, um sistema que exclui o glorioso mistério da Igreja da qual ele foi feito ministro de uma maneira especial? Suponhamos que alguém tivesse mostrado a Paulo “os cinco pontos” do calvinismo como uma declaração da verdade de Deus, que teria ele dito? Que! “Toda a verdade de Deus”; “a fé dos eleitos de Deus”; “tudo aquilo que é essencial para a fé”! Mas nem uma sílaba acerca da verdadeira posição da Igreja, de seu chamamento, da sua esperança e de seus privilégios!
Tampouco se faz alguma menção do futuro de Israel! Vemos uma completa ignorância ou, no melhor dos casos, um despojamento das promessas feitas a Abraão, Isaque, Jacó e Davi. Os ensinos proféticos em seu conjunto são relegados a um sistema espiritualizante ou alegorizante — falsamente assim chamado — de interpretação, mediante a qual Israel é privado de sua própria porção, e os cristãos são rebaixados a um nível terreno; e isto nos é apresentado com a elevada pretensão de ser “a fé dos eleitos de Deus”!
Graças a Deus que isso não é assim! Ele — bendito seja seu Nome — não se confinou dentro dos estreitos limites de nenhuma escola teológica, alta, baixa ou moderada. Ele revelou a si mesmo. Declarou os profundos e preciosos segredos do seu coração. Manifestou seus eternos conselhos à Igreja, a Israel, aos gentios e a toda a Criação. Os Homens se quiserem podem tentar confinar o vasto oceano dentro de um balde que eles mesmos formatam, da mesma maneira que pretendem confinar a vasta porção da revelação divina dentro dos débeis cercos dos sistemas de teologia humana. Não é possível fazer isto, nem se deve intentar fazê-lo. É muito melhor deixar de lado os sistemas teológicos e as escolas de teologia, e vir, qual um menino, à eterna fonte da Santa Escritura, para beber dela os vivos ensinos do Espírito de Deus.

Nada pode ser mais nocivo para a verdade de Deus, mais dessecante para a alma, e mais subversivo para o crescimento e o progresso espiritual que a mera teologia, seja alta ou calvinista, seja baixa ou arminiana. É impossível que a alma progrida para além dos limites do sistema com o qual está relacionada. Se eu for ensinado a considerar “os cinco pontos” como “a fé dos eleitos de Deus”, não me interessará olhar para além deles; e então um glorioso conjunto de verdades celestiais ficará oculto da minha visão. Ficarei atrofiado e parcialmente cego, tendo apenas uma visão meramente parcial da verdade. Corro o perigo de cair nesse estado de alma fria e enternecida que advém de estar ocupado com meros pontos de doutrina em vez de estar ocupado com Cristo.
a continuar....

sexta-feira, 23 de junho de 2017

O erro de uma teologia torcida que contém um só lado da verdade 1

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O erro de uma teologia torcida que contém um só lado da verdade

CALVINISMO E ARMINIANISMO
Capítulo 1
C. H. Mackintosh
Recebemos recentemente uma longa carta que fornece uma surpreendente prova dos desconcertantes efeitos de uma teologia torcida que mostra, apenas, um só lado da verdade, mas que pretende ser a verdade completa. Nosso interlocutor encontra-se evidentemente sob a influência do que se denomina “a alta escola de doutrina” [calvinismo extremo]. Como consequência disto, asseguram que não é correto chamar os inconversos a que “venham”, e “ouçam”, ou que “se arrependam” e “creiam”. A ocorrência disto é uma pretensão tão impossível como buscar peras numa árvore de pêssegos.
Pois bem, cremos plenamente que a fé é dom de Deus, e que ela não é conforme a vontade do Homem, nem por seu poder. Cremos, também, que nenhuma alma viria jamais a Cristo se não for atraída —convencida — pela graça divina a fazê-lo; portanto, todos os que são salvos tem que dar graças a Deus por sua graça livre e soberana a este respeito. Seu cântico é e sempre será: “Não a nós, oh Senhor, não a nós, mas ao teu Nome dá glória, por tua misericórdia, e por amor a tua verdade”.
E nós cremos nisto, não como parte de um determinado sistema de doutrina, mas como a verdade revelada de Deus. Porém, por outro lado, também cremos, e de igual maneira, na solene verdade da responsabilidade moral do Homem, visto que a Escritura ensina isto claramente, embora não encontremos entre os denominados “cinco pontos da fé dos eleitos de Deus”.
Cremos nestes cinco pontos, até onde estão escritos; mas eles estão muito longe de abranger toda fé dos eleitos de Deus. Há extensas áreas da revelação divina que nem remotamente são contempladas, e nem sequer aludidas, por este sistema teológico defeituoso e mal desenvolvido. Onde encontramos o chamamento celestial? Onde está a gloriosa verdade da Igreja como corpo e esposa de Cristo? Onde está a preciosa esperança santificadora da vinda de Cristo para receber os seus nos ares? Onde vemos que o vasto campo da profecia se abre à visão de nossas almas no que tão pomposamente veio chamar-se “a fé dos eleitos de Deus”? Em vão buscaremos o menor traço disto em todo sistema com o qual nosso amigo está vinculado.
Continua no próximo capitulo...

sábado, 10 de junho de 2017

O Jeito errado de querer a justiça


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Romanos 12:18 - 19 “Empreendei todos os esforços para viver em paz com todos. Amados, jamais procurai vingar-vos a vós mesmos, mas entregai a ira a Deus, pois está escrito: “Minha é a vingança! Eu retribuirei”, declarou o Senhor”

Estamos atravessando dias difíceis em nosso país, dias em que muitos episódios de injustiças tem vindo à luz. Coisas erradas que antes eram consideradas certas e às vezes coisas certas que eram consideradas erradas; Gestores irresponsáveis e fraudulentos, corruptos e corruptores à solta, debaixo de nossos olhos praticando as mais variadas formas de injustiça.
O que chama a atenção frente a tudo isto é que, na medida em que as injustiças vão aparecendo, cada um se defende como pode.
Para os que eram detentores do poder e que praticavam a injustiça, as operações da polícia federal, do ministério público e do judiciário soavam como uma perseguição sorrateira. Ou seja: Para eles “O modo operanti” das instituições constituídas estava errado, eram injustas.
Uma vez, confirmadas as injustiças e grande parte destes condenados, começa a descobrir os mesmos roubos, as mesmas corrupções, os mesmos desvios e as autoridades instituídas e competentes para dirimir as investigações continuam a lançar na mídia o que se vai descobrindo e levando outros às barbas dos tribunais. Aquilo que antes era perseguição, injustiça, falácia e ilações, agora são, para os primeiros, tudo legítima, verdadeiras e corretas. Como diz o ditado: “Quem tem telhado de vidro, não joga pedra no vizinho”
Aonde quero chegar com essas considerações? É que no meio cristão evangélico, cristão protestante, cristão reformado (chamem como quiser) não é diferente.
Tenho visto no meio dessa cristandade pessoas agindo da mesma forma: Buscando um jeito errado de fazer justiça. O apostolo Paulo no texto supracitado nos adverte a que deixemos a vingança e a justiça aos cuidados de nosso criador. “Amados, jamais procurai vingar-vos a vós mesmos, mas entregai a ira a Deus, pois está escrito: “Minha é a vingança! Eu retribuirei”, declarou o Senhor”.
Precisamos resistir à tentação de fazermos justiça ou querermos vingar o mal que supostamente sofremos. A expressão “Daí lugar a ira” corresponde a Paulo dizer: “Deixe Deus cuidar disso”, “Sujeite-se passivamente sem resistir”; A vingança e a justiça são prerrogativas de Deus. Não cabe a nós interferir. Ele retribuirá no tempo certo e da maneira certa.
Lenski escreveu: “Há muito tempo Deus providenciou um acerto de contas com o iníquo. Nenhum deles escapará. Deus fará justiça perfeita em todos os casos. Seria o cúmulo da presunção algum de nós interferir”.
O verdadeiro cristianismo vai além da resistência e prega a benevolência ativa. Em vez de destruir seus inimigos, converte-os pelo amor.
Não é isso o que vemos no meio cristão! Temos visto pessoas, aparentemente espirituais, que em se tratando de ver alguém praticando um agravo, uma injustiça, estão prontos e aptos a executar a justiça, desde que não seja um parente seu. Apontam o dedo com rispidez e dão logo a sentença.
Muitas vezes apontam o dedo contra o irmãozinho que comprou um brinquedo de origem pirata pra seu filho, mas quando tem o dedo apontado em sua direção com a acusação de ter comprado um imóvel em terras irregulares, ah! Aí, nesse caso, ah! Aí entra o velho ditado: “Quem tem telhado de vidro não joga pedra no vizinho” ou talvez outro ditado popular: “Pimenta nos olhos do outro, pra mim é refresco”.
Conheço alguns crentes que, depois que um dos membros da família cometeu um crime, fizeram e fazem de tudo para escondê-lo da justiça. Não querem de maneira alguma que a justiça seja feita. Afinal o infrator é um consangüíneo meu. Agora sofreram o inverso: Um de seus familiares fora vitima de uma violência semelhante e o que querem? Querem a todo custo fazer justiça, exercer vingança, custe o que custar.
Pergunto: Em que os cristãos estão sendo diferentes do mundo e daquilo que se alardeia na mídia nos últimos tempos? Em nada são diferentes. Fazem as mesmas coisas, cometem os mesmos erros e se sou eu quem cometeu qualquer agravo ou crime, que me escondam. Agora se é contra a minha pessoa ou família, que se cumpra a lei. De novo, ainda que sendo repetitivo, me reporto ao ditado popular: “Quem tem telhado de vidro, não atira pedra no vizinho”.
CONCLUO lembrando as palavras do apostolo Paulo quando disse: “Amados, jamais procurai vingar-vos a vós mesmos, mas entregai a ira a Deus, pois está escrito: “Minha é a vingança! Declarou o Senhor”.
 E ainda o que Lesnki deixou escrito:  “Há muito tempo Deus providenciou um acerto de contas com o iníquo. Nenhum deles escapará. Deus fará justiça perfeita em todos os casos. Seria o cúmulo da presunção algum de nós interferir”.
Não permitamos que por causa do paternalismo deixemos que “o errado vire  certo” nem que “o certo vire errado”, mas que acima de tudo, independentemente de quem quer que seja o infrator, que o testemunho cristão nos leve a sermos cada dia mais o que Jesus espera de nós. “Sal e Luz” em meio a um mundo tão corrompido pelo pecado.

MdC