sexta-feira, 20 de maio de 2016

Provando os espíritos


"Amados, não creiais a todo o espírito, mas PROVAI se OS ESPÍRITOS são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo." 1ª João 4:1

A razão pela qual o crente deve provar todo o espírito é porque "muitos falsos profetas" se infiltram na igreja. Isso ocorre em razão da tolerância na igreja às doutrinas extra bíblicas, as quais estamos vivendo, e que seria uma manifestação perto do fim. (Mt 24:11; 1ª Tm 4:1; 2ª Tm 4:3-4; 2ª Pe 2:1-2). O verdadeiro crente precisa provar todos os que se dizendo crentes, são mestres, escritores, pregadores, pastores e mesmo todo o indivíduo que afirma que a sua obra ou mensagem  tem origem em Deus. O crente nunca deve crer que certo ministério ou experiência espiritual é de Deus só porque alguém afirma ser. Um pastor de uma séria igreja, certa ocasião querendo testar seu rebanho, disse do púlpito de sua congregação: Irmãos! Eis que vejo anjos nesse lugar, vejo um anjo passeando por cima de nossas cabeças! Tem outro anjo ali e está batendo asas. Começou um alvoroço entre os crentes, pessoas começavam a gritar outras extasiadas caiam no chão, crendo piamente que um acontecimento sobrenatural se instalava naquela igreja. O Pastor então diz: Como é fácil enganar vocês! Vocês acreditam em tudo o que dizem? Eu não vi nem estou vendo nada. A atitude desse pastor nos mostra quão fácil é ludibriar os incautos, aqueles que querem viver de experiências extra biblicas e não tem coragem pra verificar na bíblia se de fato as coisas são assim.
Nenhum ensinamento, nem doutrina, devem ser aceitos como verdadeiros só por causa do sucesso, milagres, ou unção aparente da pessoa. (MT 7:22; 1ª Co 14:29; 2ª Ts 2:8-10; 2 Jo 7; Ap 13:4; 16:14; 19:20). Qualquer ensino ou pseudo visões e ou revelações deve passar pelo crivo da palavra de Deus, comparando-o com a revelação da verdade de Deus nas Escrituras (Gl 1:9). É o conteúdo do ensino que precisa ser testado. O ensino tem o mesmo tipo de conteúdo e sentido do ensino apostólico segundo o Novo Testamento? Deve ser recusado qualquer ensino que alguém afirma ter recebido do Espírito Santo ou de um anjo, mas que não pode ser confirmado por uma clara e sã exegese bíblica. A vida de quem alardeia visões, revelações, sonhos e outras bizarrices devem ser averiguados quanto ao seu relacionamento com o mundo ímpio, e quanto ao senhorio de Cristo na vida da pessoa.
Causa-me espanto ver pessoas que dizendo se crentes, de igreja tradicionais e reformadas, notadamente demonstra não ter um convívio diário com a palavra de Deus, e saem divulgando a todo tempo aquilo que supostamente crêem ser de Deus, exatamente, por não tendo conhecimento sadio das Escrituras, não sabem sequer provar os espíritos.
Que Deus nos livre desses profetas do acaso e tenha misericórdia dos que infelizmente não querem voltar-se para a Bíblia, única palavra de Deus deixada a nós.
MdC



sexta-feira, 13 de maio de 2016

Ceia do Senhor - Propósito principal

Ceia do Senhor - Propósito Principal
As igrejas dos tempos apostólicos celebravam a Ceia do Senhor no primeiro dia da semana (At 20.7), acompanhando-a com louvores, adoração e outras atividades espirituais (1ª Co 14).
Com o passar do tempo e com a influência romanista trazida da reforma protestante, a observação da ceia se degenerou e a significação dela se perdeu.
O Senhor Jesus, através da ceia, deu ao Seu povo uma recordação simbólica, pela qual temos o privilégio de refrescar a memória, ter comunhão com Ele e mostrar confiança na Sua volta.
A Palavra de Deus, especialmente na dispensação da igreja, não estabelece ritual nem procedimento para esta reunião. Em 1ª Co 11.23-29 temos que, o essencial, é que se recorde do Senhor, cada um participando do pão e do cálice como Ele mesmo ordenou.
O motivo pelo qual o Sr. Jesus instituiu a Ceia é para recordação do Senhor, porém muitas vezes Ele é o ultimo a ser lembrado. Infelizmente durante as reuniões para a Ceia do Senhor há discursos sobre a gloriosa posição dos crentes, e longas "ações de graças" por bênçãos materiais recebidas tais como: saúde, emprego, promoções, aquisições etc; mas a recordação devia ser de Cristo na Sua perfeição – a maravilha da Sua encarnação e da Sua vida imaculada, o valor da sua morte expiatória, para Deus e para os homens, a glória da Sua ressurreição e exaltação, a suficiência do Seu ministério sacerdotal, e a esperança da Sua volta e do Seu reino eterno.
É Cristo mesmo e não nós e as nossas bênçãos que devem encher os nossos pensamentos e ser o centro da nossa adoração no momento da Ceia do Senhor. A Ceia deveria oferecer a oportunidade para adoração coletiva como fruto da meditação espiritual que nos conduz à verdadeira adoração ao Pai e ao Filho, o que infelizmente não acontece, em razão da herança romanista, onde apenas um realiza tudo.
Não é prudente no momento da Ceia do Senhor, ocupar muito tempo contemplando "nosso passado negro e triste"; o adorador, purificado pelo sangue, deixou pra trás os seus pecados, sabendo que Deus "Se esqueceu deles" (Is 44.22).
Deus procura adoradores, e o nosso privilégio é exatamente esse: Adorar! Sem dúvida, a Ceia não é a única ocasião em que adoramos "em espírito e em verdade", ou "entramos no santuário", pois estas expressões da Palavra de Deus não se referem primariamente a reuniões e, sim, à atitude constante de adoração e comunhão que deve caracterizar a vida do crente. Contudo, na Ceia a adoração e o ministério sacerdotal do Povo de Deus podem e devem ser amplamente exercitados.
Quando na Ceia, somos dirigidos pelo Espírito Santo (como devíamos ser em qualquer outra reunião e em tudo em nossa vida), nela reinam a ordem e a decência: ordem espiritual nos louvores, nas orações e nas exposições (ou simples leitura) das Escrituras.
O momento da Ceia do Senhor não é para ensinar, exortar, apresentar, promover etc, e sim o momento onde toda a atenção do crente deve se voltar para Cristo, quem Ele é e o que Ele fez.
Existe um hino de J.I. Freire, que traz a seguinte expressão: "Tu és o imã que nos atrai" uma referência sem dúvida às palavras do Senhor Jesus Cristo quando, falando aos judeus com respeito à Sua morte, Ele disse: "Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a Mim" (Jo 13.32).
A figura do imã, empregada pelo autor do hino, aparentemente descreve a poderosa atração que o Senhor Jesus exerce para com o coração do crente, ou melhor, dizendo, para com os corações dos crentes unidos como o Seu rebanho, com referência especial à Ceia do Senhor. Ali, atraídos e comovidos pela recordação do Seu amor, sentimo-nos impelidos ao louvor e a adoração.
Mas afinal o que é um imã? Um pedaço de metal, geralmente ferro ou aço, que tem propriedade magnética, que atrai para si outros objetos metálicos.
Jesus disse: "Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a Mim".
Mesmo depois de mais de dois mil anos, os crentes atraídos como que pelo imã, não cessam de meditar, falar, discutir e escrever sobre o grande feito de Cristo como prova do grande amor de Deus para com eles (Rm 5.8).
Na Ceia, os dois símbolos sagrados nos falam da Sua morte por nós, da nossa comunhão com Ele na Sua morte, e da Sua presença conosco "todos os dias até a consumação do século". Será que o amor do Senhor verdadeiramente nos atrai nessa ocasião, fazendo os nossos corações "arder em nós" (Lc 243.32) para louvor e adoração?
Será que como crentes verdadeiros, ficamos cada vez mais atraídos pelas constantes provas do Seu amor e da Sua fidelidade para conosco?
Quanto mais O conhecemos, tanto mais Ele Se mostra o verdadeiro IMÃ que nos atrai.
"Até que Ele venha" (1ª Co 11.26) – assim a igreja deve se lembrar Dele na Ceia. E então?... Naquele último dia da igreja na terra, "o Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles... para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor" (1ª Ts 4.16-17). O nosso IMÃ atrair-nos-á para Si, levando-nos para os céus, para estarmos eternamente com o Senhor.
CONCLUINDO, Que possamos ter sempre como motivo principal da Ceia a recordação do Senhor, pois assim a Igreja "anuncia a morte do Senhor, até que Ele venha". "FAZEI isto, em memória de Mim".
MdC

segunda-feira, 9 de maio de 2016

O Verdadeiro Cristianismo


1ª João 5:6-12
6 Este é aquele que veio por meio de água e sangue, Jesus Cristo; não somente com água, mas também com a água e com o sangue. E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade.
7 Pois há três que dão testemunho [no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um.
8 E três são os que testificam na terra]: o Espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito.
9 Se admitimos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior; ora, este é o testemunho de Deus, que ele dá acerca do seu Filho.
10 Aquele que crê no Filho de Deus tem, em si, o testemunho. Aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca do seu Filho.
11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho.
12 Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida.
Objetivo: Termos consciência que existe um tríplice testemunho aqui no mundo que confirmam que Jesus Cristo é o filho de Deus:
O Batismo, o Espírito Santo e a morte no Calvário.
Fundamentados nesse testemunho sermos desejosos a cada dia de fortalecer a nossa fé, através do conhecimento (estudo) da palavra de Deus e combater por meio da palavra todo e qualquer tipo de ensino falso acerca do cristianismo.
INTRODUÇÃO: Como já dissemos reiteradas vezes ao longo desses estudos, João escreveu está carta na época do surgimento da seita conhecida como “gnosticismo”. Eles se diziam cristãos, mas afirmavam possuir um conhecimento adicional e superior aos ensinos apostólicos. Para eles uma pessoa só alcançava a plenitude depois de ser iniciada nessas “verdades adicionais” mais profundas. O Ap. em defesa das verdades bíblicas passou a mostrar as marcas ou evidencias de um verdadeiro cristão e aqui no cap. 5 rebatendo as idéias gnósticas faz uma defesa do autentico cristianismo.
No verso 5 como já vimos, o apóstolo apresenta a fé, como prova da vida eterna, como prova do verdadeiro cristianismo. Ele acabou de mencionar: “Quem... vence o mundo é aquele que crê ser Jesus o filho de Deus”. Agora ele da doutrina que fundamenta essa verdade.
VERSO 6 – “Este é aquele que veio por meio de água e sangue”.
ÁGUA E SANGUE – Palavras de significados bastante controverso.
Vejamos algumas das interpretações:
1ª Para alguns água e sangue são uma referência aos dois elementos que Jesus verteu qdo teve o seu lado traspassado pelo soldado na cruz (Jo19:34).
2ª Para outros a água é uma referência ao espírito de Deus, e o sangue, o que fora derramado no calvário.
3ª Outros ainda sugerem tratar do nascimento natural de Jesus, no qual água e sangue estavam presentes.
Existem ainda outras vertentes defendidas para significar a água e sangue, ditas pelo apóstolo João.
A idéia que mais parece coincidir com o que o apóstolo estava a dizer é:
- A expressão “água” representando o batismo de Jesus e a expressão “sangue” para simbolizar sua morte expiatória. Duas expressões usadas por João para indicar as extremidades do ministério de Jesus:
> O batismo em “água” = inicio do ministério
> O sangue = sua morte, terminado assim o seu ministério terreno. “Está consumado”.
O coração humano vem sempre tentando livrar-se da doutrina da expiação, querendo assim por fim ao verdadeiro cristianismo. Há quem tente apresentar Jesus como: homem perfeito, exemplo ideal, aquele que nos legou um maravilhoso código de valores morais etc.
João aqui nesse capítulo insiste em que o Sr. Jesus, não é apenas o que fora dito, mas também DEUS PERFEITO e que a mesma pessoa que foi batizada em água, entregou a vida como sacrifício pelos pecadores.
Ainda no verso 6 temos: “... o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade”. O Espírito Santo de Deus, sempre dá testemunho da verdade acerca do Sr. Jesus; verdade sobre a qual João está discorrendo.
VERSO 7-8 – (ler) Depois de falar da pessoa e obra de Cristo nos versos anteriores, João declara a confiabilidade de nossa fé no salvador. Ele afirma: Há três que dão testemunho; o Espírito, a água e o sangue.
A palavra de Deus deve ser suficiente como base de nossa fé, e ainda assim, ele oferece um triplo testemunho.
1º O Espírito de Deus     - Dá testemunho de que Jesus Cristo é Deus e único salvador,
2º A água – O batismo de Jesus dá testemunho; ocasião em que o céu se abriu proclamando: “Este é o meu filho amado em que me comprazo” (Mt 3:17).
3º O sangue – Na cruz o Sr. Jesus deu testemunho de si mesmo como filho de Deus, sendo obediente até a morte e morte de cruz. O sangue de Cristo dá testemunho de que o problema do pecado foi resolvido de uma vez por todas.
Essas três testemunhas são unânimes num só propósito. Elas concordam sobre a perfeição da pessoa
e obra de Cristo.
VERSO 9 – “Se admitimos o testemunho do homem, o testemunho de Deus é maior”.  Essas verdades ditas aqui são típicas dos nossos dias! Seria impossível fechar negócios ou ter uma vida social, se não acreditássemos nas pessoas. Aceitamos o testemunho de pessoas que muitas vezes podem estar equivocadas ou até mal intencionadas.
Se nessas condições, a todo tempo, aceitamos o testemunho humano, quão maior não deve ser a nossa confiança na palavra de Deus, que não falha nem pode mentir. “É absurdo não crer em Deus”.
VERSO 10 – “Aquele que crê no Filho de Deus tem, em si, o testemunho. Aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca do seu Filho”. João está a dizer que quem aceita o testemunho de Deus acerca de seu filho, recebe em si o testemunho do Espírito Santo como selo da verdade. POR OUTRO LADO: Aquele que não dá crédito a Deus faz Deus mentiroso porque não crê no testemunho que ele dá de seu filho. “Rejeitar esse testemunho é acusar Deus de desonestidade”.
VERSO 11 – “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho”. Temos aqui por parte do apóstolo um resumo da mensagem cristã. (ler o verso 11) QUE VERDADES PRECIOSAS!
Deus concedeu vida eterna às pessoas, e a fonte dessa vida é o seu filho.
VERSO 12 – “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida”. Diante de tudo o que João escreveu e que autentica a veracidade do cristianismo; a conclusão inevitável sobre a salvação é: (ler o verso 12) O ENSINO É CLARO: A vida eterna não se encontra na educação, filosofia, ciência, boas obras, religião ou igreja.
Para se ter vida eterna é preciso ter o filho de Deus. EM CONTRAPARTIDA, diz a bíblia: “Aquele que não tem o filho de Deus não tem vida”. Ter vida eterna é vida verdadeira, isto é o verdadeiro cristianismo. Fora de Jesus Cristo, não há vida eterna, não existe cristianismo.
MdC









domingo, 1 de maio de 2016

Crente ou religioso?


1ª João 5:1-5
1.Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido.
2.Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos.
3.Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.
4.Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.
5.Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?

EXPOSIÇÃO: João conclui seus relatos acerca das marcas ou evidências de um verdadeiro cristão e retoma aqui no capítulo 5 o assunto que podemos chamá-lo de teste: Testando se é crente ou religioso?
Ele começa o capítulo apresentando três características que distinguem um crente de um religioso.
Vejamos:
1º O crente é nascido de Deus – (Verso 1ª) “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus;” OU SEJA: João está a dizer que ser crente ou ser nascido de Deus, não consiste apenas de um conhecimento intelectual, não
apenas de bons sentimentos e emoções acerca de Deus e de Jesus Cristo. O ser cristão consiste em uma entrega resoluta de nossa vida a Jesus Cristo, como Salvador e Senhor.
Infelizmente existe muita confusão sobre o que de fato significa ser nascido de Deus e não apenas religioso.
Vamos pensar um pouco sobre “ser nascido de Deus” partindo primeiramente daquilo que não é:
A - Ser nascido de Deus não é um nascimento natural. Não é do “sangue”. Nossos pais podem ser cristãos, mas isto não fará de nós um cristão.
B – Ser nascido de Deus não depende de nossos esforços. (Ef 2:8-9) “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é DOM de Deus; não vem das obras para que ninguém se glorie”. Nenhum ser humano, nem mesmo o que tem uma posição muito elevada na igreja, pode fazer alguém nascido de Deus. Nenhum ritual, cerimônia ou caridade de qualquer espécie pode dar vida eterna a alguém. Ser nascido de Deus é “graça”. Como disse Augusto Nicodemus: “É tão somente graça.”
C – Ser nascido de Deus não é uma mudança física. O religioso Nicodemos em conversa com Jesus (João 3:4-6) não entendeu isto, mas o Sr. Lhe mostrou que era uma mudança espiritual.
D – Ser Nascido de Deus não é uma mudança social ou geográfica. Quando nascemos de Deus não significa que Deus nos leva imediatamente para o céu. Continuamos a viver na terra, mas agora vivendo para agradar ao Sr. e Salvador (1ª Co 7:20-24) (Col 3:22-24).
E – Ser nascido de Deus não é adquirir conhecimento teológico. Podemos ser educados religiosamente e até tornarmos pregadores, sem jamais ter nascido de Deus. Podemos até saber que é necessário nascer de Deus e ainda assim não ter tido tal experiência.
F – Ser nascido de Deus não é uma auto reforma. Não é só nos livrarmos de velhos hábitos. Não é mudarmos nossa forma de viver; é uma mudança dentro de nós.
G – O novo nascimento não é uma religião. Podemos ser sinceros em nossas convicções religiosas, podemos ser batizados, confirmados, membros de determinada comunidade cristã sem nunca termos nascido de Deus. O Sr. Jesus teve uma conversa com um dos maiores religiosos e sinceros da época (João cap 3) e ainda assim Jesus falou-lhe que precisava nascer de novo.
SER NASCIDO DE DEUS É UMA MUDANÇA ESPIRITUAL (Jo 3:6-8) Deus é o único que pode efetuar essa mudança em nós.(Jo 1:13).
2º O Crente ama a Deus e aos irmãos  
A - Amor a Deus (Vs 2a) `Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus. A palavra de Deus apresenta o amor como um DOM supremo de Deus derramado aos homes e nos exorta a buscarmos o amor como o melhor dos dons (1 Co 12-31). Esse amor que vem da parte de Deus é resultado do novo nascimento e, portanto uma característica ou marca de um salvo em contraste com um apenas religioso.
Vale lembrar que só conseguimos amar a Deus porque Ele nos amou primeiro.
B- Amor uns aos outros (verso 2a) “Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus...”
Somente um crente em Jesus Cristo é capaz de amar o seu irmão como Deus ensina e espera. Um religioso
pode até transparecer que ama, mas quando o amor é colocado a prova, ruirá.
O apostolo diz que se amamos a Deus, amamos também os que dele são gerados. OU SEJA: Amamos os seus outros filhos.
João já havia dito em (1ª Jo 4:20)  “ Se alguém diz: eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” O amor é a mais forte marca dos nascidos de Deus. O Sr. Jesus disse: “Nisto conhecerão que sois meus discípulos: Se tiverdes amor uns aos outros”. (Jo 13:35).
3º O crente obedece aos mandamentos de Deus (verso 3) “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados”. Outro resultado da Fe cristã vista no crente e não no religioso é a obediência aos mandamentos de Deus. “Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos”.
Uma pessoa salva é caracterizada pelo desejo de fazer a vontade de Deus.
O amor do crente a Deus não se expressa em verbalizações e gestos, mas sim, numa obediência diligente a tudo o que Ele nos manda. O Próprio Jesus disse. "Se me amais guardareis os meus mandamentos" (Jo 14-15).
João afirma ainda que os mandamentos de Deus não são pesados. Ele não quer com isso afirmar que não seriam difíceis, mas sim que seriam os mandamentos que os nascidos de Deus amam fazê-lo. O que seria os mandamentos de Deus? Os mandamentos de Deus consiste naquilo que Ele tem de melhor para os seus filhos.
CONCLUSÃO João conclui esse pensamento afirmando que todo o que e nascido de Deus vence o mundo. Um religioso que não teve uma experiência com Deus, não terá forças nem capacidade de vencer o mundo e o pecado. A experiência do novo nascimento nos faz aptos a amar a Deus, aos nossos irmãos e a obedecer aos mandamentos de Deus.
Isto é o que distingue um salvo de um apenas religioso.
MdC