domingo, 23 de agosto de 2015

Como o cristão deve lidar com os bens materiais

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O Senhor Jesus nos adverte para que não nos esforcemos para acumular tesouros aqui na terra “onde a traça e a ferrugem consomem”, mas que procuremos ao invés disso acumular tesouros nos céus, onde não correm esses riscos (Mateus 6:19). Deus por meio de seu servo assevera que os avarentos não herdarão o reino de Deus (1 Coríntios 6:10), não porque perdem a salvação, mas pelo fato de nunca ter tido.
Nós os cristãos somos encorajados a trabalhar para o próprio sustento (1 Tessalonicenses 4:11), e o de nossas famílias, e para que tenhamos o que repartir com o que tem necessidade (Efésios 4:28). O Senhor Jesus contou duas parábolas que nos ajudam a esclarecer de maneira correta como encarar a aquisição e a distribuição de riqueza:
1. A parábola dos talentos (Mateus 25:14-29): Independentemente da época na história em que é mais aplicável, temos aqui o princípio da recompensa aos que são fiéis, que usaram bem o que lhes fora confiado, para benefício do seu senhor ausente, e o castigo ao negligente que nada fez. Entre os variados “talentos” que um servo de Cristo pode receber, está o da prosperidade material. Como aquele servo, não devemos nos considerar como proprietários dos bens para deleite pessoal, mas como administrador ou mordomo, para benefício do Senhor.
2. A parábola do administrador astuto (Lucas 16:1-9): Nos parece, à primeira vista, que o administrador foi desonesto, e no entanto foi elogiado pelo seu senhor por ter agido com sagacidade. Explica-se que o administrador tinha autoridade para negociar, e por isso pôde legitimamente dar descontos se quisesse, e os descontos lhe renderiam a afeição dos clientes beneficiados, que o ajudariam quando se encontrasse desempregado.
Aplicando-se aos crentes no Senhor Jesus, o ensino é que o cristão deve usar os bens que lhe são confiados com sabedoria e discernimento. Ou seja, cada crente deve aplicar os bens deste mundo, que administra para o Senhor, para a disseminação do Evangelho, contribuindo para a salvação de almas que por isso lhe serão eternamente gratas.
Cada servo de Cristo é pessoalmente responsável diante dEle pela administração dos seus bens, pelo destino que dão a eles, como assegura o apóstolo Paulo em (Romanos 14:12), e “cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2 Coríntios 9:7). A participação na obra do Senhor é um privilégio de todos os Seus servos, e havendo prontidão é aceitável de acordo com o que cada um tem, e não de acordo com o que não tem (2 Coríntios 8:12).
Tanto quem prega, como quem cuida do rebanho e o que ensina a Palavra constituem parte integrante da disseminação do Evangelho. Literaturas, o uso do rádio, da televisão da Internet etc., são instrumentos modernos e úteis, se não essenciais, para a disseminação do evangelho e demandam recursos materiais, e o servo de Deus deve procurar a Sua direção para encaminhar suas contribuições segundo a Sua vontade. Ele próprio pode ser um evangelista, um pastor ou um mestre, que são dons espirituais, e vai usar seus recursos materiais para exercê-los.
Outro princípio dado pelo Senhor Jesus foi o de manter sigilo sobre aquilo que se oferta, para evitar ser visto pelos homens e honrado por eles (Mateus 6:1-4). Quando aceitamos o uso de um intermediário, não haverá o sigilo, que O Senhor ensina, e deveria ser guardado por quem dá e pelo beneficiado.
A honra deste mundo é muitas vezes enganosa, sendo dada a quem menos merece,
Outro princípio que nos deu o Senhor é que diante de Deus, o valor da contribuição aumenta na proporção em que representa sacrifício para quem oferece (Marcos 12:41-44). Se damos apenas daquilo que nos sobra, estaremos dando menos do que quem dá até mesmo o que precisa para o seu próprio sustento.
Nos capítulos 8 e 9 de 2 Coríntios, temos o exemplo que Paulo nos deixa de como foram feitas ofertas pelos irmãos da Macedônia aos crentes da Judéia, através das suas igrejas e dos portadores especialmente escolhidos para esse fim.
Percebe-se que o apóstolo nada impôs àqueles irmãos, mas foram eles que suplicaram insistentemente a Paulo o privilégio de participar da assistência aos santos, tendo primeiro se entregado ao Senhor (2 Coríntios 8:4-5).
Paulo termina o capítulo 9 assegurando aos irmãos em Corinto, que:
a) abundância da colheita é proporcional ao que é semeado (v. 6).
b) Deus é poderoso para que os que semeiam sempre tenham tudo o que precisam em todas as coisas para transbordar em boas obras (vs. 8 a 11)
O ministério da contribuição não só supre as necessidades do povo de Deus, mas transborda em muitas expressões de gratidão e de louvor a Deus (vs. 12 e 13).
Que o Senhor nos ajude a entender e praticar tais verdades.
MdC

O Perigo da má influência

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“Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau.” (Pv 13. 20)
 Desde sempre, as pessoas que transitam em nossas vidas, pode e tem grande capacidade de influência sobre nosso modo de ser, de agir, sobre o que dizemos, o que fazemos e como fazemos. Existe um provérbio que diz: “Diga-me com quem andas e te direi quem tu és”.   O sábio Salomão deixou-nos um ensinamento estupendo que é: “Quem anda com sábio, sábio serás”.
Ainda que nos achemos maduros espiritualmente, conhecedores das verdades bíblicas, que temos domínio próprio e a nossa própria opinião, temos que ser cautelosos quanto à convivência com determinado tipo de pessoas, ainda que estes sejam crentes, pois podem como pseudo formadores de opinião, serem “insensatas” por exercerem má influencia ou influencias que nos afastem das verdades as quais cremos.
Jesus certa feita falando aos seus discípulos disse: (Mateus 7:15)  “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores”
Devemos estar sempre de sobreaviso com respeito aos falsos profetas: pessoas que nos querem convencer de que têm mensagens de Deus, para tirar vantagens da nossa credulidade.
O que o Senhor Jesus está a transmitir aos seus seguidores é uma solene advertência quanto àqueles que, até vêem trazendo o nome de cristão, se disfarçam colocando uma capa de humildade e mansidão para se parecer com os verdadeiros crentes, mas na realidade são ferozes destruidores, cujo intuito é tirar proveito dos incautos, dos instáveis e dos ingênuos que lhes dão ouvidos, afastando-os de Cristo e da Sua Palavra. Quanto a estes Jesus diz: “Acautelai...” Tende cuidado... Sejam criteriosos, cuidado com a influência deles.
Por que dessa advertência do Sr. Jesus Cristo? Porque sendo Ele Deus junto com o Pai ele tem conhecimento de tudo, todas as coisas estão debaixo do seu olhar, e Ele sabe que a tendência natural do ser humano é pender para a sua natureza carnal e pecadora. Por isso, todo cuidado é pouco. Devemos estar sim próximos destas pessoas com objetivos definidos de sermos agente influenciadores, mostrando com firmeza nossas convicções bíblicas e de forma positiva, para trazê-los a uma consciência de que não estão no caminho certo, mesmo que suas justificativas pareçam idôneas, bem intencionadas.
Por outro lado devemos nos distanciar [por completo ou em parte], de quem quer que seja, quando percebemos que estamos sendo influenciados ao invés de influenciar, mesmo que isso nos custe a perda de privilégios ou o que no jargão religioso é chamado de cargos.
“Quem anda com os sábios será sábio…” (Pv 13. 20). Devemos sempre procurar a companhia dos sábios, companhias que realmente valham a pena, que nos transmitam sabedoria e coisas boas. Essa influência positiva é imprescindível para estarmos fortalecidos espiritualmente e crescermos em todos os sentidos para o bem. Precisamos nutrir relacionamentos proveitosos com pessoas “sábias”, pois assim caminharemos na direção certa. O apóstolo Tiago nos alerta sobre o perigo do espírito faccioso. Espírito faccioso é que dão origem aos grupos partidários primando por satisfazer seus próprios interesses.  Ao tratar do assunto, Tiago aborda o problema e os nomeia como causadores de perturbação e de toda a obra perversa. Infelizmente há muitos crentes hoje que estão buscando apenas destaques e poder. Na verdade, o que eles querem é estar em evidência. O que se vê é a presença da inveja e facções. O que se vê é a instauração da estagnação, dos conflitos e as grandes dificuldades na vida do crente como individuo e também da igreja. Somente refletindo o caráter de Cristo e primando pelos valores do Reino, é que o crente, como membro do corpo, e a igreja como o corpo vencerá todas essas barreiras.
“… mas o companheiro dos insensatos se tornará mau.” (Pv 13. 20). Se as nossas principais amizades, aquelas com que passamos mais tempo são as que temos com pessoas “insensatas” precisamos tomar muito cuidado, pois em breve tempo nos tornaremos como uma delas. Salomão nos dá um alerta importante, que deve ser ponderado para que caminhemos na direção correta. Pondere suas amizades! Você está influenciando mais ou sendo mais influenciado?
A Deus somente seja toda a glória.

MdC