quarta-feira, 29 de janeiro de 2014



FALSOS PROFETAS

A verdade fere os hipócritas
E machuca os ouvidos de quem ouve.
Deus coloca na boca dos escolhidos a palavra por Ele dita.
Falsos pregadores criam paradoxos,usam a igreja para levantar palácios,
Vestem de ouro as paredes que choram
Enquanto suas ovelhas não têm telhado.
Jesus não morou em grandes palácios,
Não acumulem tesouros na terra,
Disse a boca Santa que ofendeu os hipócritas.
Não precisamos de luz de velas,
Já somos a luz do mundo.
Não precisamos de intermediários
Para falar com Deus, Ele me ouve todos os dias.
Teologias de grandes idiotas
Iludem carentes e aflitos,
Mas Jesus disse aos hipócritas:
Nem todo o que me diz Senhor,
Entrará no reino dos Céus.
Homens puritanos vestem batinas,
Vivem no pecado pregando a idolatria,
E a palavra de Deus onde fica?
Não sigo religião, pois é o mal dessa vida,
Sigo a Deus na palavra que me edifica.
Louvem a Deus que é ser de luz,
Não se iludam com religiões,
Pois foi ela que pregou Cristo na cruz.
Ame a Deus sobre todas as coisas,
Ele é poderoso que atende tua oração.
Digam sempre amém a Jesus de coração.
Luiz Carlos R.Santos 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Liderança Compartilhada segundo a Bíblia





I Pedro 5:1-4
1   Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser revelada: 2   pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; 3   nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. 4   Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória.





O que é uma Liderança compartilhada?
É Pastorear o rebanho

Ø   > De Deus
Ø   > Que há entre vós
                                   Exercendo supervisão

               Não por constrangimento

               Mas

               Espontaneamente (como Deus quer)


              Não por sórdida ganância (lucros desonestos)


              Mas

             De boa vontade


             Não como dominadores – (Os quais vos foram confiados)


             Antes

            Tornando Modelos  - (do rebanho)


No texto em estudo percebemos com clareza os princípios de liderança compartilhada estabelecidos por Deus para a sua igreja.
NOTE:
1º O pastoreio é um ministério e não um cargo ou posição eclesiástica, dado a homens “anner” varões.
2º O Rebanho é de Deus,
3º O pastoreio é um ministério a ser exercido “entre” e nunca “sobre” vós.
4º O Pastoreio é o exercício de supervisão e nunca de administração ou gerenciamento.
Como o Pastoreio deve ser exercido?
1º Não por constrangimento – O Pastoreio não é um ministério que alguém realiza por coação, eleição ou indicação e sim por reconhecimento.
2º Espontaneamente – O Espírito Santo encarrega o individuo da responsabilidade e lhe concede capacidade para cumprir, com um coração disposto, e espontâneo.
3º Não por sórdida ganância-Os lideres não devem ser motivados por retorno financeiro, nem por lucros desonestos.
4º De boa vontade – Os presbíteros, no exercício do pastoreio, devem sempre ser motivados pela boa vontade. O espírito mercenário é incompatível com o exercício do pastoreio.
5º Não como dominadores-Didatura, autoritarismo, imposições e intimidações não coadunam com o pastoreio daqueles a quem confiou tamanha responsabilidade. O rebanho de Deus é o conjunto dos salvos numa determinada localidade, que Deus confiou os cuidados àqueles que possuem as qualificações descritas por Paulo a Timóteo e a Tito. Quem é qualificado não é dominador.
6º Antes tornando modelos – Modelo é o mesmo que fôrma, espelho, exemplo.
“Do rebanho” – Os presbíteros devem ser a espécie de fôrma, onde o rebanho possa ser moldado à semelhança de Cristo. Precisam ser espelhos, exemplos a serem seguidos.
Conclusão: Descobrimos pela palavra de Deus que não é tarefa fácil exercer o pastoreio, que apascentar os crentes, liderar entre o povo de Deus, mas Paulo Disse que “Se alguém aspira ao episcopado, EXCELENTE  obra almeja”. Embora seja uma tarefa árdua, não podemos perder de vista que é uma obra EXCELENTE e aqueles que bem a desempenharem receberam a “a imarcescível coroa da glória.”
MdC


sábado, 25 de janeiro de 2014

O QUE É SERVIR?



Eu Sou o Bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. João 10:11
Muitas vezes os profissionais da medicina curam doentes, professores transmitem conhecimento ensinando, advogados defendem causas de necessitados, engenheiros e arquitetos criam plantas e projetos que visam um ambiente agradável para se viver, padeiros fazem nossos pães e músicos agradam nossos ouvidos. As mais variadas profissões não existem em causa própria, mas para servir ao próximo e a sociedade como um todo. Imaginem uma comunidade sem médicos, professores, advogados ou que se preocupassem exclusivamente com sua classe.
Como crentes a responsabilidade de pensarmos  no outro nas nossas atividades cotidianas é redobrada. O texto de Ezequiel cap 34:1-10 fala de pastores que tinham o encargo de prover, alimento, água e proteção para as ovelhas, mas em vez disso, maltratavam, espancavam e usavam-nas e até alimentavam-se delas. Qual a lição a extrair dessa história? É que devemos, principalmente como lideres, deixarmos de olhar apenas para os nossos próprios interesses para o nosso próprio umbigo e passarmos a nos preocuparmos mais com o nosso próximo, tendo um olhar protetor e acolhedor para com o outro.
A Palavra de Deus nos compara a ovelhas perdidas (Mat 9:36) as quais Jesus veio cuidar. A figura do Pastor o acompanha desde o seu nascimento quando foi visitado por pastores (Lc 2:8) e ao fim de sua estadia aqui no mundo. Antes de começar o seu ministério aqui no mundo, também foi pastoreado, alimentado e cuidado. E depois de pastorear, cuidar e curar enfermos, alimentar famintos, defender pecadores e ensinar até os sábios, Jesus deixa um recado muito claro com um de seus discípulos ao fazer uma pergunta a Pedro se ele o amava. Pedro diz que sim, e Jesus é taxativo: “Então apascenta as minhas ovelhas” (Jo21:16). Três vezes Jesus indaga a Pedro e três vezes dá a mesma instrução para não ficar nenhuma dúvida. Jesus nos ensina que AMAR é SERVIR.
Você ama a Deus? Cuida das ovelhas Dele? Defende-as? Cura-as? Ensina e as alimenta? Indubitavelmente então você ama a Deus.
Exerça sua profissão e quaisquer que sejam suas atividades diárias  lembrando-se de que você nasceu para servir.

MdC

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A missão do cristão



Evangelho de Mateus, capítulo 4, versículos 12 a 25.

Reduzimos nossa missão ou comissão, com um discurso sem embasamento bíblico, a momentos especiais, a eventos mascarados como mudança de vida.
Na verdade, a missão do crente é pregar o Evangelho em cada segundo da vida, com a própria vida, através dos atos e ações diárias, com o falar cotidiano, no seio da família, no trabalho, no lazer. O crente não prega o Evangelho somente em momentos especiais. Esses momentos existem? Sim. Existiram? Sim.
Vemos esses momentos nas festas descritas no Velho Testamento, em um casamento em Caná da Galileia, no Pentecostes. Mas esses foram pequenos momentos, com sua respectiva importância, onde muitos foram impactados com o poder de Deus. Não foram os eventos e sim o viver diário de Jesus e de cada um dos apóstolos que fez e faz a diferença na história de toda a criação, em especial do ser humano.
Se nós crentes em Cristo Jesus reduzirmos nossa vida cristã a momentos, nós tornamos cristãos eventuais e não habituais.
Jesus, quando escolheu seus discípulos, os doze, não os chamou para uma reunião, um social, ou reuniões pontuais, mas os chamou, os escolheu para um caminhar diário, lado a lado, para um ensino continuado em que compartilhavam cada momento, situações diversas e cotidianas. Eles andavam juntos, comiam juntos, repousavam juntos, sofriam juntos, se alegravam juntos. Com isso, reconheceram e conheceram a Jesus, como o Filho de Deus, o Messias, e assim entregaram a Ele suas vidas, glorificando a Deus, sofrendo o novo nascimento, a mudança de vida, a santificação.
Da mesma forma, só experimentaremos mudança real em nossas vidas se formos cristãos em todo tempo, o tempo todo, não reduzindo nossas vidas a momentos e eventos.
A Deus somente seja toda a glória!

Missionários do Cerrado


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

No caminho




Atos 8:26 “Um anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Dispõe-te e vai para o lado do Sul, no caminho que desce de Jerusalém a Gaza; este se acha deserto. Ele se levantou e foi”.

O capítulo 8, do livro de Atos, inicia-se anunciando um período de perseguição da igreja primitiva, inaugurada pela morte de Estevão, e aonde a figura de Saulo é apresentada como um dos executores de tal fato, pois ainda, naquele tempo, não havia conhecido verdadeiramente a Jesus Cristo.
Este texto relata também, o trabalho de Filipe com o povo em Samaria, que através das suas palavras e atitudes anunciava-lhe a Cristo e as multidões, sim multidões, e não algumas pessoas aqui e acolá, mas multidões atendiam unânimes, às coisas que dizia e ouvindo-as e vendo os sinais que ele operava. Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam gritando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados. E houve grande alegria naquela cidade.(At 8:5-8).
O exemplo de Filipe foi e é até os dias de hoje tremendo, pois o seu testemunho baseado tão somente na fé em Deus, tendo Jesus como seu Senhor e Salvador transformou a vida de multidões e trouxe alegria a uma cidade inteira. Naquele momento, incentivou até mesmo os outros discípulos, em especial, Pedro e João, a se dirigirem àquela região e completar o seu trabalho no Senhor. Mas também atraiu o mágico Simão, que ia iludindo o povo, do menor ao maior, e todos estes diziam ter ele o poder de Deus, que chamavam o Grande Poder. Mas quando Filipe chegou a Samaria e mostrou o verdadeiro Deus e todo o Seu poder e o seu plano redentor em Jesus Cristo, deram crédito a Filipe, inclusive Simão, que conforme o versículo 13, abraçou a fé e foi batizado. Mas, ao meu ver, Simão via tudo aquilo como mais um produto que poderia ser utilizado para atrair multidões ou até mesmo para fins lucrativos.
Naquele contexto, Filipe havia batizado os que criam em Jesus Cristo, mas o Espírito Santo não havia descido sobre nenhum deles. Então Pedro e João desceram de Jerusalém a Samaria para serem instrumentos na mão de Deus para a consumação de tal fato. Provavelmente, quando os novos convertidos eram possuídos pelo Santo Espírito, dons espirituais se apresentavam e tal fato maravilhou a Simão, que então foi abordar os apóstolos e fez-lhe uma proposta comercial achando que poderia comprar o poder de Deus.
Ao abordar os apóstolos, Simão recebeu de Pedro uma repreensão completa, e é aqui que meu coração estremece, pois ele foi levado a rever como utilizava os bens que possuía em especial o dinheiro e a repensar suas atitudes, aquilo que guardava dentro de seu coração, pois se mostrava totalmente distante do caminho e da vontade de Deus. Foi chamado ao arrependimento, a uma verdadeira conversão. Estamos nós, apenas convencidos de quem é Jesus Cristo, ou totalmente convertidos a Ele?
Simão, ouvindo esta palavra, desesperado pede oração intercessora dos apóstolos, que como diz o texto, testificaram e pregaram a Palavra do Senhor e voltaram para Jerusalém, e no caminho de volta, evangelizavam continuamente.
Chegamos então ao versículo 26, que está no início deste texto, aonde um anjo do Senhor fala a Filipe para ir ao caminho de Gaza que estava deserto, e Filipe levanta-se e vai.
Está porção das Sagradas Letras fala de forma contundente ao meu coração. O que vejo e sinto em meu coração diante de tais fatos? Assim vejo e sinto:
- quando nos colocamos a disposição de Deus, em nosso viver diário, fazemos uma diferença tremenda, somos usados de forma maravilhosa pela misericórdia e graça infinitas de nosso Deus, que mesmo sendo nós, pecadores, trapos de imundícia, deu a vida de Seu Filho por cada de um de nós, e ainda nos brinda com o prazer de poder servi-lO, em Espírito e em verdade, para Sua honra e Sua glória.
- quando estamos caminhando dentro da vontade divina atraímos pessoas até nós. E aqui vejo que somos todos iguais diante de Deus, mas somos indivíduos, com diferentes histórias de vida, sendo nossa compreensão inicial de Deus e Sua vontade, fruto de nosso contexto de vida. Portanto, firma-se aqui a necessidade de um discipulado consistente, contínuo, atemporal, entendendo a individualidade, separando a pessoa de seu comportamento, como conosco faz Deus todo o tempo, e assim demonstrou Jesus em seu ministério terreno e por isso temos a salvação, a vida eterna.
Se não há um caminhar diário com cada um que aceita a Cristo, poderá haver desvio do caminho, e ao invés da salvação alcançaremos a perversão e a perda da salvação. Muitos acreditam que podem negociar com Deus, e alcançar as promessas divinas através de dízimos e ofertas, de cargos, de trabalhos humanitários com reconhecimento social. Grande ilusão! Quando nós convertemos a Cristo somos libertos da escravidão do mundo e nós tornamos Seus servos, portanto devemos doar nossas vidas a Ele, que deu, por amor, Sua vida por nós.
- como igreja, o Corpo de Cristo, entendo, que cada um de nós tem um significado ímpar, como cada órgão e segmento de nosso corpo humano, e que conforme a capacitação dada pelo Espírito Santo devemos exercer os dons, com liberdade, em submissão, amor e sabedoria uns aos outros. Em nossos dias, o que vejo como mais bizarro, são líderes utilizando-se de seus cargos eclesiásticos, para impor suas ideias e vontades, até em benefício próprio e dizendo que tais coisas provêm de Deus. Estejamos atentos e capacitados com discernimento espiritual, através da leitura diária da Palavra de Deus e oração contínua, para não darmos crédito às suas falsas palavras e sim sermos sal e luz em meio a um contexto insosso e de trevas.
- enfim vejo na atitude de Filipe ao ouvir a palavra de um anjo do Senhor, mesmo estando em um ministério em que via muitos frutos e o reconhecimento de uma cidade inteira, levantou-se e sem qualquer questionamento foi ao caminho de Gaza, que o anjo apresenta como deserto. Filipe demonstra uma disposição impressionante, uma submissão exemplar, alguém que realmente havia aberto mão de sua vida, de seus sonhos, de seus planos próprios e vivia exclusivamente para o Senhor. Não quero aqui desmerecer o trabalho de qualquer cristão, mas muitas vezes nos limitamos ou desvalorizamos o trabalho do outro em detrimento do nosso. Mais uma vez me reporto ao fato de como igreja, o Corpo de Cristo, termos diferentes dons e papéis, que têm como objetivo glorificar a Deus. Teremos na igreja, pessoas que estarão em uma comunidade durante toda a sua vida e farão um trabalho maravilhoso para o Senhor. Teremos outros que estarão em regiões e países distantes também glorificando ao Pai Celeste. Teremos outros que criarão trabalhos enquanto outros darão continuidade ao que foi iniciado. O que vejo que não devemos fazer é:
  # ter nossa vida cristã como forma de nos exaltarmos, através do exercício dos dons concedidos pelo Espírito Santo;
  # apenas criticar sem conhecer a cada um e seu viver, não reconhecendo seu trabalho;
  # em nossa vida, mesmo direcionada a Cristo, ficarmos cegos espiritualmente e nos limitarmos a ver somente aquilo que nos agrada ou nos é conveniente
ou vermos apenas aquilo que nos é imposto para que vejamos. Filipe não questionou a ordem de Deus e continuou a glorificá-lO com a conversão do eunuco.
Então, que prossigamos em nossa frágil e curta vida neste mundo, cheios do amor e da sabedoria de nosso Pai Celeste.
A Deus somente seja toda a glória!


Missionários do Cerrado

Amarás

Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças: este é o primeiro mandamento. (Marcos 12:30 ARC)

Nós cristãos devemos saber que em Jesus se cumpriu toda a lei. Portanto livres do jugo da lei e sob a graça de Deus somos incitados a amá-lo de uma forma que se torna quase que incompreensível ou até mesmo inexecutável por nós, seres humanos. Mas Jesus, nosso Mestre, nos ensina de forma clara como deve ser o exercício desse amor.
Jesus inicia dizendo:
>  ao Senhor, teu Deus - para amarmos verdadeiramente a Deus devemos reconhecê-lo como Senhor de nossas vidas, Aquele que nos dá todas as coisas. Aquele que por sua infinita misericórdia nos permite viver nesse mundo e cada minuto nos livra e nos guarda. Aquele que tem debaixo de Seu poder a tudo e a todos, o Supremo Criador. Então sendo nosso Deus, é quem dirige as nossas vidas, mostrando-nos o caminho a seguir, portanto qualquer decisão que venhamos a tomar deve em primeiro lugar ser colocada diante do Senhor em oração e leitura da Sua Palavra.
> de todo o teu coração - Em termos biológicos é o coração com seus batimentos sincronizados que nos mantém vivos. Mas aqui Jesus não se refere a uma víscera do corpo humano, mas sim aonde abrigamos nossos sonhos, nossos amores, desejos, objetivos, nossa motivação para a vida e como Jesus disse onde está o nosso tesouro. Portanto, nosso coração deve ser ocupado de forma integral por Deus: "de todo o teu coração". Não podemos ocupar nossos corações com outras coisas e manter uma comunhão íntima com Deus. Não que não possamos amar nossos cônjuges, filhos, pais, amigos, mas o amor a Deus deve ocupar o primeiro lugar. E todo o nosso coração. Assim, consequentemente, teremos com Ele uma comunhão ímpar, conhecendo a Sua vontade para as nossas vidas e portanto andando em Seus caminhos.
> e de toda a tua alma - Quando buscamos o significado da palavra alma, descobrimos que vem do latim anima, que significa sopro, ar. Diante de tal conhecimento, nos reportamos ao livro de Gênesis, capitulo 2, versículo 7, quando o homem é criado do pó da terra e Deus sopra em suas narinas o fôlego da vida e ele então passa a ser alma vivente. Vemos que o ser humano, em sua vida depende totalmente de Deus e não de si mesmo. Tornamo-nos seres vivos porque Deus assim o permite. Portanto, esta alma vivente, criada por Deus, deve glorificá-lo integralmente em todas as suas ações e todo o tempo.
> e de todo o teu entendimento - Jesus mostra a capacidade que cada um de nós tem de interpretar, compreender, assimilar, aprender em cada momento de nossas vidas. Que façamos tudo isso para a glória de Deus. Que nossas idéias e ideais, nossas opiniões e pensamentos estejam precedidas e embasadas no amor ao Pai Celeste. Em nossos dias, temos o acesso à Palavra de Deus, um Advogado junto ao Pai, e o Espírito Santo, nosso Ajudador e Consolador que possibilitam que nosso entendimento em todo o tempo seja usado para amar ao Senhor e assim honrá-lo e glorificá-lo.
> e de todas as tuas forças - pensando em nossos dias, a maioria de nós, gasta todas as forças para trabalharmos, com o objetivo de construirmos patrimônio, mantermos um padrão elevado de vida financeira, iludidos, investindo nesta vida e mundo passageiros. Esquecemos que, na realidade, somos peregrinos neste mundo, e nosso verdadeiro patrimônio está na eternidade, que conforme investirmos nossas vidas, iremos para a eternidade no céu ou no inferno. Portanto, não gastemos as nossas forças pensando apenas em trabalho para o sustento diário ou um futuro terreno, mas coloquemos todas as nossas forças, sejam elas físicas, intelectuais ou qualquer outra forma que possamos pensar, para glorificar a Deus, trabalhando em sua imensa seara.
Assim concluo ponderando que o amor a Deus é o que dá verdadeiro sentido às nossas vidas e daqueles que nos cercam.
Não um amor imaginário, um pseudoamor, mas sim um amor como aqui descrito no texto e que Deus espera dos verdadeiramente um dia foram alcançados por seu amor.
A Deus, somente, seja toda a glória!

Missionários do Cerrado

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Finanças na Igreja

financas
Deus em sua palavra não autoriza sua igreja ou o seu povo, buscar auxílio no mundo para seus problemas  e ou dificuldades financeiras. Quando o Senhor Jesus enviou seus discípulos a pregar o evangelho, Ele disse: “De graça recebestes, de graça dai.” Mateus 10:8. O apóstolo Paulo aceitou auxílio das igrejas, mas nunca do povo descrente a quem ele pregava o evangelho. Filp 4:10-19; III João v 7.
O estudo proposto visa exclusivamente apresentar o que a palavra de Deus ensina a respeito das finanças na igreja do senhor Jesus Cristo. Para isto faz-se necessário começarmos analisando o que a bíblia fala sobre o dízimo.
  1. O que a bíblia fala sobre o dízimo?  Dízimo significa a décima parte  de um todo. Em Gênesis 14:20 Temos Abraão  apresentando o dízimo de tudo a Melquisedeque, o sacerdote do Deus altíssimo, antes da existência da lei Mosaica e como forma de gratidão a Deus.  Jacó, depois de Ter a visão do anjo, sem nenhuma exigência da lei que ainda nem existia, prometeu ao Senhor o dízimo, se de novo voltasse em paz para casa de seu pai. Gênesis 28:22  a lei de Moisés declarava que a décima parte dos produtos da terra, dos rebanhos e manadas pertencia ao Senhor e devia ser a Ele oferecido. Deviam ser pagos na mesma espécie e havendo resgate deles tinha de fazer o aumento de um quinto de seu valor, Lev 27:30-33.  Este dízimo era recebido pelos levitas que tinham a obrigação  de dedicar a décima parte ao sustento do sumo sacerdote, Num 18:21-28.  Com o passar dos tempos esta lei foi modificada ou aumentada, Deut 12:5-18; 14:22-27;26:12,13. Além deste dízimo havia um segundo dízimo que era aplicado para fins festivos. De três em três anos os levitas guardavam o dízimo para as festas. Em I Sam 8:15-17 vemos no tempo dos reis um dízimo sendo cobrado para fins seculares. No tempo dos profetas a prática de dizimar era feita no reino do norte, com o fim de socorrer os pobres, Amós 4:4.  O profeta Malaquias cap 3:8-10, se queixa de que a prática estava sendo colocada de lado.  Estes são relatos das finanças na dispensação da lei, onde tudo visava obrigatoriamente o cumprimento da lei.  O Senhor Jesus Cristo  “veio para abolir a lei,”  Ef 2:15. Observemos então o que a bíblia tem a nos dizer sobre finanças a partir da instituição da igreja em um novo período, também chamado "Neotestamentário"..  OBSERVE que a partir deste período a palavra de Deus não fala mais em dízimo, não estabelece percentuais. Ou seja: Deus em sua infinita sabedoria e graça, muda o princípio que é  “O mover de um coração voluntário” II Cor 9:17. No N.T. o privilégio de contribuir é bastante mais elevado do que no A.T, quando da existência e vigor da lei Mosaica ou seja: antes da existência da Igreja, Em Atos 2:41-45 Temos os primeiros cristãos, não amarrados  a um percentual, mas doando inclusive suas próprias vidas. Eles davam-se a si mesmos. A atitude desses crentes é chamado “graça” como sendo aquilo que no coração do cristão corresponde a imensa graça que o Senhor nos tem revelado.
    1. Quem deve contribuir?   I Cor 16:2 “No primeiro dia da semana cada um de vós, ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando…” Observe a expressão: “cada um de vós”. Não precisamos muito esforço para percebermos  que o privilégio é de cada um, de cada crente, cada remido.  Considerando que Paulo se dirigia a igreja, concluímos que a contribuição é um privilégio reservado estritamente a igreja, a salvos.
    2. Quanto deve ser a contribuição?  I Cor 16:2 “…conforme a sua prosperidade”. Note que Paulo não diz: “ponha de parte a décima parte” nem outro percentual qualquer, mas “conforme a sua prosperidade”. Percebe-se claramente que na dispensação da igreja Deus altera o princípio: Não mais décima parte, mas conforme a prosperidade. Fica claro que aqueles que possuem mais, contribuirão mais, enquanto que os que menos possuem, contribuirão com menos, pois deve ser "De acordo com a prosperidade" de cada crente..Em II Cor 8:11-12; Atos 11:29, novamente não encontramos nos textos nenhuma sugestão de percentual e sim que deve ser conforme as nossas posses,isso mais uma vêz indica que o princípio não corresponde mais ao do A.T e sim conforme o que o homem tem e não conforme aquilo que o homem não tem. A regra para os dias da igreja do senhor Jesus aqui na terra é: liberalidade, regularidade, voluntariedade e proporcionalidade, Exemplos: Marcos 12:41-44 e Lucas 6:38.
    3. Qual deve ser o motivo da contribuição?  O cristão não deve contribuir com o fim de obter o aplauso dos homens, MATEUS 6;1-4. Não deve sequer aceitar constar o nome em listas, relatórios e envelopes como forma de desafios. O Cristão deve achar motivos para sua contribuição no seu amor para com Deus, na sua gratidão e no desejo pela salvação de almas, I Cor 13:3; II Cor 8:8. Deve ser constrangido unicamente pelo amor divino, II Cor 5:14 e deve visar unicamente  a glória de Deus I Cor 10:31.
    4. Qual deve ser a maneira da nossa contribuição?
a)     espontâneamente  ou voluntariamente II Cor 8:3
b)    com alegria e nunca por tristeza II Cor 9:7
c)     como expressão de generosidade II Cor 9:5
  1. Qual deve ser o método para se contribuir? A palavra de Deus nos ensina que a contribuição deve ser sistemática, com regularidade e nunca casualmente.Em I Cor 16:1-2 a expressão: “No primeiro dia da semana…” sugere-nos a regularidade (todo primeiro dia da semana).
  2. Como deve ser administrado as finanças na igreja? Atos 6:3-6; I Cor 16:3-4; II Cor 8:18-21. Note as expressões: “Enviarei com cartas…aqueles”;   “Com ele enviamos o irmão”;   “Pois o que nos preocupa e procedermos honestamente “.  As duas primeiras expressões aponta para a pluralidade com relação àqueles que administram as finanças e a outra expressão nos mostra a razão da pluralidade:    “…o que nos preocupa é procedermos honestamente”. É de fundamental importância que os que tem responsabilidade com as finanças da igreja, prestem relatórios com regularidade  e transparência , pois o Senhor Deus é Deus de ordem, I Cor 14:40. É direito daqueles que contribuem saber o fim que tiveram suas contribuições.
  3. A distribuição das finanças na igreja -  A palavra de Deus nos aponta pelo menos quatro áreas para o uso das finanças:
a)     as viúvas Atos 6:1-6; I Tim 5:4-6. Nem todas as viúvas estão qualificadas para receber tal auxílio.
b)    Os crentes necessitados Rom 12:13; Gal 2:9-10; Atos 11:29. Os realmente necessitados.
c)     Os obreiros de tempo integral na obra Filp 4:15-19; I Cor 9:4-14; Gal 6:6;  "Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que PRESIDEM BEM, especialmente os que se AFADIGAM na Palavra e no ensino".I Tim 5:17-18.
d)    Filantropia ou ação social Gal 6:10; tendo prioridade os da família da fé. I Tess 5:15.
9 -A recompensa ou galardão para os que contribuem – Como podemos observar, o padrão ou princípio de Deus para os que contribuíam na dispensação da lei foi um, enquanto que o padrão ou princípio para a dispensação da igreja é outro muito diferente. A palavra de Deus não despreza nem um, nem outro. O que ela nos ensina é que o período em que estamos vivendo não mais consiste de obrigatoriedade como a imposição de percentuais e sim de voluntariedade, podendo ser a décima parte ou outro percentual qualquer, conquanto que seja pôr o “mover de um coração voluntário”. Se observarmos com atenção os exemplos da nossa dispensação vamos logo perceber que o dízimo seria o mínimo que um cristão que ama seu Senhor poderia dar. Os crentes da igreja primitiva não se contentavam com apenas o dizimo mas sim davam voluntariamente, não só  suas posses mas as suas vidas.Os que contribuem segundo o padrão de Deus recebem aqui na terra o prêmio do feliz conhecimento de estarmos fazendo a vontade do Senhor. Prov 11:24-25; Luc 6:38 e por fim o glorioso galardão no céu. Lugar elevado na estima do nosso Senhor Mat 6:19-2l; Luc 16:9-13; II Cor 9:6.
Fonte de informações:  
Bíblia Sagra ERA
Clark, Artur G
Dicionário bíblico: Boyer, O.S
Por MdC
A Deus somente seja toda a glória

Deveres dos que lideram


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“Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue”. Atos 20.28
É inegável que toda igreja para funcionar é necessário que haja dirigentes para dela cuidar. Atos 14.23, diz-nos que uma igreja local, cheia do Espírito Santo, buscavam a direção de Deus em oração, e assim elegiam certos irmãos para o ofício de presbíteros ou bispos de acordo com as qualificações espirituais estabelecidas pelo Espírito Santo em (1 Tm 3.1-7) e (Tito 1:5-9). Na realidade é o Espírito que constitui o dirigente da igreja e não os membros, como muitos pensam. Cabe a igreja apenas reconhecer aqueles, os quais, o Espírito Santo já os elegeu.
O discurso de Paulo diante dos presbíteros de Éfeso (20.17-35) é um trecho básico quanto a princípios bíblicos sobre o exercício do ministério de liderança de uma igreja local.
PROPAGANDO A FÉ
Um dos deveres principais de um lider é alimentar as ovelhas mediante o ensino da Palavra de Deus. Ele deve ter sempre em mente que o rebanho que lhe foi entregue é a igreja de Deus, que ele comprou para si com o sangue precioso do seu Filho amado (cf. 20.26; 1 Co 6.20; 1 Pe 1.18,19; Ap 5.9).
Em Atos 20.19-27, Paulo descreve como a maneira como serviu a igreja em Éfeso; tornou patente toda a vontade de Deus, advertindo e ensinando fielmente os cristãos efésios (20.27). Daí a razão de ele poder exclamar: “estou limpo do sangue de todos” (20.26). Os lideres da igreja na geração em que vivemos também devem instruir suas igrejas em todo o desígnio de Deus. Que “pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina” (2 Tm 4.2) e nunca ministrar para agradar os ouvintes, dizendo apenas aquilo que estes desejam ouvir (2 Tm 4.3).
GUARDANDO A FÉ
Além de alimentar o rebanho de Deus, o verdadeiro lider deve diligentemente resguardá-lo de seus inimigos. Paulo sabe que no futuro Satanás levantará falsos mestres dentro da própria igreja, e, também, falsários vindos de fora, infiltrar-se-ão e atingirão o rebanho com doutrinas antibíblicas, conceitos mundanos e idéias pagãs e humanistas. Os ensinos e a influência destes dois tipos de elementos arruinarão a fé bíblica do povo de Deus. Paulo os chama de lobos cruéis, indicando que são fortes, difíceis de subjugar, insaciáveis e perigosos. Tais indivíduos desviarão as pessoas dos ensinos de Cristo e as atrairão a si mesmos e ao seu pseudo evangelho. O apelo veemente de Paulo (20.28-31) impõe uma solene obrigação sobre todos os obreiros da igreja, no sentido de defendê-la e opor-se aos que distorcem a revelação original e fundamental da fé, segundo o NT.
A igreja verdadeira consiste somente daqueles que, pela graça de Deus e pela comunhão do Espírito Santo, são fiéis ao Senhor Jesus Cristo e à Palavra de Deus. Por isso, é de grande importância na preservação da pureza da igreja de Deus que os seus lideres mantenham a disciplina corretiva com amor (Ef 4.15), e reprovem com firmeza (2 Tm 4.1-4; Tt 1.9-11) quem na igreja fale coisas perversas contrárias à Palavra de Deus e ao testemunho apostólico (20.30).
Devemos lembrar que o Senhor Jesus nos têm como responsáveis pelo sangue de todos os que estão sob nossos cuidados (20.26-17, cf. Ez 3.20,21). Se o dirigente deixar de ensinar e pôr em prática todo o conselho de Deus para a igreja (20.27), principalmente quanto à vigilância sobre o rebanho (20.28), não estará “limpo do sangue de todos”. Deus o terá por culpado do sangue dos que se perderem, por ter ele deixado de proteger o rebanho contra os falsificadores da Palavra.
É altamente importante que os responsáveis pela direção da igreja conheçam a bíblia, como palavra direta de Deus, mantenham a ordem quanto a assuntos doutrinários e morais na mesma. A pureza da doutrina bíblica e de vida cristã deve ser zelosamente mantida na esfera da igreja, bem como em toda comunidade cristã. (2 Tm 1.13,14).
A questão principal aqui é nossa atitude para com as Escrituras divinamente inspiradas, que Paulo chama a “palavra da sua graça” (20.32). Falsos mestres, pastores e líderes tentarão enfraquecer a autoridade da Bíblia através de seus ensinos corrompidos e princípios antibíblicos.
Ao rejeitarem a autoridade absoluta da Palavra de Deus, negam que a Bíblia é verdadeira e fidedigna em tudo que ela ensina (20.28-31) (ver 1 Tm 4.1; 2 Tm 3.. A bem da igreja de Deus, tais pessoas devem ser excluídas da comunhão (2 Jo 9-11).
A igreja que perde o zelo ardente do Espírito Santo pela sua pureza (20.18-35), que se recusa a formar posição firme em prol da verdade e que se omite em disciplinar os que estão a pecar e que minam a autoridade da Palavra de Deus, logo deixará de existir como igreja neotestamentária”.
Autor: Vários
Fonte: Bíblia Sagrada e comentários diversos

domingo, 5 de janeiro de 2014

Murmuração



“Amanhã de manhã vocês verão a glória do SENHOR, pois o SENHOR ouviu as reclamações (murmurações)  de vocês contra ele. Foi contra ele, e não contra nós, que vocês reclamaram (murmuraram); pois, afinal de contas, quem somos nós? Êxodo 16:7

Examinando o contexto deste versículo em questão, vemos o povo de Israel queixando-se a Moisés e Arão, sobre a falta de comida e a saudade do conforto, em escravidão, que havia no Egito.
Um povo que sofria de forma grave naquele país, com toda sorte de punições físicas e morais e que fora libertado de forma tremenda, estrondosa, espantosa.
Fora liberto sem nenhum tipo de confronto, sem qualquer ato de guerra, mas que havia sido expulso por seus exatores, que os escravizavam de forma preconceituosa, e ainda assim receberam desses, presentes materiais, que foram úteis durante a peregrinação no deserto. Um povo que quando houve a possibilidade de ser destruído pelo exército egípcio, teve como escudo o Anjo do Senhor, que foi escuridão aos egípcios e luz para os judeus, e maravilhosamente abriu-lhes o Mar Vermelho, para que passassem a seco, em segurança, e viram este mesmo mar, com suas águas, engolir todo o exército de Faraó. Em Mara, viram, miraculosamente, águas amargas se tornarem doces, pela ação misericordiosa de Deus.
E o que faziam naquele momento em Êxodo Cap 16?  Murmuravam,  acusavam e lamentavam a falta de coisas materiais.
Aqui vemos ensinamentos importantes, também em nossos dias, para cada um de nós. Mas como? Este é um tempo em que o povo estava sob o jugo da lei, vivemos nós no período da graça!
Mas analisemos:
Moisés inicia falando do amanhã. O amanhã é o futuro, algo incerto para o homem, mas totalmente real quando em Deus, para todo aquele que confia no Senhor. O amanhã somente existe se tivermos fé. Ali, podemos dizer que Moisés se referia ao dia seguinte, quando o povo veria a ação gloriosa de Deus, enviando a comida para cada um, saciando sua fome carnal. O amanhã, para nós, que hoje vivemos no período da graça, é a certeza  que  temos também o suprimento de nossas necessidades, não só do ponto de vista material, mas sobretudo no campo espiritual, pois temos o pão que desceu do céu, o Filho do Deus Vivo, Jesus, o Cristo, que deixando sua glória, viveu entre nós como homem, deu sua vida por amor a nós, ressuscitando venceu a morte e nos brindou com a vida eterna.
Em nosso amanhã, já vemos e vivemos a glória de Deus, se temos a Jesus  como Senhor e Salvador de nossas vidas.
Em nosso amanhã, fundamentamos todo o nosso viver, a nossa fé, na certeza que estaremos com Ele, Jesus, na eternidade.
Em nosso amanhã, somos convencidos, consolados pelo Espírito Santo que habita em nós que temos a vida eterna.
Mas em nosso amanhã, que é já o nosso hoje, mesmo com toda essa graça divina presente em nossa vida diária, também murmuramos contra o nosso trabalho, nosso(a) companheiro(a), nossos filhos e filhas, nossos patrões e empregados, e também contra a igreja, os líderes e irmãos e irmãs em Cristo.
Sim, isto é real, é verdadeiro, é cotidiano, é carnal, é humano!
Mas Moisés lembra ao povo judeu que Deus ouviu as suas murmurações e com sua graça e misericórdia infinitas, providenciaria, como providenciou, o suprimento de suas necessidades. Em sua afirmação Moisés mostra que quando reclamavam dele e a ele,  na realidade reclamavam de Deus, pois Ele havia planejado, providenciado e executado todo aquele livramento espetacular. Não era um ato de Moisés, pois este era apenas um instrumento utilizado por Deus, bem como seu irmão Arão.
Moisés aqui demonstra uma humildade singular, mostrando ser apenas um servo de Deus, do grande Eu Sou. Apesar de líder, literalmente instituído, designado por Deus, apresenta-se desprovido de qualquer vaidade, orgulho, autonomia, autoritarismo, mas de forma alguma esquecendo-se de sua responsabilidade sobre aquele povo, que Deus o colocara como guia, que caminhava a frente, em comunhão com o Pai, apresentava a Israel os caminhos do Senhor.
Portanto trazendo para os nossos dias pensemos que quando murmuramos de coisas, situações, pessoas, estamos murmurando contra Deus, pois Ele é o Senhor de tudo e de todos, mesmo daqueles que assim não o reconhecem. Estamos, quando murmuramos uns contra os outros, murmurando contra aqueles que foram criados à imagem e semelhança de Deus, aqueles por quem Cristo morreu independente de quem sejam, do que façam, de cargos, de cursos ou discursos. Murmurando contra quem esperamos encontrar na vida futura com o Pai, na vida eterna.
E finalmente, para uma melhor reflexão vejamos o significado da palavra murmurar:
- no hebraico deriva-se de LUWN, que significa: se alojar, parar, passar a noite, habitar, permanecer, se manter no mesmo lugar, resmungar, queixar-se.
- no grego deriva-se de PARALUTIKUS, que acredito não necessita de qualquer tradução, mas contudo, significa: reclamar, clamar para trás, ficar paralisado.
No português significa verbo transitivo
1.      Dizer em voz baixa; segredar
2.      Falar mal de (alguém ou alguma coisa); censurar ocultamente
verbo intransitivo
1.      Produzir murmúrio, sussurrar
2.      Queixar-se, lastimar-se, lamentar-se

Usando esses significados para o contexto de Êxodo cap 16 era justamente isto que o povo fazia, clamava para trás, parava, paralisava-se, impedia a progressão para a terra prometida.
Em nossos dias, murmurar faz com que fiquemos parados, paralisados, sem conseguir ir em frente, não proclamamos as boas novas, não amamos o nosso próximo e não vivenciamos as promessas de Deus em nossas vidas.
Portanto, procuremos a solução real e concreta para esta questão: a oração e o estudo da Palavra de Deus. Assim, seguramente, a murmuração será substituída pelo diálogo e a consequente edificação de cada um de nós, e toda a igreja, o Corpo de Cristo.
A Deus, somente, toda a glória! 
M.d.C.




Vida diária


Hoje pela manhã em conversa com uma pessoa, após fazer um comentário, fui inquerido se estava participando de algum concurso de coices, pois a pessoa percebeu muita dureza em minha resposta e disse ainda que eu me comportava como um jumento. Naquele momento, calei-me para não transformar uma pequena divergência de ponto de vista, em um embate abrasado que poderia deixar cicatrizes. Mas passado algum tempo, senti-me extremamente feliz e elogiado com a comparação que foi feita de minha pessoa a um jumento. Mas por quê? Será que estou enlouquecido? Desorientado?
Como cristão confesso, tenho como diretriz para minha vida, a Palavra de Deus, que busco ler e estudar todos os dias e aplicá-la ao meu cotidiano, que é a parte mais difícil. Devido a tal fato, passagens das Sagradas Escrituras ficam guardadas em minha memória e pensando sobre o que narrei de ter sido comparado a um jumento lembrei-me de como este foi usado pelo nosso Pai Celeste, em ocasiões significativas.
O primeiro relato bíblico que vem à mente, é a história de Balaão e sua jumenta, descrita em Números, capítulo 22. Balaão era profeta, que foi chamado por Balaque, rei de Moabe, para almadiçoar a nação de Israel. Balaão foi convocado pelo rei moabita várias vezes, mas em nenhumas delas conseguiu realizar o objetivo de Balaque, mas sempre se cumpria através dele a vontade de Deus, qual foi, abençoar o povo israelita. Mas em uma de suas viagens aos moabitas, Deus refreou a insensatez de Balaão, usando a sua jumenta que o desviava do seu errado caminho orientada pelo Anjo do Senhor. Ao ser castigada pelo profeta, Deus permitiu que a jumenta falasse a Balaão, (Nm22:30). Algo realmente fantástico, uma prova inefável da graça e misericórdia de Deus para com o homem, utilizando um animal.
Mas realmente fico extasiado quando vejo o texto do livro de Zacarias, capítulo 9, versículo, que anuncia a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém, fato que se cumpriu no Novo Testamento, e descrito está nos quatro evangelhos.(Mt 21:1-11; Mc 11:1-11; Lc 19:28-40; Jo 12:12-15). As referências bíblicas que citei se referem à entrada de Jesus em Jerusalém, sendo reconhecido como o Messias, o Senhor dos Senhores, o Filho de Deus, o Rei Justo, o Salvador. Mostra- nos de forma clara a humildade de Cristo, que se utilizou de um animal de carga, utilizando também para puxar carroças ou montar, mas que não era visto como o cavalo, que era próprio para os reis, monarcas, os guerreiros. Jesus poderia ter se utilizado de qualquer criatura magnífica, mas preferiu a simplicidade de um jumento.
Enfim, concluo pensando que poderia ter evitado de ser chamado de jumento se tivesse controlado mais a minha língua, como nos adverte o capítulo 3 da carta de Tiago, mas por outro lado tenho minha consciência tranquila de que falei apenas a verdade, não me utilizando de hipocrisia, ou melhor não sendo um sepulcro caiado. Portanto, não deixemos de proclamar a Palavra da Verdade, de cumprir o Ide, independente de como seremos tratados ou entitulados.
A Deus somente seja toda a glória.
MdC

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Pastores Segundo o Coração de Deus e Pastores Infiéis


Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e inteligência. Jeremias 3:15
Introdução: Ultimamente tem surgido clamores de igrejas, tanto da Alemanha, Rússia e do Brasil, onde o procedimento de vários pastores é completamente contrário aos princípios da Palavra de Deus. Por esta razão faz-se necessário uma exposição resumida dos princípios Bíblicos quanto a esta questão, bem como verificar os procedimentos que a Palavra de Deus aprova ou condena.
1. Princípio Bíblico de Liderança.
Em primeiro lugar, a palavra pastor nunca aparece na Bíblia como sendo uma profissão, e sim, como um ministério. Em Atos 20:17 e 28 aprendemos que os presbíteros da igreja deveriam pastorear o rebanho. Pastorear não é exercer um cargo. e sim cuidar do estado espiritual daqueles que foram salvos por Cristo Jesus.
Em segundo lugar, o Novo Testamento não conhece um sistema onde uma só pessoa tem essa responsabilidade, que sempre era atribuída a vários presbíteros.
Atos 20:17 “De Mileto mandou chamar os presbíteros da igreja”.
E a estes presbíteros Paulo falou: Atos 20:28 “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu Bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue,”
Atos 14:23 “E, promovendo- lhes em cada igreja a eleição de presbíteros (plural) depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido”
Tito 1:5 b “. .. bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi.”
Notamos em todas estas passagens que o Novo Testamento ensina que cada igreja deve ter vários presbíteros (Líderes) e que eles em conjunto tem a responsabilidade de pastorear o rebanho de Deus.
Naturalmente numa igreja nova isto levará alguns anos até que a igreja tenha vários presbíteros, porém este sempre deve ser o objetivo. O Novo Testamento desconhece totalmente um sistema onde um pastor tem o comando e os outros tem a obrigação de obedecer, na igreja de Cristo.
Evidentemente haverá a necessidade de um dentre, os presbíteros, dirigir o planejamento mas a responsabilidade pastoral recai sobre todo o presbitério. Atos 20:17 e 28. Veremos mais adiante como o desejo de exercer o comando sobre todos os outros é carnal e anti bíblico.
As diferenças entre uma liderança dentro dos princípios bíblicos e dentro dos princípios egoístas e carnais são explicadas com bastante detalhes, tanto no Velho como no Novo Testamento. Queremos fazer uma comparação entre os dois tipos de pastores.
2. Pastor segundo o coração de Deus. 
Já mencionamos que pastorado não é profissão – é ministério. Quando Jesus designou o apóstolo Pedro para pastorear o rebanho, não perguntou das suas habilidades profissionais, e sim “amas-me mais do que estes outros? ” João 21:15-17.
Quem ama a Jesus, também amará aos que foram resgatados por Jesus e os tratará como Jesus os tratou.
Vamos ver algumas das características do pastor segundo o coração de Deus.
Primeira característica: Auto entrega. “O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas”. João 10:11. Este foi o exemplo que Jesus nos deu. O apóstolo Paulo nos dá um exemplo de como se age com pessoas, mesmo cheio de problemas – e até fazendo oposição ao ministério, como foi o caso dos coríntios. A estes Paulo escreve: “Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol das vossas almas. Se mais vos amo, serei menos amado?” II Coríntios 12:15. O pastor segundo o coração de Deus não tem pena de si – ele se entrega e se gasta em beneficio das ovelhas de Cristo.
Segunda característica: Preocupação com a restauração de cada um individualmente. A parábola da ovelha perdida nos mostra este fato: “Que vos parece? Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixa para ele nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou? E, se porventura a encontra, em verdade vos digo que maior prazer sentirá por causa desta, do que pelas noventa e nove, que não se extraviaram. Assim, pois, não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos.” Mateus 18:12-14. Qualquer pastor segundo o coração de Deus fará de tudo para recuperar pessoas que estão se afastando do rebanho.
Terceira característica: O pastor segundo o coração de Deus não se coloca em evidência, e sim, prega a Cristo: “Porque não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor, e a nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus” II Coríntios 4:5.  O pastor segundo o coração de Deus sempre ha de se considerar um servo, dando toda a honra a Cristo Jesus.
Quarta característica: O pastor segundo o coração de Deus não age como dominador sobre o rebanho, antes serve como exemplo: “. . . nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes tornando-vos modelos do rebanho”. I Pedro 5:3. O bom pastor anda na frente do rebanho. como o seu exemplo e as ovelhas o seguem.
3. Pastores infiéis 
A Bíblia nos fornece muitos elementos pelos quais se pode reconhecer o abuso neste ministério – tanto no Velho como no Novo Testamento.
Quais são as características de um “pastor” infiel?
Primeira característica: Não busca ao Senhor para saber a sua vontade: “Porque os pastores se tornaram estúpidos e não buscam ao Senhor; por isso não prosperam, e todos os seus rebanhos se acham dispersos. Jeremias 10:21. O “pastor” que não se orienta pela Palavra de Deus pode manter o domínio sobre o rebanho por algum tempo mas aos poucos o rebanho vai se dispersando.
Segunda característica do “pastor” infiel: Ele apascenta a si mesmo: “Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis a gordura, vestis-vos de lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. “Ezequiel 34:2-3. O “pastor” infiel sempre está interessado em defender os seus direitos – seu salário, seu dia de descanso, sua privacidade, sua família. Gasta a maior parte do tempo cuidando de seus próprios interesses.
Terceira característica do “pastor” infiel: Ele não apascenta as ovelhas: ” A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não li gastes, a desgarrada não tomastes a trazer e a perdida não buscastes… Ezequiel 34:4. O “pastor” infiel faz poucas visitas aos membros, deixa os fracos na sua fraqueza, deixa os “feridos espirituais” sem cuidar da sua recuperação e não vai atrás dos que estão se afastando. Mesmo quando procurado, sempre acha alguma desculpa para não atender aos que necessitam de cuidado espiritual. Ele não quer ser perturbado em seu descanso. Mas faz questão de um bom salário. Quando faz visitas. costuma visitar não os que necessitam, mas os que o apoiam na sua posição.
Quarta característica do “pastor” infiel: Ele exerce domínio sobre o rebanho: “Mas dominais sobre elas com rigor e dureza” Ezequiel 34:4b. O “pastor” infiel age como se fosse dono da igreja e considera a obrigação de todos os demais como sendo a mera obediência às suas ordens. Ele desobedece frontalmente a ordem de Deus: “Não como dominadores sobre o rebanho…”. I.Pedro 5:3.
Quinta característica do “pastor” infiel: Ele quer ter a primazia: “Escrevi alguma cousa à Igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida.” III.João 9. O “pastor” infiel, não quer ser um servo da Igreja (II Coríntios 4:5), mas quer ser um chefe na igreja. Não aceita ser um co–presbítero com os outros (I Pedro 5:1) mas quer ser um chefe-presbítero. Ele é obstinado pelo poder. E por isso não costuma ler cartas quando outros escrevem para ajudar (III. João 9) para não perder o seu domínio sobre a igreja.
Sexta característica do “pastor” infiel: Ele não dá acolhida na igreja a pessoas que não apoiam a sua ditadura: “Não nos dá acolhida” III. João 9b. Ele faz de tudo para evitar qualquer contato de membros com pessoas de fora que poderiam ajudar a igreja a retornar aos princípios bíblicos.
Sétima caraterística do “pastor” infiel: Ele difama e faz calúnias contra pessoas que tentam ajudar a igreja: “. . . proferindo contra nós palavras maliciosas” III João 10b
Ele não pode provar com a Bíblia que está certo, então procura desacreditar outros obreiros que poderiam ajudar, levantando calúnias contra eles.
Oitava característica do “pastor” infiel: Proíbe a igreja de manter contato com pessoas que não apoiam a sua posição anti-bíblica. “E não satisfeito com estas causas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los… “III. João 10b Ele faz de tudo para isolar qualquer pessoa que poderia ameaçar o seu domínio.
Nona característica: Expulsa os insubmissos à sua ditadura da igreja: “E os expulsa da igreja”. III. João 10c. O “pastor” infiel não tem a mínima preocupação com a manutenção de membros da igreja que poderiam ameaçar a sua autoridade. Não faz nenhum trabalho espiritual de recuperação, não segue os princípios de Mateus 18,15-17 -simplesmente se quer ver livre dos que não apoiam a sua posição autoritária – e os expulsa sumariamente.
4. Consequências para a igreja que tolera um pastor infiel: 
Os membros se espalham: “Assim se espalham, por não haver pastor, e se tomaram pasto para todas as feras do campo. As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes, e por todo o elevado outeiro; as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure, ou quem as busque”. Ezequiel 34:5-6
Numa igreja onde Cristo, o cabeça, é suibstituido por um “pastor” ditador, fatalmente o rebanho se espalhará.
5. Conseqüências para os “pastores” infiéis. 
Deus vai dar termo ao seu pastoreio: “Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores, e deles demandarei as minhas ovelhas; porei termo ao seu pastoreio, e não se apascentarão mais a si mesmos; livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que já não lhes sirvam de pasto. Ezequiel 34:10. Um pastor ditador pode se manter por algum tempo no trono, porém o dia vem quando Deus mesmo o afastara do seu ministério.
Convém lembrar mais uma vez que toda a liderança da igreja é responsável perante Deus quando permite que se crie uma situação destas. A toda a liderança é atribuída o cuidado pelo rebanho (Atos 20:17 a 28)  e cada um dará contas a Deus pelas pessoas que foram espalhadas.
Aos membros e igrejas cujos guias realmente velam pelas vossas almas queremos deixar o texto de Hebreus 13:17 “Obedecei aos vossos guias (plural) e sede submissos para com eles: pois velam por vossas almas como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não vos aproveita a vós outros”.
Aos obreiros recomendamos que examinem o seu ministério e se tem procedido de tal forma que. por sua causa, os membros se espalharam, que tenham a humildade de confessar o seu pecado e procurar reintegrar os que foram dispersos. Pois, conforme lemos em Hebreus 13.17 “nós obreiros, daremos contas a Deus pelas almas dos que nos foram confiados”.Peter Unruh
M.d.C