quarta-feira, 21 de maio de 2014

ESTILO DE VIDA EVANGELISTICO




Para se pensar em o que é um estilo de vida evangelístico, indubitavelmente, a que se pensar primeiro no significado da expressão “estilo” em seguida “estilo de vida” os mais variados estilos de vidas possíveis e existentes para entendermos de fato o que é um estilo de vida evangelístico. Pois bem, vamos então as definições:
Estilo - A palavra estilo, do latim stilu(m), no contexto em questão é um modo de vida; um procedimento, uma atitude, uma maneira de ser.
Também pode ser definido como: Uso, costume, hábito, modo: ex: vestir segundo o estilo da época.
Estilo de vida - É uma expressão moderna que se refere à estratificação da sociedade por meio de aspectos comportamentais, expressos geralmente sob a forma de padrões de consumo, rotinas, hábitos ou uma forma de vida adaptada ao dia-a-dia. Estilo de vida é a forma pela qual uma pessoa ou um grupo de pessoas vivenciam o mundo e, em conseqüência, se comportam e fazem escolhas.
Conceituando as expressões descobrimos, por exemplo, que uma pessoa que diz possuir um estilo de vida atlético é, sem dúvida, alguém que não seja sedentário, que pratica exercícios físicos todos os dias, que não consegue viver sem a prática desportiva.
Alguém que se apresenta como tendo um estilo de vida boêmio é o indivíduo "que leva uma vida desregrada", num estilo de vida caracterizado pela despreocupação com relação a bens materiais, a grandes projetos, às normas. O que leva vida despreocupada; farrista; vadio; estróina.
Outro por exemplo que se apresenta como tendo um estilo de vida empreendedor é aquele detentor de um espírito independente, que inicia uma atividade empresarial para satisfazer as suas ambições de independência. Que centra a sua atenção na dinamização de atividade econômica, criando, comprando ou contribuindo para o crescimento de empresas, em resposta a oportunidades de negócio identificadas.
Do mesmo modo podemos entender que alguém que se apresenta como tendo um estilo de vida evangelístico, seja aquele que faz de sua vida, do seu trabalho, do seu tempo, de suas oportunidades motivos para anunciar que Cristo morreu pelos nossos pecados e ressuscitou, que Ele nos ama e que o pecador precisa arrepender-se dos seus pecados para ser salvo do inferno, começando de nossa rua, cidade e até os confins da terra. Estilo de vida evangelístico, não é e nem pode ser resumido a freqüentar uma igreja uma vez por semana, participar de grupos e ou departamentos, juntas evangelísticas, momentos e eventos. Estilo de vida evangelístico tem que necessariamente ser o nosso respirar conforme At. 1:8; I Co. 15:1-4; At. 3:19; Mat 28:19;Jos 1:8ª; Deut 6:6-9.
Sem fazer da nossa vida, tempo, emprego, profissão, oportunidades, um motivo para testemunharmos, sem falar sobre pecado, arrependimento, morte e ressurreição de Cristo, jamais poderemos dizer que temos um estilo de vida evangelístico, estaremos enganados e podemos estar enganando as pessoas com falsas promessas que Deus não faz em Sua Palavra.
Vislumbro com tristeza e pesar no coração que infelizmente poucos dos que fomos lavados e remidos no sangue do cordeiro temos tido de fato um real “estilo de vida evangelístico”.
Que o nosso Deus tenha misericórdia de nós.

MdC

sábado, 17 de maio de 2014

AMAMOS A DEUS OU AMAMOS OS EVENTOS DO COTIDIANO? João 19:31-37



A morte de Jesus já havia se consumado.
Alguns que ali assistiam a Sua crucificação, com certeza, o reconheceram como o Messias, o Filho de Deus. Outros, em particular os judeus, mais precisamente os sacerdotes, preocupavam-se em guardar cuidadosamente a lei, os rituais, não preocupados em agradar a Deus, mas sim em fortalecer seus egos, querendo se justificar e apresentar-se como zelosos diante dos homens. Agindo assim, não conseguiam enxergar a realidade, a veracidade daquele momento, apesar de conhecerem detalhadamente as Escrituras.
No meu entender, vejo que conheciam as Escrituras apenas como acadêmicos, como teólogos, expressão que traz a sua posição para os nossos dias, mas não tinham a revelação, o conhecimento que nos é concedido por Deus, tão claro por tudo que se cumpriu na vida, morte e ressurreição de Cristo e pela atuação do Espírito Santo em nossas vidas, em nossos corações.
Queriam eles que os corpos fossem logo retirados devido a chegada do sábado e o início da Festa dos Pães Asmos, por isso mais uma vez apelaram para os homens e não a Deus. Com os mesmos argumentos e estratégias que utilizaram para injustamente condenarem a Jesus, rogaram a Pilatos por mais um ato de crueldade, quebrar as pernas dos crucificados. Não fizeram tal pedido, com certeza, para abreviar o tempo de sofrimento deles, mas sim para que não atrapalhassem a agenda daquela hipócrita sociedade, que dizia cumprir a Lei de Moisés, mas não conseguia reconhecer o próprio Deus encarnado.
Será que preocupados com compromissos sociais, eventos, agendas a cumprir, cargos a resguardar, temos nos esquecido de amar. Temos nos esquecido ao que nosso Mestre resumiu toda a lei: “Amar a Deus sobre todas as coisas e a teu próximo como a ti mesmo”?
Pensando em manter seus corpos limpos do sangue dos condenados à cruz, passaram tal responsabilidade a incrédulos. Até mesmo porque naquele tempo como escravos de Roma não possuiam qualquer autoridade.
Muitas vezes, com nosso comportamento cotidiano, induzimos os incrédulos a erros graves, a um distanciamento de Deus. Tornamo-nos pedras de tropeço, quando na verdade a real razão de nossa existência e permanência neste mundo é para glorificar a Deus e pregar as Boas Novas, anunciando a salvação que somente está em Cristo.
Portanto, não olho para a cruz e a vejo como um símbolo, a representação de um mártir. Vejo aquilo que Deus, em sua misericórdia me revela na Sua Palavra e me dá entendimento pela atuação do Espírito Santo em minha vida, qual seja, que Deus em Seu amor infinito e incondicional, deu Seu único filho em remissão pelos meus, pelos nossos pecados, sendo nós, eu e você, ainda pecadores, para que assim pudessemos ter a salvação, a vida eterna.
A Deus, somente, seja toda a glória!

M. d. C

terça-feira, 13 de maio de 2014

Pode o cristão fazer tatuagens ou colocar piercings em seu corpo?

                                                                           
2 Coríntios 5.17  –                                                     Gálatas 2.20 - I Coríntios 10: 23 a 31 - I Corintios 3:16-17

Conhecida como “Body Modification“, 
a prática de fazer modificações no corpo tem atraído a muitos,   principalmente jovens e adolescentes. Um pouco menos radical e bem mais comum entre a galera, está o uso de piercings e tattoos.

ORIGEM
De acordo com estudos feito por antropólogos usar a pele para tatuar imagens e introduzir adornos é um costume que vem de civilizações muito antigas. Achados arqueológicos (alguns com mais de 4 mil anos) comprovam seu uso em várias culturas primitivas, como Egito, Índia, Nepal, Malásia, Tailândia, Maia, Asteca, Nova Zelândia, etc…
A popularização de tais práticas nos grandes centros urbanos advém dos anos 70, com os punks e hippes na Inglaterra e o movimento gay nos EUA. No inicio da década de 70 era comum nos EUA os gays usarem o brinco como indicativo de ser o Ativo ou o Passivo, na relação homossexual como por ex: Caso o brinco estivesse na orelha direita era um indicativo de que era o Ativo na relação homosexual, caso na esquerda indicava ser o passivo, caso nas duas orelha era indicativo que o gay agia como ativo e passivo na relação homossexual. A moda chegou ao Brasil com força total na década de 80, primeiramente entre as “tribos” do underground e culturas alternativas, se disseminando entre artistas e roqueiros, espalhando-se depois entre as mais diversas camadas sociais tornando-se um símbolo pop.
SIGNIFICADOS DIVERSOS
A origem dos piercings e tatuagens está ligada a costumes de muitas civilizações antigas, e possuem vários significados de acordo com cada época e cultura.
No Egito, piercings no umbigo eram identificadores de realeza e beleza. Uma forma de cultuar o corpo e a sensualidade.
Os Maias usavam tatuagens e piercings por motivos religiosos, estéticos e também para inibir os inimigos.
No oriente (China, Japão), a tatuagem era uma espécie de homenagem a uma determinada divindade.
No Império Romano, os escravos eram tatuados como sinal de senhorio. Entre os hebreus perfurar a orelha simbolizava um pacto de escravidão (Ex 21.6).
Em várias culturas antigas, a tatuagem era feita por feiticeiros, como parte de rituais de passagem ou de cultos pagãos, crendo que o sangue que saía das feridas levava consigo os espíritos malignos.
Na Europa do séc. XVII, a tatuagem passou a ser usada pelos marujos como um talismã, distinguindo-os dos demais.
No Holocausto, nazistas, tatuavam os prisioneiros judeus para ofenderem sua fé e dignidade.
Em algumas regiões da Europa e também nas Américas, era comum as prostitutas levarem uma marca de seus cafetões, como um atestado de propriedade.
Os membros da máfia japonesa Yakuza, tatuavam grande parte do corpo como prova de coragem e de fidelidade à gangue.
Nas últimas décadas popularizou-se o uso de tatuagens por presidiários, que tatuam o corpo com marcas que revelam sua personalidade, exibem o delito que cometeu, diferenciam a facção à qual pertencem ou ainda servem como uma espécie de código, com alguma mensagem oculta.
Tatuagens e Piercings são frequentemente relacionados à atitude de agressividade e rebeldia, com uma conotação de rompimento com os pais, o núcleo familiar e a sociedade vigente. Uma maneira de externar descontentamento e o desejo de uma vida alternativa, marginal, contrária à ordem estabelecida. Inclusive alguns setores profissionais simplesmente não contratam funcionários que tenham qualquer tipo de modificação em seu corpo, alegando que alguns adereços transgridem a visão de seriedade que a empresa ou instituição deseja transmitir.
A classe médica também tem suas restrições. Inúmeros estudos e pesquisas têm apontado os riscos de tais práticas que, mesmo seguindo todas as prescrições de higiene e realizadas por profissionais devidamente habilitados, podem acarretar infecções das mais severas, abscessos, alergias, quelóides e até hemorragias.
1. O que a Bíblia diz sobre Tatuagem?
O único texto que fala a respeito de tatuagem na Bíblia encontra-se em Levítico 19:28: “Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o SENHOR.” (Edição Almeida Revista e Corrigida).
28 “Não fareis incisões na vossa carne por um morto, nem fareis figura alguma no vosso corpo. Eu sou o Senhor”. Edição ave Maria.
Este texto faz parte de um conjunto de leis dadas por Deus ao povo de Israel. O contexto desse texto é o mesmo de outros mandamentos tais como a proibição de tocar em algum animal morto (Lv 5:2), de comer carne de porco (Dt 14:8) ou de se sentar na mesma cadeira onde antes se assentara uma mulher que estava “menstruada” (Lv 15:20). Tais práticas são inocentes em si mesmas. Elas foram consideradas erradas no antigo Israel por causa de sua associação com práticas pagãs.
Agora quais leis expressam o caráter e a santidade de Cristo? Quais podem ser identificadas como fruto produzido pelo Espírito Santo na vida de um indivíduo?
Podemos encontrar a resposta verificando quais delas se repetem em outros textos das Escrituras e do Novo Testamento. Com esta regra simples e básica de hermenêutica aplicada às  leis citadas acima, não é difícil concluir que:
a) mesmo desfrutando da Graça de Deus e tendo sido libertos da escravidão da Lei, espera-se que aquele que foi justificado por Cristo não furte mais, não busque vingança e honre os pais e também os anciãos;
b) por outro lado, não há em nenhum outro lugar da Bíblia, além da Lei Mosaica, algo que indique ser pecado  o ato de “fazer marcas no corpo”.
É verdade porém, que existem várias citações bíblicas que condenam quaisquer rituais em favor dos mortos. Não encontramos na Bíblia  condenação ao ato puro e simples de fazer marcas no corpo,
MAS a Bíblia, a Palavra de Deus é explicitamente contra fazer QUALQUER COISA, sejam elas o que for (Tatuagens, pircings, brincos, fumar, beber, dançar, jogar, malhar. Ouvir músicas, etc) se as mesmas tiverem qualquer tipo de relação com:
Homenagem a mortos, Hedonismo, idolatria etc..
O hedonismo (do grego hedonê, “prazer”, “vontade”) é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana. Surgiu na Grécia, e importantes representantes foram Aristipo de Cirene e Epicuro.
O significado do termo em linguagem comum, surgiu no iluminismo e designa uma atitude de vida voltada para a busca egoísta de prazeres momentâneos. Com esse sentido, “hedonismo” é usado para designar o culto ao corpo, à beleza, à personalidade etc.
2. O que a Bíblia diz sobre Piercing, brincos e ou arrecadas (alargadores)?
Encontramos na Palavra de Deus alguns textos que fazem referência a isso. Gênesis 35:4 e Êxodo 32:2-3 descrevem homens e mulheres que usavam brincos nas orelhas como um tipo de adorno. Em Ezequiel 16:12 o brinco feminino aparece como uma jóia presenteada pelo próprio Deus. Tal adereço aparece também em outros textos, e em nenhum deles é tido como algo que o Senhor não aprova.
O texto usado como base para condenar o uso de brincos (para os homens) e piercings em geral, encontra-se em Êxodo 21:1-6: “Então seu SENHOR o levará aos juízes, e o fará chegar à porta, ou ao umbral da porta, e seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre” (Ex 21:6).
Aqui lemos que a prática de perfurar a orelha entre os judeus era símbolo de uma aliança de escravidão voluntária. Todas as pessoas que vissem um homem com orelha furada saberiam que ele escolheu, de livre e espontânea vontade, ser escravo de alguém. Note que não é uma referência ao uso de brincos, mas sim ao ato de furar a orelha.
Tal costume também fazia parte do conjunto de Leis dado ao povo de Israel, e não encontramos nenhuma recomendação ou proibição a esta prática nos Livros Proféticos ou no Novo Testamento, concluindo ser, portanto, algo específico para aquele povo e para aquela época.
Sendo assim, se alguém está convencido de que brincos, piercings e tatuagens eram uma questão moral para o povo de Israel, então tal pessoa deve se abster delas. A Bíblia não declara que existia falhas morais envolvidas no uso de um piercing ou uma tatuagem.
ENTÃO É PECADO OU NÃO USAR TATUAGENS OU PIRCINGS?
O texto de 1 Coríntios 6:12 alerta: “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. Nem tudo é conveniente para o cristão, mesmo não sendo pecado. Há que se usar o bom senso em cada situação.
O jovem cristão que pensa em praticar algo ou se utilizar de algum tipo de adorno que transforme permanentemente – ou não – o seu corpo, precisa antes ponderar séria e demoradamente sobre algumas questões:
1. Por que quero fazer isso no meu corpo?  (LER) “…quer vocês comam, bebam, ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para glória de Deus.” (I Co 10:31)
2. Isto prejudicará outras pessoas? (LER) “…façamos o bom propósito de não colocar pedra de tropeço ou obstáculo no caminho do irmão.” Rm 14:13
2.1- Visa o Bem estar de nossos semelhantes?  –(LER)  “Não vos torneis causa de tropeço, nem para Judeus, nem para gentios, nem tão pouco, para a igreja de Deus”.
Aqui Paulo divide a humanidade em três classes de pessoas:
> Judeus – Evidentemente a nação de Israel
> Gentios – São todos os não judeus ainda não convertidos a Cristo
> Igreja de Deus – Todos os convertidos a Cristo, sejam eles judeus ou gentios.
A advertência aqui é que não usemos nossos direitos que são legítimos, de modo que sejamos causa de tropeço para outros.
3. Esta decisão viola de alguma maneira a autoridade dos meus pais, dos meus líderes espirituais ou governo? (LER) “Aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu” (Rm 13.2)
4. Vai causar algum tipo de mal ao meu corpo? (LER)  “O homem bom cuida bem de si mesmo, mas o cruel prejudica o seu corpo.” (Pv 11:27)
5. Vai deformar de alguma forma a minha dignidade humana? (LER) “Vivam de maneira digna da vocação que receberam.” Ef 4:1
6. Apresenta alguma aparência do mal?  (LER) “Fujam da aparência do mal.” (I Ts 5:22)
7. A natureza do que pretendo fazer é para satisfazer desejos carnais ou é para satisfação espiritual?  (LER) “Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus” (Cl 3.17)
8. Trará edificação ou a glória de Deus? (LER) “Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo.” (1 Co 6.20)
9. Posso testemunhar da minha fé enquanto faço isso? (LER)  “Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês.” (1 Pe 3.15)
10. Minha consciência terá paz se eu fizer assim? (LER) “Combata o bom combate, mantendo a fé e a boa consciência…” (I Tm 1:18-19)
* Uma resposta honesta a cada uma dessas perguntas é o que deverá definir sua escolha. São questões pessoais e diretamente ligadas à consciência, personalidade,  e principalmente ao seu caráter de cristão.
Como agir diante de situações como essas relatadas? É só, com a direção do Espírito Santo em nossas vidas, analisarmos a palavra de Deus como se apresenta abaixo.
É lícito? Ou seja tem amparo na lei de seu pais?
É conveniente? Ou seja é apropriado ou prudente a um crente fazê-lo?
É Edificante? Ou seja Produz alguma edificação ou crescimento a você e aos que lhe cercam?
I Coríntios 10:23
         LÍCITO        CONVÉM        EDIFICA
Legal, Que tem amparo na leiQue é conveniente ou que é apropriado,  ou prudenteEdificante, que produz edificação ou crescimento espiritual.
 Missionários do Cerrado


   

segunda-feira, 5 de maio de 2014

UMA VEZ SALVO, PARA SEMPRE SALVO?

   Uma vez que a pessoa é salva, está salva para sempre? Quando as pessoas conhecem a Cristo como seu Salvador, são trazidas a um relacionamento com Deus que garante que sua salvação seja eternamente assegurada. Inúmeras passagens da Escritura declaram tal fato. (a) Romanos 8:30 diz: “E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.” Este verso nos diz que a partir do momento que Deus nos escolhe, é como se fôssemos glorificados na Sua presença no céu. Não há nada que possa impedir um crente de um dia ser glorificado porque Deus já assim determinou no céu. Uma vez justificado, a salvação é garantida – a pessoa está garantida, como se ela já estivesse glorificada no céu.

(b) Paulo faz duas perguntas cruciais em Romanos 8:33-34: “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.” Quem tentará acusar o escolhido de Deus? Ninguém, porque Cristo é nosso defensor. Quem nos condenará? Ninguém, porque Cristo, O que morreu por nós, é O que condena. Temos como Salvador aquele que é defensor e juiz.

(c) Os crentes nasceram de novo (foram regenerados) no momento em que creram (João 3:3; Tito 3:5). Para que um cristão perdesse a salvação, teria que ser não-regenerado. A Bíblia não nos dá evidências de que o novo nascimento possa ser revertido. (d) O Espírito Santo habita em todos os crentes (João 14:17; Romanos 8:9) e batiza todos os crentes no Corpo de Cristo (I Coríntios 12:13). Para que um crente perdesse a salvação, teria que ser “não habitado” e desconectado do Corpo de Cristo.

(e) João 3:15 afirma que todo aquele que crer em Jesus Cristo “terá a vida eterna”. Se você crê em Cristo hoje e tem vida eterna, mas a perder amanhã, então esta jamais foi “eterna”. Então, nesse caso, se você perdesse a salvação, as promessas de vida eterna na Bíblia seriam falsas. (f) Como prova definitiva, creio que a Escritura explica melhor por si só: “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:38-39). Lembre-se que o mesmo Deus que salvou você é o mesmo Deus que o manterá salvo. Uma vez salvos, sempre salvos. Nossa salvação, definitivamente, está garantida para sempre.
Fonte: Gotquestions
MdC

sábado, 3 de maio de 2014

CONSUMADO ESTÁ!

              João 19:28-30

Voz de amor e de vitória que da cruz central soou;
Voz de quem manteve a glória de seu Pai e nos salvou: 
Consumado está! Consumado está! Foi Jesus que assim clamou.
Rei da vida, à morte dado, mas que a morte ali provou;
Ele foi desamparado, mas ao débil amparou.
Consumado está! Consumado está! Seu espírito entregou.
Já o inferno está vencido; perde a morte o seu terror.
Para o homem redimido que confia em seu Senhor.
Consumado está! Consumado está! O Propósito de amor. 
A.J.M (1830 -1911)


No texto narrado pelo  Evangelista João, vemos o relato da morte de Jesus Cristo de forma bem objetiva e sucinta, o que a diferencia em muito do mesmo episódio relatado nos outros três evangelhos.
Mas olhemos para este escrito de forma mais interpretativa e vislumbremos o que o Espírito Santo está nos revelando por meio de João, o discípulo amado.
A primeira expressão que chama minha atenção é “consumado”, que na versão bíblica ARA, aparece por 2 vezes.
Quando buscamos o significado de consumado encontramos que se refere a algo encerrado, terminado, perfeito.
Jesus na Cruz olhou para aquele momento e viu tudo consumado, isto é, toda a vontade do Pai se cumprira e se cumpria conforme anunciado no Velho Testamento, (V.T.). E nos reportando ao V.T., vemos que 28 profecias referentes ao Messias são cumpridas neste contexto do Novo Testamento, (N.T.). Tais profecias são encontradas nos livros de Gênesis, Salmos, Isaías, Daniel e Zacarias.
Jesus, com certeza, conhecia todas as profecias e sabia que todas se realizariam, como de fato se realizaram. Assim nos mostra ser o Filho do Deus Vivo, o único e verdadeiro Deus, que tem controle sobre tudo e todos.
A segunda declaração de Jesus a chamar minha atenção é “Tenho Sede”.
Essa atitude parece-nos irrelevante, mas nos mostra que Ele era o Deus encarnado. Ele abriu mão de toda a Sua glória junto ao Pai, vindo a este mundo vivendo em um corpo humano como cada um de nós. Aqui confirmamos uma afirmação que talvez tenhamos ouvido em várias pregações: Jesus era 100% Deus e 100% homem.
Jesus em seu ministério terreno sentiu fome , sede, sono, cansaço, alegria, tristeza, necessidades fisiológicas, situações inerentes ao corpo de qualquer ser humano, mas mesmo nesta condição humana, Jesus não pecou.
Isto deixa-me extasiado ao ver um amor tão grande, que não pode ser medido, nem mesmo compreendido por nossa limitada mente humana. Qual de nós seria capaz de abrir mão de privilégios para o bem do outro? Quantos de nós abriria mão de sua própria vida dando-a em resgate do outro? Na maioria das vezes, temos dificuldade em tão somente ajudar o próximo.
Jesus mostra um amor infinito, incondicional, incomparável a qualquer outro ato da história da humanidade.
Ao dizer que sentia sede o Mestre mostrou que Seu sofrimento foi verdadeiro, foi real, foi humano, apesar de ser insuportável para qualquer um de nós, por isso Ele o suportou. Jesus sofreu sem ter cometido qualquer crime ou pecado. Sofreu por cada um de nós, por toda a humanidade, pagou o preço por todos os nossos pecados.
Ao sentir e dizer que tinha sede, Jesus recebeu vinagre e aceitou sem qualquer questionamento. O vinagre é um vinho amargo, que com certeza, não sacia a sede de ninguém. Mas Ele aceitou, pois via tudo consumado, perfeito conforme a vontade do Pai.
É tremenda a Sua submissão a Deus Pai. É tremenda a Sua humilhação por nós. É tremenda, mais uma vez declaro, a manifestação do Seu amor por nós pecadores.
Jesus então após beber o vinagre declarou: "Está consumado!". Tudo havia ocorrido e terminado conforme a vontade de Deus. Tudo estava perfeito, debaixo de Seu senhorio, sob Seu total controle.
Então Jesus inclinando a cabeça, rende o Seu espírito. Em outras traduções vemos o verbo entregar.
Mais uma vez buscando o significado da palavra, encontramos em "render",  uma gama impressionante de sinônimos e expressões que nós levam a refletir profundamente sobre esse momento da morte do Messias.
Veja,os os significados: render vem do latim reddēre, que é restituir.
Como sinônimos temos: sujeitar, dominar, dedicar, prestrar, comover, enternecer, produzir, dar de lucro, substituir, causar, provocar, dar, ofertar, debilitar, alquebrar, ser produtivo, rachar, estalar, fender-se, dar por vencido, sujeitar-se, prostrar-se, morrer.
Assim reflitamos:
Todos os atos ou ações descritas nos verbos e expressões acima citadas, se concretizaram na morte de Cristo.
Jesus, como Filho de Deus, como o Criador, tinha total controle sobre toda aquela situação, em particular sobre Sua vida. Ninguém matou a Cristo, ninguém tirou-lhe a vida, mas Ele a entregou, por amor a nós.
Sim, Jesus mesmo dominando a tudo e a todos sujeitou-se à vontade do Pai, dedicando Sua vida, prostrou-se como oferta pacífica, nos substituiu na cruz, produziu e causou mudanças em todo o universo dando-nos o maior lucro que possamos ter, qual seja, a vida eterna.
Em sua morte, o céu escureceu, houve terremoto, rochas estalaram e se fenderam, sepulcros se abriram e mortos ressuscitaram. O véu do templo se rasgou, nos abrindo livre acesso a Deus, confirmando como Jesus havia declarado Ele ser o caminho, a verdade e a vida para chegarmos a Deus.
A morte de Cristo é algo que realmente mexe com o meu coração, dando-me consciência de minha condição de pecador e da necessidade da total dependência de Deus.
Jesus morreu na cruz, mas ressuscitou e vivo está. Ele venceu a morte por mim e por você e nos deu a vida eterna. Em Cristo sinto-me uma nova criatura, já desfrutando de uma paz que nada nem ninguém pode me dar. O Seu amor por mim, por nós, e a certeza da salvação me anima a prosseguir em Seu caminho que é a vida eterna.

A DEUS SOMENTE SEJA TODA A GLÓRIA!

M d C