quinta-feira, 16 de abril de 2015

Pregadores e pregações Parte IX

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O ASSUNTO E O TÍTULO DO SERMÃO

INTRODUÇÃO
Tudo neste mundo tem uma introdução: entrada, pórtico em casa, peça musical, o prefácio de um livro etc.
Objetivos da Introdução
1. Prepara o ouvinte para receber a mensagem. Os ouvintes estão frios e despreparados. Despertar a atenção do ouvinte para o assunto.
2. Prepara o ouvinte para entender o assunto e o propósito do ser­mão. "A introdução introduz" o assunto do sermão*
Orientação pratica -
1* Ao iniciar, não peça desculpas, senão excepcionalmente *
2. Não procure ser engraçado.
3. Não "rasgue seda” agradecimentos e salamaleques à parte*
4. Não comece com tom muito forte,
5. Não comece sempre da mesma forma. Gaste tempo no preparo de uma boa introdução* Seja caprichoso** Fuja das frases feitas. Evite es­tudar para o sermão já no templo.
6. Seja breve ao referir-se ”ao prazer de estar aqui”.
7. Evite introduções "tamanho único” (serve para qualquer sermão),
8. Cuide bem das primeiras frases. Ou se ganha ou se perde a atenção aqui.
9. Concluída sua introdução, mencione claramente o tema e o propósito do sermão,
 AS DIVISÕES DO SERMÃO
1. Ás vantagens das Divisões;
a)              A divisão do tema assegura a unidade do sermão. As idéias são colocadas em ordem, Um bom tema pode ter varias ideias.
b)              Assegura a clareza da discussão.
Compreende-se melhor uma ideia que pode ser analisada por partes. Auxilia o próprio pregador,
c)              Auxilia na progressão do assunto, Permite-se ir do argumento inicial ao clímax.
d)              Mantém o interesse dos ouvintes e auxilia na memorização, Perguntas como exemplo? Que, quem, como, quando, onde, por que?

“Nossas ordens de marcha” Ex 14*15
I- For que devemos marchar adiante?
II- Como devemos proceder na nossa marcha?
III- 0 que nos espera em nossa marcha?
ILUSTRAÇÕES
Ilustrar é lançar luz sobre um assunto ou ideia. Ás ilustrações; são imagens mentais que fortalecem a verdade apresentada. Deve ser como janelas nas casas: lançar luz sobre idéias não muito claras. Os grandes pregadores sempre foram bons no uso de ilustrações.
I - Necessidade das ilustrações –
a) É um meio pedagógico eficiente. Os meios audiovisuais usam data show, quadros etc. Nós muitas vezes usamos palavras.
b) Auxiliam a memória. O ouvinte lembra mais das ilustrações do que das argumentações. Certo pregador pediu que seus ouvintes es­crevessem do que se lembravam do sermão que ouvira. Um ou dois apenas se lembrara. O restante lembrou-se da historia final.
c) Foi o método usado por Jesus para ensinar. A projeção da parábola do filho pródigo.
d) Ajudam a convencer
e) Despertam reação emotiva. Há historias que comovem. Mas devemos EVITAR A “APELAÇÃO”.
CONCLUSÃO DO SERMÃO
A conclusão é de grande importância, porque é ela quem salva o sermão. É onde se chega a uma decisão. Muitas vezes o auditório o sermão se esfumaçar no fim.
1.     Cuidados a Tomar
a)           Prepare-a - Não negligencie. Esboço visto! Se a conclusão for o que pintar na mente na hora, Desastre a vista. O que pode se esperar do pregador preguiçoso?
b)          Não seja banal. Evite a pobreza mental e fuja do medo de levar os ouvintes a uma decisão. Ex: Que possamos ser crentes melhores e não ”Deus vai abençoar você para que seja um crente melhor”.
c)          Não engane os ouvintes. nem seja mentiroso dizendo: E Concluindo, ou ”para concluir” e continua falando mais meia hora. "CONCLUA"
d)          Evite a conclusão do afogado ”batendo no ar” para todos os lados.
e)          Tempo: Não mais de 10% do tempo do sermão.
f)           Não acrescente material novo.
g)          Não peça desculpas. É ruim no início, pior no fim.
h)           Não conte piadas. É o momento mais sério do sermão.
i)            Cuidado com gestos que distraem: Como olhar o relógio, fechar a Bíblia, recolher o esboço, falar enquanto folheia o hinário buscando o hino a ser cantado, etc.
j)           Varie as conclusões: Evite a monotonia.
A continuar...
MdC


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