terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Meditações no Livro de Malaquias

MEDITAÇÕES NO LIVRO DE MALAQUIAS

O livro de Malaquias tem como tema central a religião sem amor e sua mensagem principal é o fato de Deus repreender o descuido dos sacerdotes, e a irreverência e ingratidão do povo. Deus avisa por meio do profeta Malaquias que vai haver juízo sobre os que não vivem uma vida piedosa e que haverá salvação para os fiéis.
No capítulo 1.1-5 Deus por meio do profeta trata do amor de Deus para com Israel, descendentes de Jacó, em contraste com a rejeição dos edonitas (de Esaú).
No capítulo 1. 6 a 2-9 Ele trata sobre o relaxo e irreverência dos sacerdotes e infiéis, ao aceitar e oferecer sacrifícios defeituosos do povo, e não passarem instruções corretas, ao povo sobre a lei de Deus.
No capítulo 2.10-16 A abordagem é sobre o fato de os judeus se divorciarem de suas esposas e casarem com idólatras.
Já no capítulo 2.17-3.5 A profecia é sobre a vinda de João batista ("Meu mensageiro") e o Senhor.
No capítulo 3. 6-15 Temos o profeta alertando o povo que roubava a Deus e desprezava o Seu serviço.
No final do livro, já no capítulo 3.16- 4.6 Deus avisa por meio do profeta que os fiéis serão honrados, os perversos destruídos; a vinda de Elias e o Senhor.
Nada se sabe sobre o profeta, senão que ele era do tempo de Esdras e Neemias, uns 430 anos antes de Cristo e que o seu nome quer dizer "Mensageiro de Jeová". O templo foi reedificado e a nação restabelecida, porém o povo degenerou espiritual e moralmente, embora mantendo a forma da religião judaica. Deus protesta o Seu amor, mas o povo responde com insultos e queixas; a frase "Vós dizeis" ocorre 12 vezes neste pequeno livro.
Podemos concluir por meio da leitura e acurado estudo dessa profecia que Deus nos ensina, através dessa profecia, que o serviço do cristão deve ser feito com esmero, com amor, dedicação e alegria, não como obrigação penosa e inútil. Não sejamos relaxados no ministério (Romanos 12.7-8). Os encontros da igreja devem ser para edificação mútua (cap. 3.16), e a verdadeira igreja do Senhor não devem se unir em jugo desigual com os descrentes (cap. 2.11 e 2ª. Coríntios 6.14-16).
Aprendemos também na profecia que Deus odeia o adultério e o divórcio (cap. 2.14-16; Mateus 5.32 e 19.3-9; Lucas 15.18; 1ª Coríntios 7.10-11).
Deus tem por nós um amor incondicional, mas é justo em suas ações, e sendo assim os que O rejeitam, também serão rejeitados. Deus por intermédio de Malaquias se refere a sacrifícios impuros e podemos contextualizar com o que Paulo fala sobre o culto racional em Romanos 12:1-2, ( sacrifício vivo, santo e agradável).
Portanto devemos nos perguntar: Temos colocado Deus realmente no centro de nossa vida? Quais são verdadeiramente as nossas primícias para Deus? Devemos clamar por misericórdia, pedir que Deus modifique nosso coração através do seu Santo Espirito, pra que sejamos mordomos fieis, um verdadeiro adorador em Espirito e em verdade.
Deus mostra de forma clara, paciente e justa toda a nossa posição de não colocá-lO nos centros de nossas vidas. Mostra como nos esquecemos dos Seus preceitos, vivendo da forma que achamos mais correta. Mas quando as adversidades nos sobrevém, quando a coisa aperta, questionamos a Deus, corremos para Ele, exigindo bênçãos, agindo com autojustificação. Mesmo diante de uma posição como esta, Deus em toda a Sua graça e misericórdia, é capaz de nos abençoar e nos perdoar, se verdadeiramente nos arrependermos. Existe um limite, que será visto no futuro, quando Cristo retornar e tudo será consumado.
No passado Deus falava através dos profetas, mas hoje temos a presença do próprio Jesus e tudo que está revelado na Bíblia. Por isso devemos incansavelmente ler e meditar na Palavra do Senhor.
A Deus somente seja toda a glória.
MdC

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