domingo, 7 de fevereiro de 2016

O que nos motiva a sermos o cristão que Deus espera que sejamos?

1ª João 3:1-6


1.Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo.  2.Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.  3.E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro.  4.Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei.  5.Sabeis também que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado.  6.Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu. 
INTRODUÇÃO:
O que te motiva a ser quem você é? O profissional que você é?
Certamente encontraríamos “N” respostas para essas perguntas, como por exemplo: O Salário que
recebo é que motiva a ser o profissional que sou, o amor que tenho pela profissão, o desejo de ajudar os outros ou tenho uma família que depende de meu profissionalismo etc.
Todas essas motivações são válidas e interessantes na vida secular de qualquer um de nós; MAS O que te motiva a ser o Cristão que você é? O Cristão que Deus espera que seja? Por que você se dedica a glorificar, adorar o nome de Jesus? Por que você investe tempo, energia no testemunho do que Cristo fez? O que te motiva a crescer na  vida cristã? Você já parou pra pensar nisso?
O apóstolo nos ajuda a responder a esses questionamentos.
Verso 1: (Ler o verso)
I - O GRANDE AMOR DE DEUS – “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai...” João começa sua fala usando a expressão no grego “Vejam!”. Essa expressão não significa apenas “olhem!”
Significa: Contemplem, avaliem, tentem visualizar, percebam a extensão do amor que Deus nos tem concedido.
A idéia de nascer de Deus enche o apóstolo de admiração e isso o motiva a exortar seus leitores a
atentarem para esse amor que nos inclui na família de Deus.            
A contemplação do amor de Deus para conosco deve nos motivar a crescer na vida cristã.
II - A NOSSA FILIAÇÃO - “...ao ponto de sermos chamados filhos de Deus...”
Que Maravilha poder ser chamado “filho de Deus”!
Um direito outorgado pela fé a todos quantos  recebem Jesus Cristo como Senhor e Salvador (Jo 1:12).
O mundo não nos conhece como filhos de Deus, as pessoas do mundo não nos entendem e estranham nosso comportamento.
Foi exatamente assim com o Senhor Jesus. Veja: (João 1:10-11) “...O mundo foi feito por intermédio dEle, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não O receberam.”
Uma vez que possuímos “as marcas” do Senhor Jesus, não podemos esperar que o mundo nos compreenda, MAS sermos chamados “filhos de Deus” é motivação suficiente para sermos o cristão que precisamos ser.
Verso 2: (Ler o versículo)
Compreendidos ou não, rejeitados ou não “agora
somos filhos de Deus”. E isto faz toda diferença.
Essas verdades devem nos motivar a crescer na vida cristã.
Não precisamos do reconhecimento do mundo para sermos filhos de Deus e João ainda acrescenta: “Quando Ele se manifestar seremos semelhantes a Ele; porque haveremos de vê-lo como Ele é.”
Isso não quer dizer que seremos fisicamente semelhantes a Jesus no céu. O Senhor terá sua própria aparência. Ele levará em seu corpo as marcas do calvário por toda eternidade. Aqui nessa vida o processo de nos tornarmos semelhantes a Cristo está em andamento à medida que o contemplamos pela fé na palavra de Deus. Na glória o processo se completará ao vermos como Ele é.
III - UMA CORRETA COMPREENSÃO DE NOSSO CHAMADO –
Verso 3  “E a si mesmo se purifica todo o que nEle tem esta esperança, assim como ele é puro”. A esperança do verdadeiro cristão é colocada sobre
Cristo, e não apenas sobre, mas inteiramente nEle. Todo aquele que tem esperança de um dia ver Cristo e ser como Ele é, a si mesmo se purifica. A
volta iminente de Jesus Cristo exerce uma influência purificadora sobre a vida do verdadeiro filho.
Observe a expressão: “... se purifica...” Percebam que o verbo está no presente e indica um purificar constante e não casual. Ou seja: Como Ele é puro.
Em termos de pureza, o que para nós é um processo, para o Sr. Jesus é um fato.
Quando temos uma correta compreensão de nosso chamado e de nossa esperança, somos levados a sermos de fato o crente que Deus espera que sejamos.
IV - UM CORRETO ENTENDIMENTO ACERCA DO PECADO (Versos 4-6)
Verso 4 – “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei”.  Aqui temos o oposto de purificar-se.
A expressão [pratica(r)] pode ser literalmente traduzido como “viver habitualmente”. Isto define
um comportamento contínuo. O Pecado já estava presente no tempo entre Adão e Moisés, antes de Deus ter dado suas leis por intermédio de Moisés.
O pecado em essência é colocar a nossa vontade acima da vontade de Deus e de suas leis. É possível pecar, mesmo quando não há lei.
Verso 5 – “Sabeis também que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado”.
Tanto no V.T {Isaias 53} quanto no N.T {2ª Co 5:21} {2ª Pd 2:24} Deus nos ensina que ELE “tira os nossos pecados”, como um fato definitivo. ELE tira os pecados de uma vez por todas.
O crente não pode continuar pecando. Se assim ele vive, ele nega completamente, o propósito para o qual Jesus Cristo veio ao mundo.
Verso 6 – “Todo aquele que permanece nEle não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu”. 
Temos nesse versículo um contraste entre o verdadeiro e o falso, entre o crente e o professo, entre o nascido de novo e aquele que ainda não nasceu de novo.
João usa as expressões “permanece” e “não vive
pecando” para indicar o contraste.
Com essas palavras do apóstolo é possível afirmar que:                                
- Um Cristão verdadeiro não vive pecando, não peca habitualmente, não faz do pecado um estilo de vida.
Essa afirmação de João levanta uma pergunta  como: Quando o pecado se torna habitual? Com que freqüência é preciso praticá-lo para tornar-se um estilo de vida?
É interessante que João não responde a essa pergunta, mas adverte a cada membro da família de Deus a permanecer atento e deixa o ônus da prova com cada um individualmente. Ou seja: Se digo que sou crente, mas Vivo pecando é uma prova de que nunca vi nem conheci a Jesus. Se digo que sou crente e permaneço firme em Jesus Cristo e sua palavra é uma prova de que de fato nasci de Deus.
“Ninguém perde o que nunca  teve”
CONCLUSÃO:
Nós como crentes no Sr. Jesus precisamos saber que para se ter uma vida de pureza, a motivação deve partir da contemplação do amor de Deus
para conosco.
Em sabendo disso, precisamos desenvolver um espírito de gratidão, pelo fato de termos sido
feitos “Filhos de Deus” e assim buscarmos uma vida de purificação por meio da obra de cristo, tendo um correto entendimento acerca de nossa filiação e acerca do pecado, esperando sempre a volta de Jesus.
Nossa real motivação para sermos o cristão que Deus espera que sejamos deve estar em:
Ø O Grande Amor de Deus revelado a nós,
Ø Nossa filiação,
Ø Uma correta compreensão acerca de nosso chamado, e
Ø Um correto entendimento acerca do pecado.
MdC
 








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