segunda-feira, 31 de março de 2014

LIBERDADE VERDADEIRA

  "e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."João 8:32

No capítulo 8, do Evangelho de João, vemos o contexto de que após a Festa dos Tabernáculos, Jesus havia se retirado para o monte para orar e na madrugada retornara ao templo. Ali, naquele local de tremendo significado espiritual no Velho Testamento e entre o povo judeu, Jesus defende a sua autoridade e apresenta sua missão frente os fariseus e saduceus, que a todo o tempo o confrontavam, tendo como principal objetivo matá-lo. Após declarar-se como a Luz do mundo, Filho do Homem, Eu Sou, enviado por Deus Pai, o texto nos relata, mais precisamente no versículo 30, que muitos creram n'Ele. Jesus então lhes que declara que, se permanecessem em sua palavra verdadeiramente seriam seus discípulos, e, portanto conheceriam a verdade e a verdade lhes proporcionaria a liberdade. Tais palavras de Cristo criaram uma indignação naquele povo e um embate maior se iniciou, culminando com aqueles que ali estavam tentando apedrejá-lo, mas Ele se ocultou e saiu do templo.
Trazendo esse trecho das Sagradas Letras para nossos dias, vemos que a reação do ser humano pós-moderno, não é muito diferente da do povo judeu.
Muitas vezes quando apresentamos a alguém, Cristo como sendo a verdade, revelada de forma clara nas Escrituras, somos questionados: “como uma pessoa pode ser a verdade?”; “como um livro escrito por homens pode conter toda a verdade?”; “liberdade? Eu sou livre, vivo em uma democracia! Vou aonde quero, com quem quero e faço o que tenho vontade!”.
Se falarmos a um presidiário ou a um grave enfermo, talvez ouçamos: “sairei agora da prisão”; “ficarei curado da minha doença?”
Como, nós, seres humanos, somos limitados! Assim como ali no templo, aqueles que ouviam a Jesus não conseguiram compreender, muitos de nós, presos à carne e às coisas desse mundo, não vislumbramos o Salvador.
Quando reflito pontualmente no versículo 32, algumas ideias e vivências veem à minha mente.
Conhecer a verdade, em primeira instância, foi quando da minha conversão pude compreender que havia, ou melhor, há algo muito maior. Pude ver que estava preso como que em pequeno mundo aonde a meu ver era imenso e quase completo, mas que na realidade era como um pequeno claustro que exigia de mim um comportamento pré-determinado pela sociedade, sendo a verdadeira liberdade apenas uma ilusão, mascarada pela aceitação social e a satisfação do meu ego.
Em Cristo pude me perceber como realmente sou, criatura, sustentada pela graça e misericórdia do meu Criador, que a cada dia demonstra Seu amor por mim, em todo e qualquer situação de minha vida. Em Cristo, tenho a liberdade de segui-lO para um caminho eterno, não limitado e este mundo, tendo a certeza da vida eterna ao Seu lado. Como estou em seu caminho, estou n’Ele, pois Ele mesmo declarou ser o caminho, a verdade e a vida. Tenho agora uma paz que nada neste mundo pode me proporcionar, pois deste mundo nada espero, apenas a oportunidade de falar às outras pessoas sobre quem é Jesus e o que Ele preparou para cada um de nós.
Por tudo isso posso dizer: “Eu conheci a verdade e a verdade me libertou!”
A Deus, somente, seja toda a glória! 
M do C

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